Foto: Divulgação“Aguardo com muita expectativa.
Fui contemplada outras vezes, mas não foi possível fazer o procedimento e agora chegou a minha vez.
O coração está ótimo, não estou nervosa, confio nos profissionais do Hospital e creio que tudo dará certo”, destacou Edinalva.
Natural de Óbidos, a ex-funcionária pública de 66 anos foi diagnosticada com doença renal policística (DRP), uma condição hereditária que se caracteriza pelo desenvolvimento de múltiplos cistos nos rins.
Os cistos aumentam de tamanho gradualmente, podendo danificar o tecido renal e comprometer a função do órgão.
Os sintomas da DRP podem ser leves ou intensos e incluem: dor nos flancos e abdominal, hematúria, hipertensão, cólica causada por cálculos renais.
O diagnóstico é feito por exames de ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética dos rins.
Para Edinalva, foram 22 anos de acompanhamentos médicos, dois quais cinco foram no Centro de Terapia Renal Substitutiva fazendo diálise.
Após a recuperação, a paciente já tem planos, que incluem viagens e um agradecimento especial. “Vou em São Paulo, até Aparecida, para agradecer Nossa Senhora e em seguida vou a Belém, para agradecer Nossa Senhora de Nazaré.”
A indicação do transplante é individualizada e deve ser feita quando o paciente tem doença renal crônica com insuficiência do órgão, está em diálise ou fase pré-dialítica, e o quadro é irreversível.
Para o médico Henrique Rabello, o novo órgão é a forma de fazer com que o paciente saia do tratamento hospitalar e passe a fazer o tratamento em nível ambulatorial, melhorando a qualidade de vida e reduzir o risco de mortalidade.
O paciente, ao iniciar o tratamento de hemodiálise, é encaminhado para consultas pré-transplante e tem o nome inserido na listagem para receber um órgão novo.
A compatibilidade genética entre os pacientes é o critério avaliado.
“Quando a gente recebe a oferta de um órgão, o paciente que tem uma genética muito próxima ao doador sobe nessa lista.
Entramos em contato para avaliar a situação atual dele e em seguida, se estiver tudo bem, ele é chamado para efetuar a cirurgia”, explica o médico.
A doação é fundamental, principalmente de doadores falecidos, com quadro de morte encefálica.
A autorização para a doação deve ser feita pela família, não sendo necessário deixar a vontade expressa em documentos ou cartórios. Manifestar a intenção de doar e conversar com familiares e amigos pode ser uma alternativa para quebrar preconceitos e ampliar a sensibilização.
Terapia Renal Substitutiva
O Centro de Terapia Renal Substitutiva do Hospital Regional do Baixo Amazonas do Pará Dr. Waldemar Penna oferta tratamentos especializados de Hemodiálise, Diálise Peritoneal e Transplante Renal, que hoje tem uma demanda de 220 pacientes.
De janeiro a novembro de 2024, foram realizados atendimentos médicos, de enfermagem, nutrição, psicologia e assistência social, ultrapassando a marca de 28 mil sessões de hemodiálise.
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