sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Advogadas são vítimas de autoritarismo de comandante do 8º BEC

"Francisca Dias e Gracilene Amorim denunciam abuso praticado pelo Coronel Sérgio Codelo Nascimento".

Francisca Dias,Gracilene Amorim e Coronel Sérgio Codelo
Francisca Dias,Gracilene Amorim e Coronel Sérgio CodeloEm reunião realizada no dia 23 deste mês no Quartel do Oitavo Batalhão de Engenharia de Construção (BEC), sobre a desocupação de uma área na Avenida Cuiabá, por empresas do ramo da construção civil, as advogadas Francisca Dias e Gracilene Amorim, assessora do Conselho Subsecional e secretária geral da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Subseção de Santarém, respectivamente, sofreram diversas humilhações por parte do coronel Sérgio Henrique Codelo.
A secretária geral da OAB, Gracilene Amorim, revela que no dia anterior quando a Ordem foi avisada que a reunião deveria acontecer para que os engenheiros do BEC analisassem os contratos, para saber quais as emergências que deveriam ser solucionadas, o comandante Codelo se comportou de forma educada.
Porém, quando foi no dia seguinte, nas dependências do 8º BEC, considerada a casa dele, o Coronel Codelo destratou as duas representantes da OAB, de forma grosseira e com autoritarismo, durante a reunião em grande parte composta por militares, ferindo as prerrogativas profissionais do trabalho das duas advogadas.
“A sala estava lotada de militares e quando a colega Francisca solicitou a cópia da ATA e a gravação da reunião, o Comandante se negou a fornecer a gravação e começou a se irritar a partir daí. Ele conduziu a reunião num tom autoritário o tempo todo”, afirma Dra. Gracilene.
Segundo ela, o Comandante do BEC, Coronel Codelo, apontou o dedo na sua cara, chegando a lhe ameaçar e desferiu vários gritos em sua direção na audiência, por achar que tivesse dito alguma coisa que o desacatasse. “Ele se aproximou de mim colocando o dedo na minha cara. Chegou a nos ameaçar dizendo que iria procurar o presidente da OAB falando que fomos lá para tomar outra postura. Falamos para ele ligar para o Dr. Ubirajara. Ele ligou, mas o presidente estava de viagem. Quando voltou questionou a presença da OAB na reunião e disse que a Ordem não era parte do processo, em tom totalmente desequilibrado, aos gritos e alterado o tempo todo”, relata a advogada Gracilene Amorim.
Já a assessora do Conselho Subsecional da OAB, Dra. Francisca Dias, garante que a Ordem foi acionada por meio de ofício, através da Associação Comercial e Empresarial de Santarém (ACES), juntamente com engenheiros da construção civil que estavam preocupados com o pedido de reintegração de posse da área do 8º BEC, onde empresas que vendem concreto para construtoras estavam instaladas por meio de arrendamentos com o Exército.
A ACES, de acordo com a Dra. Francisca Dias, pediu apoio da OAB por conta de haver a possibilidade de frear a economia de Santarém, com a saída das empresas da área do BEC e os riscos de proporcionar desemprego em massa de centenas de trabalhadores.
“Diversas pessoas ficariam desempregadas e pensando na questão do interesse social, a OAB intercedeu perante à Justiça Federal. A OAB foi bem clara, ao verificar que por pertencer à União o imóvel deveria ser entregue, mas que essa desocupação seja feita de maneira que não prejudique a coletividade, principalmente os trabalhadores”, diz Dra. Francisca.
A advogada Francisca Dias ressalta que foi feita uma reunião no dia 22, na AGU, onde o 8º BEC sugeriu um encontro com os engenheiros para elaborar um cronograma para a desocupação da área. Ela afirma que a ACES convidou os representantes da OAB para participar da reunião. “Chegando ao Quartel do BEC, nós nos identificamos como representantes da OAB. Falamos para o comandante dar um prazo maior para que as empresas desocupassem a área, por ter cidadãos, pais de família que iriam ficar desempregados, além de afetar a economia do Município, mas não estávamos concordando que a empresa ficasse lá”, explica.
A advogada Francisca reforça que sua colega Gracilene falou que o Comandante estava conduzido a reunião de forma autoritária e que não deveria ser regida daquela maneira. “Aí ele disse que foi aconselhado pela Advogada Geral da União, para que a OAB se retirasse da sala”, afirma Dra. Francisca, enfatizando que por meio de protestos se retirou juntamente com sua colega da sala de reunião.
“Retiramos-nos de uma maneira indelicada porque estávamos a convite. Mesmo por não ser parte no processo, mas em virtude de envolver o Município, os pais de família e a questão da construção civil. Os nossos nomes foram retirados da ATA e da assinatura e fomos expulsas literalmente pelo comandante do BEC”, denuncia Dra. Francisca Dias.
OAB REPUDIA ATITUDE: Em nota de solidariedade, o presidente da OAB/ Santarém, Dr. Ubirajara Bentes Filho, repudiou a atitude o Comandante do 8º BEC, Coronel Codelo. Já o presidente da OAB/ Pará, Dr. Jarbas Vasconcelos aprovou a nota de desagravo contra o Coronel do 8º BEC.
ACES SE MANIFESTA: A Associação Comercial e Empresarial de Santarém (ACES), entidade representante da classe produtiva da cidade de Santarém, vem através desta moção, apresentar solidariedade às advogadas Dra. Gracilene Amorim e Dra. Francisca Dias, lídimas representantes da OAB – SEÇÃO DO PARÁ – SUBSEÇÃO DE SANTARÉM, ante ao descabido tratamento a elas imposto pelo militar Sérgio Henrique Codelo Nascimento, responsável pelo comando do 8º BEC/Santarém (PA), fato ocorrido no dia 23 de agosto do ano em curso, durante uma importante reunião onde o ponto referencial, também defendido por nossa instituição por ser de interesse público, foi o de se buscar solução no sentido de evitar prejuízos às empresas de construção civil sediadas nesta cidade, com grandes repercussões negativas, especialmente na mantra social, por fartas demissões e paralisações de obras de toda ordem. Importante ressaltar que a participação da OAB – SEÇÃO DO PARÁ – SUBSEÇÃO DE SANTARÉM na referida reunião deu-se a partir de solicitação da própria ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E EMPRESARIAL DE SANTARÉM. Assim, ratificamos repúdio à atitude desrespeitosa em que foram vítimas sensíveis profissionais do bom Direito. “Por justiça, por nossa cidade, assim expressamos”, disse em nota o presidente da ACES, Alberto Batista de Oliveira.
Fonte: RG 15/ O Impacto

População de Aveiro sofrem com desmandos praticados por Fuzica



Vereadores querem a cabeça de Fuzica em Aveiro
Por Hiromar Cradoso
Parece que a população do município de Aveiro, a cerca de 6 horas via fluvial de Santarém, nasceu mesmo para sofrer com seus administradores.
Desta feita quem patroci


na uma serie de desmandos é Olinaldo Barbosa, conhecido por FUZICA que durante 16 anos lutou para ser prefeito da cidade.
No entanto, o que ser ver é uma cidade abandonada, sem perspectiva nenhuma de bons frutos.
Sem saúde, educação, estradas e vicinais, as comunidades sofrem com a atual gestão.
“Nossos filhos estão sem merenda, e nem mesmo anador existem nos postos de Saúde, sem contar com os postos de saúde que estão caindo aos pedaços”, disparou uma professora que não quis se identificar para não ser perseguida.
A sede do município esta em completo abandono, ruas cheia de lixos e mato. Pior, é visível o desanimo nos rostos dos jovens que almejam um bom emprego, dias melhores.
Essa semana um grupo de vereadores de Aveiro pediram a cabeça de Fuzica, inclusive vereadores de seu próprio partido.
A informação é de que o prefeito Fuzica gasta o dinheiro público em suas FARRAS na capital do Estado, Santarém e Itaituba.
Estamos apurando mais informação sobre o desmandos que Fuzica vem praticando, e em breve uma matéria completa será divulgada, inclusive denunciando possível formação de quadrilha na prefeitura desse município.