Especialista critica retirada sem assistência e cobra políticas públicas para acolhimento
A Área externa de embarque e desembarque do Aeroporto Internacional de Belém, que está em reforma para receber visitantes durante a COP30, tem sido utilizada por pessoas em situação de rua como abrigo.
Entre pallets e materiais de construção, homens foram flagrados dormindo no local na noite desta terça-feira (26).
De acordo com motoristas de aplicativos que trabalham no aeroporto, essa realidade começou a se intensificar após o início das obras.“Essas pessoas vêm da rodovia Arthur Bernardes e se acomodam aqui.
Eu comecei a vê-los depois que a obra começou”, contou um motorista que preferiu não se identificar.
Durante a presença da equipe de reportagem, uma viatura da Polícia Militar estava estacionada em frente ao local, mas sem agentes a bordo.
Durante a presença da equipe de reportagem, uma viatura da Polícia Militar estava estacionada em frente ao local, mas sem agentes a bordo.
A equipe de segurança do aeroporto, acionada pela reportagem, retirou os homens da área.
Para o psicólogo Frank Santos, de 43 anos, a medida adotada não resolve o problema.
“Eles deveriam saber quem são essas pessoas e encaminhá-las para atendimento de assistência social.
Para o psicólogo Frank Santos, de 43 anos, a medida adotada não resolve o problema.
“Eles deveriam saber quem são essas pessoas e encaminhá-las para atendimento de assistência social.
Só retirar assim é cruel”, criticou.
Com as obras em andamento e o aumento no fluxo de pessoas na região, moradores, motoristas e passageiros demonstram preocupação com a falta de ações efetivas para lidar com a situação.
A reportagem entrou em contato com a administração do aeroporto e com a Secretaria Municipal de Assistência Social para saber quais medidas estão sendo tomadas para oferecer acolhimento às pessoas em situação de vulnerabilidade, mas até o fechamento desta edição não houve retorno.
Com as obras em andamento e o aumento no fluxo de pessoas na região, moradores, motoristas e passageiros demonstram preocupação com a falta de ações efetivas para lidar com a situação.
A reportagem entrou em contato com a administração do aeroporto e com a Secretaria Municipal de Assistência Social para saber quais medidas estão sendo tomadas para oferecer acolhimento às pessoas em situação de vulnerabilidade, mas até o fechamento desta edição não houve retorno.
Fonte : O Estado do Pará On Line
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