terça-feira, 5 de dezembro de 2017

População comemora 05 anos de emancipação politica de Mojuí dos campos


Uma vasta programação está sendo desenvolvida para comemorar a data, tendo à frente o prefeito Jailson Alves, secretários, vereadores, servidores municipais e a população em geral.

A origem do nome da cidade vem desde 1910 quando as primeiras famílias que chegaram encontraram áreas cobertas de capins conhecidos por Mojuí. Assim denominando-se de “Mojuí dos Campos” ou “Capim dos Campos”.
A promissora cidade começa a surgir com imigrantes nordestinos cearenses, que chegaram por volta de 1914. Já na década de 1950, devido a decadência econômica do Nordeste, a forte seca, e conflitos familiares e políticos nas terras no sertão, ocorreu o êxodo das famílias proporcionando ao pequeno povoado o seu maior desenvolvimento. As primeiras famílias enfrentaram grandes dificuldades pelas precárias condições em que o local oferecia, por isso muitos que aqui chegaram, morreram vítimas de febre causada pela malária. Registra-se em 1950 um antigo cemitério num mangueiral. Com a chegada de 50 famílias em 1952, o então núcleo de Mojuí dos Campos passou por um grande progresso populacional. Muitas famílias em busca de terras para trabalhar, foram se localizando nas mediações próximas ao povoado nascendo as primeiras colônias agrícolas de trabalhadores nordestinos: Bom Gosto, Palhal, Boeira, Boa Fé, Poço Verde, São Tomé, Baixa Dágua, entre outras. Em 1964 o povoado de Mojuí dos Campos é elevado a categoria de Vila pela Lei Estadual 3.227 de 31 de dezembro, assinado pelo Governador do Estado, Coronel Jarbas Passarinho.
A emancipação veio através dois plebiscitos realizados nos anos de 1995 e 1999, mais de 84% da população de Mojuí dos Campos e de Santarém votaram a favor da emancipação. A sociedade local se mobilizou fortemente para estes plebiscitos, tanto que a votação a favor da emancipação foi expressiva. Em 2005, integrantes pela emancipação de Mojuí dos Campos estiveram em Brasília para debater a separação do Santarém. Entretanto, somente em 29 de maio de 2009 foi que o TSE aprovou o plebiscito mais recente, de 1999, depois que a Procuradoria-Geral Eleitoral emitiu parecer favorável. Embora tenha sido aprovado o plebiscito, distrito continuou sob a jurisdição de Santarém até que as eleições foram consumadas, em outubro de 2012, e a posse do primeiro Prefeito, jailson Alves, em 1ª de janeiro de 2013.
Desde o desmembramento, as eleições municipais que iriam realizar no distrito para decidir o primeiro prefeito em 2008, não ocorrem, já que foram realizadas em Santarém. Uma nova data foi marcada em 2009, mas foi adiada. Em 2012, o município teve a primeira eleição, que definiu o seu primeiro corpo administrativo e legislação.
Município de Mojui dos Campos
Mojui dos Campos possui área de 4.988,236 km², localizado a uma latitude 02º10’17” sul e longitude 56º44’42” oeste. Tem como municípios vizinhos: Santarém, Prainha, Alenquer, Belterra e Uruará. De acordo com o IBGE em 2015 possui uma população estimada de 15.446 habitantes.
O rio Curuá-Una e Rio Mojú, formam juntas toda a malha hídrica existente na chamada “Região do Planalto”, composta por inúmeros igarapés e rios de pequeno porte, todos convergentes para o rio central, o Curuá-Una.
As três principais saídas da cidade são a PA-431, que liga Mojuí dos Campos a BR-163, na comunidade de São José, e a PA-370, que liga Mojuí dos Campos a comunidade de Santa Rosa, e a PA433 que liga jabuti a BR163, Stm/jabuti. As três estradas levam a Santarém. Além dos ramais que vão pras outras comunidades do Planalto.
De Mojuí dos Campos até o São José (a 20 km de Santarém) são 14 km. Já Mojuí dos Campos até o km 31 da PA-370 são 10 km.
O município recebe sinais de TVs e rádios de Santarém, porém, existe emissora própria a Rádio Mojui FM que está em fase de outorga.
Por Jean Carlos Locutor

Primeira imagem do rebocador Bertolini que estava no do fundo do Rio Amazonas

A expectativa dos familiares das 9 pessoas desaparecidas – as famílias já se encontram no município de Óbidos para acompanhar de perto o resgate – , é pela localização dos corpos.
Será lançado uma rede sobre a mesma, com o objetivo de preservar qualquer objeto que por ventura venha a se desprender.
O rebocador será colocado em cima de uma balsa, após resguardada a segurança, os peritos iniciarão os trabalhos de levantamento de local de crime. Uma vez localizados os corpos, os mesmos serão retirados e deverão ser encaminhados ao Centro de Perícias Científicas (CPC) Renato Chaves em Santarém, onde se fará a coleta de DNA para subsidiar a identificação.

Içamento do empurrador naufragado em Óbidos gera expectativa na região

Familiares dos desaparecidos, imprensa e curiosos acompanharam a operação de içamento às margens do Rio Amazonas (Foto: Débora Rodrigues/TV Tapajós)
O empurrador já foi totalmente içado, por isso está gerando grande expectativa as centenas de pessoas que estão as proximidades do local.
O içamento do empurrador CXX, da empresa de transportes Bertolini, que estava no fundo do Rio Amazonas, em Óbidos, oeste do Pará, desde a madrugada do dia 2 de agosto, após bater com o navio cargueiro Mercosul Santos, vem atraindo muitos olhares. 

Dezenas de pessoas, além dos familiares dos desaparecidos no naufrágio do rebocador foram para às margens do rio acompanhar a retirada da embarcação. Já é possível visualizar parte da embarcação para fora da água, com muitos amassados em sua estrutura e sedimentos do fundo do rio presos no casco.
O empurrador da Bertolini já está completamente içado. Familiares dos desaparecidos acompanham o trabalho de longe. Foram alijados pelos responsáveis pela operação. São deles as fotos. Jeso Carneiro