sexta-feira, 1 de março de 2013

Morte casal: Família e amigos realizam manifestação no Fórum

Protesto ocorre em frente ao Fórum de Justiça, onde os três maiores de idade acusados são ouvidos.

Morte casal: Família e amigos realizam manifestação no Fórum Uma manifestação foi realizada na manhã desta sexta-feira (1), em frente ao Fórum de Santarém, em pedido de justiça pela morte do casal Mauro Borges e Jéssica Gomes, assassinados na vila de Alter do Chão, no dia 21 de outubro de 2012.
Nos cartazes, fotos para lembrar Mauro Borges. Nas frases, a palavra que predomina é justiça. Nas expressões de amigos e parentes, a revolta.
Emocionada, Núbia Borges contou que a família continua muito abalada com a perda de Mauro e que espera que os acusados maiores de idade não sejam colocados em liberdade assim como os três menores.
Irmã de Mauro, Núbia Borges (Foto: Reprodução/TV Tapajós)
 
Panga, Neneu e Luan Rafael Medeiros (Beiçola) (Foto: Reprodução/TV Tapajós)
O protesto ocorre ao mesmo tempo em que os três acusados de participação no crime são ouvidos. As testemunhas de acusação também prestam depoimento.
Luiz Carlos Santos Silva (Panga), Manoel José Silva dos Anjos (Neneu) e Luan Rafael Medeiros (Beiçola) foram presos em novembro do ano passado. A prisão preventiva dos três foi decretada no dia 5 de dezembro. Junto com eles, três menores foram apreendidos, mas foram liberados pela Justiça.
Todos os acusados foram enquadrados em cinco crimes: latrocínio, estupro, ocultação de cadáver, formação de quadrilha e corrupção de menores.
O caso
Jéssica Gomes Campos, de 18 anos, e Mauro Luís Borges dos Santos, 30 anos, desapareceram no domingo, 21 de outubro de 2012, em Alter do Chão.
A jovem, que estava na cidade e depois seguiria para Manaus, ficou hospedada na casa de Mauro, que morava com parentes. No domingo ela teria pedido a Mauro para conhecer Alter do Chão. Os dois chegaram de moto na comunidade ainda pela manhã e não retornaram mais para casa.

Agressor de funcionários dos Correios já esta no presidio de Cucurunã

Luiz Edilson Amaral Alves, acusado de agredir dois funcionários dos Correios em Santarém, foi transferido, ainda na noite de quarta-feira última para a Penitenciária Silvio Hall de Moura, na localidade de Cucu
runã. Ele foi preso por homens da Polícia Federal logo depois de agredir com uma martelada, Euly Cristina Lira de Sousa, atendente de caixa da agência dos Correios localizada na avenida Cuiabá, em frente ao quartel do 3° BPM e o gerente da loja. 
Euly contou à polícia que o agressor chegou à agência pedindo que ela tirasse um extrato da conta dele. 

O Senador responde a sete processos em 1º Grau


O Senador da República pelo Pará Mario Couto Filho (PSDB) é acusado de estelionato por repassar cheques sem fundo, segundo publicação desta quinta-feira (28), do blog da jornalista paraense Ana Célia Pinheiro,
intitulado "A Perereca da Vizinha". 
O processo de número 0031159-47.2012.814.0301 foi autuado em 16 de julho do ano passado e ainda está na instância de 1º grau, em andamento na 8ª vara civel da comarca de Belém sendo apreciado pelo magistrado Amilcar Roberto Bezerra Guimarães.
De acordo com a acusação, o senador Mário Couto Filho deve uma quantia de R$ 82.275,95 em cheques emitidos em favor do neurocirurgião Albedy Moreira Bastos, em decorrência da venda de uma lancha Top Fish 21, em março do ano passado. Há ainda a suspeita de que outros cheques sem fundos foram emitidos, em um total de 21.
A informação consta no site do Tribunal de Justiça do Estado que ainda aponta que Mário Couto responde a sete processos sendo três na vara civel e quatro na vara de fazenda, isso em consulta de 1º grau, além de outros processos, em 2º grau.

Ibama apreende equivalente a 320 caminhões de madeira ilegal

Oito mil metros cúbicos de madeira ilegal – o equivalente a 320 caminhões cheios do produto – foram apreendidos durante a realização da operação “Onda Verde”, do Ibama, nos municípios localizados ao longo dos rios Curuatinga e Curuá-Una, a 170 km de Santarém, no Oeste do Pará.

Fiscais do Ibama queimam equipamentos usados por madeireiros ilegaisNa ação – uma das primeiras investidas do instituto desde o início da Operação Onda Verde no Estado, em fevereiro -, dezenas de acampamentos de madeireiros também foram localizados e desmontados no interior da floresta.
Desde o final do ano passado, agentes do Ibama monitoram de helicóptero a região do Curuatinga. Na semana passada, localizaram as novas áreas de estocagem repletas de toras. No mesmo momento que fiscais ocupavam a extração clandestina, destruíam os acampamentos e apreendiam o produto florestal irregular, dezenas de balsas vindas de Belém e dos municípios próximos à capital paraense subiam o rio vazias. ‘Elas seguiam em direção aos portos clandestinos para carregar as toras’, revela o analista ambiental Tiago Jara, que participou da ação.
Tiago Jara comandou a operação
8 mil metros cúbicos de madeira foram apreendidos na Operação
Tiago Jara comandou a operaçãoComo não havia flagrante, as balsas foram notificadas a deixar o local e não mais embarcar madeira no rio Curuatinga. ‘Não existem Planos de Manejo Florestais Sustentáveis aprovados nesta região, ou seja, qualquer madeira saída do Curuatinga é fruto de crime ambiental e será apreendida’, complementou o analista.
Doação: Parte da madeira apreendida deverá ser doada de imediato à Defesa Civil do Pará, caso a entidade possa retirá-la da mata. O produto florestal que não sair da floresta, cujo acesso é difícil, permitindo sua doação a outras instituições sem fins lucrativos, será destruído pelo Ibama onde se encontra. ‘A medida é necessária para impedir que os infratores lucrem com o dano ao meio ambiente, porque as toras serão furtadas se ficarem sem vigilância’, explica o chefe da Fiscalização.
Operação: A “Onda Verde” atua em regiões líderes nos índices de desmatamento ilegal na Amazônia Legal. No Pará, três helicópteros e cerca de 100 homens combatem a destruição ilegal da floresta amazônica em fr
entes montadas em Uruará, Anapu e Novo Progresso, no Oeste do Estado. A operação, que permanecerá todo o ano de 2013 em campo, conta com apoio do Batalhão de Polícia Ambiental do Pará, Ministério do Trabalho e Emprego e Força Nacional. Há mais quatro frentes de ação da “Onda Verde”, duas no Mato Grosso, uma no Amazonas e outra em Rondônia. Com informações e fotos do Ibama.
Por: Carlos Cruz

Juradas desclassificam crime e réu que esfaqueou desafeto é liberado

Mais uma vez um júri formado por 7 mulheres decidiu o destino de um réu, no julgamento que terminou na noite desta quinta-feira (28), depois de 13 horas de julgamento. O júri estava previsto para dois dias, mas as partes dispensaram a oitiva de 6 das 10 tes
temunhas. As juradas da 10ª Vara Penal julgaram o marceneiro alenquerense, Raimundo Ivaney Ferreira Barbosa, de 37 anos, acusado de tentar matar com várias facadas seu antigo desafeto Nildo Ferreira Assunção, 43 anos, e acataram parte de uma das teses da defesa, o que acabou determinando a liberação do réu.
 
Segundo os testemunhos em plenário, Nildo e Ivaney tinham uma rixa há mais de 15 anos, por causa de uma prima de Ivaney que se envolveu com o réu. No dia 17/04/2011, na beira do gramado do campo do Águia Verde, da Matinha, a vítima que é técnico de um time de futebol daquele bairro, se encontrou com Ivanei e os dois tiveram uma discussão, sendo Nildo atingido por três facadas, mas tendo resistido ao ataque.
O promotor público Evandro Ribeiro sustentou a tese de Tentativa de Homicídio Qualificado, enquanto o defensor público Daniel Archer apresentou as teses de Absolvição pela Legítima Defesa, Desclassificação para Lesão Corporal ou Desqualificação para Homicídio Simples. As juradas entenderam que o réu usou de Excesso Culposo na Legítima Defesa, concordando com parte do que expôs a defesa.