O deputado é membro da Igreja Assembléia de Deus |
O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu inquérito para investigar o deputado Zequinha Marinho (PSC-PA) por recolher 5% dos salários dos funcionários do seu gabinete parlamentar para a formação de uma “caixinha” para o PSC. Ele é suspeito de ter cometido os crimes de peculato (apropriação indevida de dinheiro público em favor de si ou de terceiros) e concussão (exigência de vantagem indevida, feita em razão do cargo que o servidor ou a autoridade ocupa). Série de reportagens
do Congresso em Foco mostrou como funcionava o esquema. Zequinha, em entrevista na época, admitiu a prática: “Todo mundo faz”.
Além de abrir inquérito para investigar a conduta de Zequinha Marinho, o ministro Gilmar Mendes, relator do caso, aceitou pedido e determinou que a Polícia Federal ouça 23 servidores e ex-servidores do gabinete do deputado paraense para saber se ele cometeu um ou ambos os delitos. Os funcionários integravam uma lista de pessoas que contribuíam para a caixinha.