Vereadores denunciam farra das licitações m Juruti
Há tempos que as licitações da Prefeitura de Juruti vêm sendo questionadas pela oposição. Duas dessas abrem caminho para mostrar os desmandos praticados pelo prefeito Henrique Costa e seus comandos. Suspeitas de irregularidades nas compras do poder público em Juruti parecem ser assuntos rotineiros, dando maior dor de cabeça para os vereadores de oposição que querem ver as coisas públicas jurutienses em pratos limpos. Uma diz respeito às “cartas marcadas” em favorecimentos de determinadas empresas, pois sempre as mesmas vencem as licitações, com um jeitinho dado pela Comissão. Outro fato escabroso é que os comerciantes da linha licitada que entram na disputa sempre são desclassificados, e as empresas que saem vencedoras, é claro, na sua quase totalidade são de amigos ou “apadrinhados” do prefeito Henrique Costa.
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O vereador Carlos Alberto (DEM), em entrevista a nossa reportagem, disse que o prefeito Henrique Costa, na sua última aparição na Câmara distribuiu um documento que relaciona as empresas que recolhem impostos para a Prefeitura. Os valores somados de repasses pela ALCOA e suas contratadas, a partir do meado de 2006 até maio deste ano, chegavam a R$ 134 milhões. Se esse dinheiro fosse dividido igualmente para cada pessoa que vive hoje em juruti daria mais de dois mil e oitocentos reais para cada pessoa. O mandato de Henrique Costa está chegando à reta final e ele precisa justificar onde estão empregados tanto dinheiro. Então, resolveu alterar os valores das licitações.
No ano passado, a empresa de um apadrinhado do Prefeito, conhecido como Santana, venceu uma licitação no valor de R$ 1,2 (um milhão e duzentos mil reais) para vender fotocópias preto e branco e colorida para a Prefeitura. O mais interessante dessa historia é que todos os setores administrativos da Prefeitura dispõem de equipamento para serviços básicos desse tipo, e ainda o equipamento utilizado pela empresa vencedora era sob comodato (as máquinas são da Prefeitura). Cada fotocópia preto e branco foi leiloada em R$ 0,07 (sete centavos). O valor que o Prefeito licitou para gastar em fotocópia no ano de 2010 em Juruti correspondia ao mesmo valor que o vizinho município de Terra Santa recebia dos governos Federal e Estadual por mês para investir naquele Município.
Este ano o prefeito Henrique Costa não deixou barato, licitou em passagens de barco R$ 3,2 milhões para ser adquirido em dez meses. Uma passagem em média para Santarém custa R$ 35,00 (trinta e cinco reais) e para Manaus R$ 80,00 (oitenta reais). Os valores licitados nessa modalidade eram suficientes para trazer toda população de Juruti a Santarém e retorná-la para Juruti.
Outra guilhotina de gasto do dinheiro do povo de Juruti se trata da Escola Zelinda Guimarães, que tem 18 salas de aula, copa, auditório e quadra coberta. A princípio, a licitação era de mais de R$ 2 milhões. Com os aditivos está orçada hoje em R$ 4,2 milhões. Em metro quadrado é uma das obras mais caras do Brasil. O que mais chama atenção no custo é o fato de que havia um prédio que foi demolido e reaproveitadas quatro salas de aulas construídas pela ALCOA, o muro foi em parte reaproveitado e outras partes da estrutura antiga.
Mas a licitação mais vergonhosa do governo Henrique Costa foi publicada no Diário Oficial do Estado Nº. 31961, de 21/07/2011, para aquisição de combustível, para ser adquirido durante um ano. Valor da licitação: R$ 9.403.480,00. Um valor inusitado para a realidade econômica da região. Nenhuma outra licitação do mesmo produto no Oeste do Pará chega a tal valor. Não se sabe para que finalidade o Prefeito licitou tanto combustível.
A oposição critica as licitações, pelo fato de serem feitas a portas fechadas, sem transparência e com valores exorbitantes.
Para os vereadores do partido DEM, tais licitações não passam de lavagem de dinheiro e a tentativa de justificar a farra que o Prefeito e seus secretários fizeram com as verbas públicas.
“As eleições se aproximam e já estão armando os esquemas”, diz o vereador Izael Amaral.
Rota do tráfico
Policia Militar desbarata quadrilha no distrito de Moraes Almeida
“Numa operação 06 traficantes foram presos, com eles foram encontrados dinheiro e petecas de cocaína já embaladas para o consumo. Eles agiam também na região do garimpo. O blog já tinha denunciado o trafico de droga e aliciamento de menores nessa região”
Policiais Militares do 15º Batalhão da Policia Militar de Itaituba Oeste do Pará, destacados no Distrito de Morais Almeida, sob o comando Sargento Raildo, desbarataram e prenderam uma quadrilha de traficantes que vinha agindo na região do Distrito há bastante tempo.
Is traficantes foram presos depois de serem monitorada pelo serviço de inteligência da PM já alguns meses, ao comando do Coronel Josefá subcomandante do CPR X em Itaituba, das 06 pessoas que foram presas, sendo 05 homens e uma mulher, todos são acusados de fazer parte de uma quadrilha que age em varias regiões do Município de Itaituba.
Apesar do sucesso da operação, o comando da policia militar afirmou que o principal chefe da quadrilha não foi preso e que as investigação continuam para tentar a captura do acusado.
Os traficantes foram trazidos para o município de Itaituba e apresentado na 19ª Seccional Urbana do Município, para que todos os procedimentos sejam tomados contra eles, que foram presos em Flagrantes. A Promotora Magdalena Torres esteve na Delegacia para acompanhar a prisão. Com os traficantes foram encontrados 6.284 R$, 59 Petecas de Pasta Base de Cocaína e 60 Grama da Droga Pura.
Na operação foram presos: Lourinho, Tatuado, Décio, Raimundo Pereira, Antonio Reis e Mirely Sousa
Sargento Raildo e SD PM Roberto resposaveis pelas prisões! |
Juíza linha-dura com grupos de extermínio, é morta na porta de casa
A juíza Patricia Acioli, da 4ª Vara Criminal, de São Gonçalo, foi assassinada no início da madrugada desta sexta-feira, com mais de 10 tiros, quando chegava em casa, em Piratininga, Niterói. Segundo testemunhas, dois homens numa moto efetuaram os disparos antes mesmo que ela saísse do carro.
Patricia Acioli, de 44 anos, era conhecida por uma atuação dura contra a ação de grupos de extermínio na região. Policiais do 7º BPM (São Gonçalo) denunciados por homicídio em casos que foram registrados, inicialmente, como autos de resistência, seriam julgados pela juíza, que era titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo desde 1999.
Patricia Acioli, de 44 anos, era conhecida por uma atuação dura contra a ação de grupos de extermínio na região. Policiais do 7º BPM (São Gonçalo) denunciados por homicídio em casos que foram registrados, inicialmente, como autos de resistência, seriam julgados pela juíza, que era titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo desde 1999.
Ela era a única que julgava processos de homicídio — e crimes correlatos — na cidade. Conhecida pelo rigor na hora de inquirir os réus e por dar celeridade aos processos, ela considera o crime cometido por um policial durante o serviço mais grave que o praticado por um cidadão comum.
Recentemente, ela havia prendido quatro milicianos do bairro Luiz Caçador — responsáveis por mais de cem homicídios — e outros sete do bairro Engenho Pequeno. Além disso, mandou prender Luiz Anderson de Azeredo Coutinho, tido como o maior bicheiro de São Gonçalo.
Recentemente, ela havia prendido quatro milicianos do bairro Luiz Caçador — responsáveis por mais de cem homicídios — e outros sete do bairro Engenho Pequeno. Além disso, mandou prender Luiz Anderson de Azeredo Coutinho, tido como o maior bicheiro de São Gonçalo.
Em janeiro deste ano, agentes da 72ª DP (Mutuá), em Guarapari, no Espírito Santo, prenderam Wanderson Silva Tavares, o Gordinho ou Tenente, de 34 anos, apontado como chefe de um grupo de extermínio, formado por policais civis e militares, e investigado por, pelo menos, 16 mortes em São Gonçalo. Com ele, foi apreendida uma "lista negra" com 12 nomes de pessoas marcadas para morrer, entre eles estava o nome de Patricia Acioli.