Uma reunião virtual realizada no dia 26 de março pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), tratou sobre medidas de combate à pandemia especialmente no que concerne à precariedade da oferta de leitos para covid 19, clínicos na UTI, e a necessidade de todos os hospitais de Ananindeua prestarem serviços. Chamou atenção dos promotores, o fato do Hospital Camilo Salgado não estar incluído na estratégia.
O diretor do Hospital, Dr. Luiz Antônio Teixeira, alegou desconhecer do motivo pelo qual não foi convocado pelo município para atendimento aos pacientes acometidos por covid -19 neste ano. Ele ressaltou que há um débito no repasse do contrato firmado em 2020 entre o hospital e a prefeitura, que ultrapassa R$ 3,5 milhões de reais. O contrato foi firmando na gestão do ex-prefeito, Manoel Carlos Antunes (Manoel Pioneiro).
A equipe de reportagem de O Impacto apurou que, a partir da reunião foi instaurado Inquérito Civil para investigar o ex-prefeito e o ex-titular da Secretaria Municipal de Saúde, Paulo Saint Jean Trindade.
Um ofício estabeleceu o prazo de 10 dias para que a atual Secretária de Saúde do Município informe ao fiscal da lei, os valores pendentes de pagamentos ao hospital e encaminhe uma cópia do contrato e respectivos aditivos.
Por: Diene Moura