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Governador
faz maquiagem em índices de criminalidade
G. Belo direto do QG do xarope
O governador Simão Jatene afirma
que a criminalidade diminuiu em seu governo, o que nos faz entender que ou os
números estão maquiados ou a população esta vendo coisas. Pois a insegurança publica na região esta cada
vez mais crescente levando a população a procurar suas próprias maneiras de se defender,
já que o responsável por isso prefere falsear os dados a investir em ações
eficazes.
O aumento
da criminalidade e a sensação de insegurança total deixam a sociedade extremamente preocupada
com o futuro de seus filhos. A ineficiência das instituições aliada as dificuldades
relacionadas à reforma, assim como a ausência de politicas publicas solidas voltadas a
questão, é o preambulo desse aumento da violência e dessa sensação generalizada
de que a sociedade está frequentemente em guerra civil.
Investimentos
em investigação criminal e nas perícias policiais, não existem. Ate hoje, o CPC
Renato Chaves em Santarém não possui uma
sala adequada para laudos cadavéricos, autopsias. O que se tem lá, é um quebra galho. E as
investigações são muito mais feitas se contando com a experiência do perito, ou
do policial, além do faro investigativo e do seu bom senso, do que aparatos e
equipamentos para isso. Basta dizer que um exame de corpo delito, é feito
baseado unicamente nas informações da vitima. A não ser os hematomas bem
visíveis.
Todos os
dias ocorre algum tipo de violência que registrados ou não, podem ser
visto a olho nu. A superpopulação nos
presídios, rebeliões, fugas, degradação das condições de internação de jovens
em conflito com a lei, corrupção dos policiais, aumento dos custos operacionais
do sistema, presos que recebem indultos e que não voltam as celas, jovens que
costumeiramente pegam uma moto e um revolver e vão se divertir praticando
assaltos como se nunca viu antes em Santarém, engrossam a falta de vergonha do
governo Simão Jatene, se misturando ainda com as torturas praticadas em
delegacias policiais, que aliada a eterna lentidão das autoridades judiciais completam
a maquiagem dessa horrenda face, apontando para uma crise de longa data nesse
sistema.
A
quantidade de crianças sendo exploradas diariamente nas ruas, pessoas com problemas
mentais jogadas nas calçadas, alguns sem noção prontos para agredir alguém, sem
a contrapartida de um atendimento assistencial, é parte ainda dessa face que
querem a todo custo maquiar e assim melhorar a imagem do governo, enquanto existem
policiais nas ruas pedindo propina, tratando o cidadão como bandido e as
instituições que deveriam aparar e acolher os cidadãos em franco
desmoronamento.
Estatística feita
pela Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente em Santarém (DPCA), registra
mais de 50 casos de violência contra menores de idade ao mês. A estatística
revela ainda que os crimes cometidos contra criança e adolescentes no
Município, entre eles, estupro e maus tratos, tiveram, em sua maioria, a participação
de parentes das vítimas. Todos os dias, segundos dados da referida
delegacia são registrados novos casos de violência contra menores, enquanto a
parceria entre os órgãos de segurança, como as polícias, Civil e Militar, o
Conselho Tutelar e o Juizado da Infância e Juventude preveem a orientação às
famílias e a repressão aos autores de delitos.
Os
mesmos órgãos também preveem a prisão dos autores de todos os delitos cometidos
contra a sociedade. Senão prisão, pelo menos a repressão. Mas o que se vê é a
proliferação dos mais variados tipos de violência. Há quem diga que hoje, não
se pode mais andar tranquilo nas ruas de Santarém. E quem vai duvidar disso? O
aumento da sensação de insegurança é muito mais latente do que há cinco anos,
por exemplo. Enquanto isso, o governador Simão Jatene anuncia que a
criminalidade diminuiu. Como?
Na realidade os números são maquiados para aumentar
a propaganda de seu governo, além de que os policiais, não registram nem
um terço dos crimes ocorridos. Seja por que a população tem restrições aos
serviços públicos, em geral, e à polícia em particular, ou por motivos alheios,
que direcionam para a ineficiência do sistema policial, a falta de confiança, o
grau de relacionamento da vitima com o agressor, além de que, por incrível que
pareça os crimes praticados por policiais não são registrados no sistema comum.
De acordo com uma pesquisa veiculada, diz que 60% das vítimas de crimes violentos, 64% dos feridos por arma branca e 58% dos feridos
por arma de fogo, não registram ocorrências.
Segundo ainda dados do governo do Estado, somente no primeiro trimestre
desse ano foram registrados em todo o interior do Estado 492 homicídios, 261
tentativas numa demonstração absurdamente pálida de mostrar que a criminalidade
está sob controle em seu governo. Mas, os autores desses delitos, em menos de
50% foram presos.
Casos de mulheres agredidas e violentadas ainda disputam os maiores
índices mesmo com a Lei Maria da Penha não refrescando para os homens agressores. Em contrapartida os
elevados índices de prostituição na cidade, nos bairros periféricos, indicam
para um sistema social em decadência total. Acompanhado da prostituição, o
elevado numero de bocas de fumo em Santarém incomodam as pessoas de bem, mas nem a
presença da policia, parece inibir os atos de vandalismos, tiroteios e todo o
tipo de violência nas portas de danceterias, por exemplo. A danceteria Ar Livre
Vip, foi denunciada por desordem, trafico e prostituição, ano passado. Mais
recentemente o clube Arena do Forro, que teve um rapaz assassinado a golpes de
garrafa mesmo sendo proibida a venda de bebidas assim em eventos como esse. Estabelecem-se
horários apropriados, vendas legais, mas fora, rola de tudo e geralmente na
saída, no final de evento, são registrados vários tipo de violência sendo
denunciados por quem mora perto, pois já não aguentam o ‘furdunço’.
Casos solucionados, vale ressaltar que de vez em quando é resolvido algum crime pendente, mas há quem
diga que é muito mais por “marcação” ou vacilo de quem praticou o delito do que
buscas da policia. O certo é dizer que
se algo não for feito imediatamente para mudar o quadro que se encontra sobre a
segurança publica em toda a região Oeste do Pará, vamos estar completamente nas
mãos dos bandidos, do trafico, sendo reféns da violência e o mal prevalecerá,
com certeza, abrindo precedentes difíceis de serem recuperados depois.
E mais,
enquanto a segurança pública for tratada apenas com um cargo executivo a ser
ocupado por aqueles que só querem vantagens do governo, vamos continuar nessa
guerra. Pois, geralmente a vaga ocupada nessa área é mais por apadrinhamento
politico do que por competência.