Fredilana Vasconcelos, viúva do artista plástico Manoel Apolinário. Foto: Blog do Jeso |
A defesa do réu conta agora com mais um advogado, Alexandre Paiva, um dos nomes mais qualificados e caro do Pará na área criminal.
Realizada na manhã desta quarta-feira (14), em Santarém (PA), a audiência de instrução e julgamento sobre a morte do artista plástico Manoel Apolinário, ocorrida no final do ano passado em decorrência de um tiro de pistola disparado por Sandro Corrêa de Carvalho. O caso teve repercussão estadual.
A audiência, por videoconferência, foi conduzida pelo juiz Gabriel Veloso de Araújo, da 3ª Vara Criminal, privativa em júri popular. O réu se encontra foragido. Nessa condição, Sandro Carvalho está impedido de participar de audiências virtuais.
Três testemunhas de acusação foram ouvidas pelo magistrado, entre elas, a viúva do artista plástico e radialista – Fredilana Assunção de Vasconcelos. O casal teve 4 filhos – todos adolescentes, 3 meninas e 1 menino.
A promotora de Justiça Nayara Negrão representou o Ministério Público do Pará.
A defesa do réu conta agora com mais um advogado, Alexandre Paiva, um dos nomes mais qualificados no Pará na área criminal. Ele e a advogada Meuba Cristina Freira representaram Sandro Carvalho na audiência de hoje.
O juiz Gabriel Araújo manteve a prisão preventiva de Sandro, decretada em dezembro do ano passado.
“Considerando a ausência do acusado até o momento, não vislumbro a possibilidade de alteração [da prisão preventiva] sendo a mesma mantida na sua integralidade”, justificou.
O magistrado marcou a realização de uma nova audiência, ainda neste mês (dia 28, às 9h), também por videoconferência, “quando serão ouvidas as testemunhas desejadas pela defesa” e também “quando, se o acusado se apresentar pessoalmente, será inquirido pessoalmente”.
Por Jeso Carneiro
Sandro Corrêa continua foragido |