Taradão da educação
Professor acusado de praticar aulas obscenas em Novo Progresso
Por Gerciene Belo
Via celular e desesperada a mãe de dois alunos do assentamento Terra Nossa liga para redação e denuncia um profissional da educação por provocar atos obscenos dentro da sala de aula e a omissão da prefeitura de Novo Progresso
O que dizer da revolta de uma mãe que precisa tirar a filha da escola por causa de um professor que desrespeita alunas? Foi o que aconteceu com a senhora Maria Márcia Eufides de Melo, que mora na comunidade de Terra Nossa (assentamento), no município de Novo Progresso, região da transamazônica, a 700 km de Santarém.
Como se não bastasse a morte do menino, que comeu carne de animal silvestre servida na merenda escolar, porque a prefeitura mal se interessa pelo alimento das crianças que vão estudar, na mesma escola outra situação sinistra aconteceu.
O professor Erivam Catingueiro, que atua na escola Maria Jose Brito de Vilas Boas, esta sendo acusado de grosso, mal educado e de ensinar coisas obscenas para seus alunos, que podem até se característica de pedofilia, fato que deve ser investigado pela polícia.
Ela conta que a situação das crianças que moram no assentamento e que precisam caminhar 16 km para chegar ate Escola municipal Maria José Brito de Vilas Boas, que é uma extensão da escola João Carlos, sediada em Novo Progresso, não e nada fácil. Os alunos fazem varação(caminhada de época da garimpagem) pelo mato, correndo risco de vida de serem atacadas por algum animal peçonhento, ou qualquer outro animal silvestre. Alem dos outros perigos da floresta, a possibilidade de outros tipos de violências, já que, segundo dona Maria, as vezes aparecem pessoas estranhas por la que oferecem caronas, nunca se sabendo qual as intenções, se boas, por penas de verem caminharem tanto para chegarem a uma escola, ou mas. Mesmo assim, as crianças, no caso de seus filhos - Jose Israel e Jayne Melo, 10 e 12 anos, respectivamente, tentam com muito sofrimento chegar até a escola.
La, depois de terem se livrado, dos perigos da floresta, tem na merenda escolar carne de anta e carne de porcão do mato, segundo afirma à senhora Maria Márcia, contrariando o jurídico da prefeitura do município que afirmou recentemente não ter fundo de verdade a matéria publicada sobre isso anteriormente, em um site da cidade.
Pois bem, quando as crianças pensavam que estavam protegidas na escola, eis que surge, um professor que trata mal a maioria dos alunos, assim como os pais, e ainda tem a cara de pau, de falar palavras obscenas para os meninos e meninas, como relata a mãe de Jayne, que teve que parar de estudar por não ter condições psicológicas de enfrentar o tal professor Catingueiro.
A mãe conta que recente o professor estava falando sobre ejaculação dentro da sala de aula, quando Jayne sem saber do que se tratava indagou o que significava a palavra ‘ejaculacao’. Como resposta, o professor disse que os meninos para saber o que era ejaculação ‘batiam punheta’ e as meninas ‘enfiavam pepino ou banana’, arrancando risadas de todos.
Aquela situação casou tanto constrangimento a criança que tem apenas 12 anos, que ao chegar a casa comunicou sua mãe, que, por sua vez, foi imediatamente a escola e comunicou a diretora de pré nome Inës, o que estava acontecendo. Todavia o professor não satisfeito intimidou novamente a menina dizendo que ela deveria estudar em escola de freiras e não ali.
Foi ai que começou o martírio da mãe e da filha. Nenhuma providencia foi tomada ate agora pela direção da escola, que teria prometido a mãe através da professora Inês, que aquilo não ficaria assim. O professor continuou intimidando a menina e a todos na escola. A menina, no entanto, apenas implorava a mãe que não queria mais estudar, o que de fato aconteceu. Hoje, Jayne esta sem freqüentar a escola morando na casa de uma amiga de sua mãe, na cidade de Novo progresso, apavorada e muito envergonhada por ter sido alvo de risadas e objeto de ameaças do professor Erivam Catingueiro, que, por sua vez, continua na escola, impunemente.
Transporte – quando em muitas ocasiões e possível ver lindas propagandas de crianças que freqüentam a escola com objetivo de garantir um futuro melhor para suas famílias, e ainda são levadas por transporte escolar assegurado pelo governo federal através das prefeituras, o que se constata no assentamento Terra Nossa, talvez não tenha o conhecimento do órgão responsável por enviar os recursos que asseguram esse direito as criaancas daquela região.
Dona Marcia diz que varias autoridades já foram comunicadas, mas por ultimo se obteve a informação de que os alunos são realmente obrigados andar pelo menos oito quilômetros ate a escola, de acordo com a professora Lucia, também integrante do corpo docente da estranha escola. Para completar, o ônibus que, segundo o governo municipal, estaria conveniado, para transportar os alunos, transporta apenas passageiros ao preço de 20 reais, e quando e para levar os alunos o motorista também de prenome Aparecido,
Afirma que o ônibus esta quebrado e, portanto não ira levar nenhum aluno.
JUSTICA - A agricultora Maria Márcia pede justiça para o caso da sua filha, e pede que providencias sejam tomadas urgentemente. A denunciante lembra que o fato já teria sido comunicado ao secretario de Educação do Município, professor Gilberto.