O caso ganhou repercussão na cidade depois que a irmã da vítima expôs o caso na internet. Delegado que presidiu o inquérito realizou entrevista coletiva nesta quarta (25).
“O Ministério Público se manifestou favorável ao nosso pleito, ou seja, assim como nós, Polícia Civil, o Ministério Público também viu o risco concreto, por isso deveria ser decretada a prisão deste investigado para evitar que ele viesse novamente a praticar o mesmo fato contra a vítima, seus outros filhos ou contra outras crianças da sociedade”, disse o delegado.
O delegado Madson Castro disse ainda que recebeu a decisão da Poder Judiciário nesta quarta (25), indeferindo a prisão do investigado. De acordo com a decisão, a justiça não reconheceu o risco de o suspeito voltar a cometer o crime, pelo fato que as crianças menores estarem sob os cuidados da mãe.
“A gente não comenta a decisão judicial, mas é importante esclarecer para sociedade santarena que nós da Polícia Civil, desde o primeiro momento acolhemos a vítima. Ela foi acolhida por uma equipe especializada de duas mulheres psicólogas e assistentes sociais. Ela não teve contato com homens. Nós a partir de então tomamos as medidas cabíveis, representamos pela prisão preventiva do investigado no tempo do prazo, o ministério público se mostrou favorável, porém a judiciário entendeu que não era o caso de decretar a prisão preventiva deste investigado”, continuou.
Ainda de acordo com o delegado que investigou o caso, a denúncia foi formalizada pela mãe no dia 20 de outubro e no dia 17 de novembro – antes do prazo – o inquérito foi concluído e remetido à justiça. Ou seja, no dia 20 de novembro, quando o caso se tornou público, a polícia já havia concluído o inquérito.
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