quarta-feira, 13 de março de 2013

Corpos são encontrados todos carbonizados na queda do avião em Monte Dourado


Um avião bimotor, modelo carajá PT-VAQ que caiu por volta de 20h30 de terça-feira (12), foi encontrado destruído a 5 quilômetros da cabeceira da pista do Aeroporto do distrito de Monte Dourado, localizado no município de Almeirim, oeste do Pará, na manhã desta quarta-feira (13). Não houve sobreviventes.
O bimotor da Companhia de Táxi Aéreo Fretax que saiu de Belém por volta de 19h, transportava 10 pessoas, nove eram trabalhadores da Companhia de engenharia responsável pela construção da hidrelétrica de Santo Antonio e seguiriam para Laranjal do Jari, município localizado no sul do estado do Amapá.
Os corpos do piloto e dos nove trabalhadores foram encontrados totalmente carbonizados. 

Uma equipe do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa) I de Belém foi deslocada para o local para dar início as investigações sobre as causas do acidente. Segundo a Aeronautica em Brasília, não há ainda um prazo para concluir as investigações.
Em nota, a companhia Fretax informou que lamenta o ocorrido: "no momento, a empresa está prestando total assistência aos envolvidos no sinistro, bem como tomará todas as providências junto aos seus familiares, que receberão todo suporte e informações necessárias. A aeronave encontrava-se plenamente aeronavegável e estava com todas as revisões atualizadas, e o tripulante com habilitação e exame médico válidos". explicou. Texto No Tapajós

Divisa apreende alimentos vencidos em pizzarias de Santarém


"Produtos apreendidos estavam com validades vencidas, mal armazenados e sem o selo de qualidade".

A Vigilância Sanitária intensificou as fiscalizações em pizzarias, panificadoras e estabelecimentos em geral que manipulam alimentos em Santarém, no Oeste do Pará. Várias irregularidades foram encontradas, como alimentos vencidos e produtos sem os selos de qualidade.

Produtos apreendidos estavam foram da validade, mal armazenados e sem o selo de qualidade
No total, 150 quilos de alimentos foram apreendidos na última fiscalização realizada pela Divisão de Vigilância Sanitária (Divisa). Entre os produtos estão queijo, presunto, calabresa e refrigerantes.

“Situação de acondicionamento, produtos com prazo de validade expirado e apreensão de produtos sem origem”, afirmou o coordenador da Divisa, Walter Matos.
Outro problema encontrado foi a falta de registro adequado para a venda e manipulação de queijos, como o Serviço de Inspeção Municipal (SIM), que determina que o produto só pode ser comercializado no Município de origem, e o Serviço de Inspeção Federal (SIFE).

" Máfia da Sanguessuga", ex-prefeita tem bens bloqueados pelo STJ


Valmira Alves da Silva é acusada no esquema conhecido como “Máfia da Sanguerssuga”
A ex-prefeita Valmira Silva

"Valmira Alves da Silva é acusada no esquema conhecido como “Máfia da Sanguessuga”.



Segundo parecer do Ministério Público Federal, a Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decretou a indisponibilidade de R$ 92 mil da ex-prefeita de Novo Repartimento, no Pará, Valmira Alves da Silva. Ela é acusada de envolvimento no esquema conhecido como “Máfia das Sanguessugas”, por fraudes em convênio firmado entre a prefeitura municipal e o Ministério da Saúde para a aquisição de veículo motorizado, tipo ônibus, equipado para atendimento médico/odontológico.
O parecer do subprocurador-geral da República Aurélio Virgílio Veiga Rios sustentou o provimento do Recurso Especial (1314092/PA) para reformar decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) que suspendeu a indisponibilidade dos bens das ex-prefeita decretada pela Justiça de Altamira, no Pará. Para o TRF1, não há indícios da intenção da acusada de dilapidar os bens ou ocultar seu patrimônio, para frustrar a eficácia de eventual execução, caso a ação seja julgada procedente.
No parecer, o subprocurador-geral da República sustentou que “em se tratando de improbidade administrativa, o interesse público predomina em relação ao interesse particular, já que a lesão de difícil reparação é evidente, pois de nada adiantaria a condenação da recorrida se, ao final da tramitação da ação de improbidade, os bens liberados pela decisão do Tribunal a quo já tiverem sido alienados, prejudicando o posterior ressarcimento ao patrimônio público e tornando sem objeto o pedido de condenação na ação principal”.

Operação integrada combate ações criminosas na cidade de Santarém


A Policia Civil do Estado do Pará, divulgou resultados de uma megaoperação que envolveu instituições de Segurança Pública na região Oeste do Estado, com base em Santarém. Com apoio de lanchas, os policiais fizeram buscas em toda extensão urbana com ações em áreas mapeadas visando o combate ao tráfico de drogas, uso de motocicletas em assaltos, combate ao furto de veículos e ao porte ilegal de armas de fogo.


Operação na cidade de Santarém


A operação contou com a participação das Polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e o helicóptero do Grupamento Aéreo (GRAER). No total, mais de 60 policiais e servidores das instituições estiveram em atuação na cidade nos dias 09 e 10 deste mês. Durante a operação, os policiais fizeram a apreensão de entorpecentes, no momento em que a aeronave sobrevoava o bairro Santarenzinho. Ali, a equipe aérea repassou informações aos policiais em terra sobre a movimentação de suspeitos que foram abordados e conduzidos para o prédio da 16ª Seccional Urbana de Santarém.
Foi autuado em flagrante Vandresson dos Santos Silva, 32 anos, que estava em um bar, ao ser abordado, por policiais militares e civis. Foram encontrados dentro de uma grade de cerveja vazia três "papelotes" de cocaína confeccionados em saco plástico transparente. Outro flagrante realizado foi o de Julio César dos Santos, de apelido "Cambota", 43 anos, preso após furtar uma bicicleta estacionada em frente de uma loja na Travessa 15 de Agosto, bairro centro. Nas vias de saída e entrada da cidade, foram realizadas fiscalizações em automóveis, motocicletas, caminhões e em pedestres na garantia dos cidadãos de que armas e drogas não circulem livremente para venda ou consumo. Os policiais fizeram ainda uma fiscalização do transporte de animais da fauna silvestre e averiguação da existência de crianças em situação de risco.
Os agentes também combateram a condução de veículos automotores sob influência de bebidas alcoólicas. Durante essa ação, uma equipe da Polícia Rodoviária Federal deteve o paulista Carlos Aparecido de Oliveira, 46, que dirigia uma Parati GL 1.8, placa JLK 1310, no momento em que se envolveu num acidente de trânsito, na Avenida Presidente Vargas. Ao cruzar a Avenida Cuiabá,´no centro, ele bateu um táxi. O condutor transportava no carro um filho e um sobrinho, que ficou com um corte no cotovelo esquerdo. Uma passageira do táxi ficou com uma escoriação no joelho esquerdo. Submetido ao teste do bafômetro, Carlos Aparecido estava com índice de álcool no sangue acima do permitido por lei. 

Pirata fundiário custa R$ 25 mil ao Jornalista Lúcio Flávio

"Depositei ontem em conta do poder judiciário R$ 25.116,75. Esse dinheiro, obtido através de coleta pública nacional pela internet, se destina aos sucessores e herdeiros do empresário Cecílio do Rego Almeida. Corresponde à indenização que a justiça do Pará me obrigou a pagar ao dono de uma das maiores empreiteiras do Brasil, a Construtora C. R. Almeida, com sede no Paraná".
Lúcio Flávio obrigado a pagar indenização a construtora C.R. Almeida
Assim começa a Nota ao Público que o jornalista paraense, Lúcio Flávio Pinto, distribuiu agora há pouco. Continua a referida nota:
"Foi o desfecho de uma ação que ele iniciou em 2000. Alegou ofensa à sua honra pessoal por eu o ter chamado de pirata fundiário, em artigo publicado no meu Jornal Pessoal. Na época, cobrou R$ 4 mil como reparação pela sua honra ofendida. O valor final, de R$ 25 mil, decorreu da correção monetária e dos acréscimos do processo.
Eu podia continuar a recorrer, como fiz ao longo de mais de 10 anos. Mas achei que o cinismo, a injustiça e o propósito deliberado de me atingir exigiam uma resposta mais contundente, à altura do surrealismo da situação. Decidi não recorrer mais. E fiz algo inédito nos anais forenses: compareci espontaneamente ao foro e pedi para pagar a indenização.
O juiz que me condenou, Amílcar Guimarães, atuou como substituto na vara pela qual o processo tramitava, em 2005, por um único dia, enquanto a titular viajava para fazer um curso de três dias no Rio de Janeiro. Sua sentença fraudou a data para poder ser recebida, quando ele já não podia mais atuar no processo. Não consegui anular essa decisão, apesar de todos os recursos que utilizei. Não consegui sequer a punição do juiz fraudador, A sentença foi mantida no tribunal.