domingo, 6 de agosto de 2017

Vereador eleito de Vitória do Xingu é alvo de promotoria da 18ª. Zona Eleitoral

A Promotora Vanessa Ribeiro da 18ª. Zona Eleitoral que abrange os município de Vitória do Xingu, Brasil Novo e Altamira, deve solicitar investigação em possíveis candidaturas fantasmas da coligação que elegeu o prefeito José Caetano do PSB.
Tai e Caetano sãos alvos da  18ª. Zona Eleitoral
A Procuradoria Regional Eleitoral emitiu parecer favorável para cassar o diploma do vereador de Vitória do Xingu WESTERNING FLOR DE LIMA JUNIOR, conhecido popularmente como Tai pelo fato de inelegibilidade constitucional, com fulcro no art. 14, §7º da CRFB/1988, porquanto seria cunhado do prefeito reeleito do Município de Vitória do Xingu José Caetano Silva de Oliveira, por viver em união estável com a irmã (Antônia Oliveira) do mesmo, esclarece o Procurador Regional Eleitoral BRUNO ARAÚJO SOARES VALENTE. Tai foi intimado para apresentar defesa na ação, mas vereador não contestou os fatos alegados pela promotoria eleitoral. A ação foi feita pela Promotoria Eleitoral Dra. Vanessa Ribeiro
A coligação “NA LUTA POR VITORIA que tinha os partidos PSDB, PSC, PTN e PV colocou na relação de candidaturas a vereadoras pelo menos quatro nomes feminino para fazer o coeficiente exigido pela legislação eleitoral. “Uma das candidatas que prefere não se identificar, revelou que “não sabia de nada e na campanha não pediu voto para ninguém e nem para a família e esclarece que as outras candidaturas da sua coligação foi do mesmo jeito, eles tinha um emissário do Partido pra fazer esse jogo com a gente. Indignada revelou que expliquei tudo para a Promotora Eleitoral.” A candidata pede Justiça a Eleitoral e Ministério Público Eleitoral que se faça justiça, pois foi enganada e esta decepcionada com tudo isso nos fizeram e com as outras. 
A Promotoria Eleitoral garantiu que já foi aberto procedimento interno e estar analisando para determinar abertura de inquérito junto a Policia Federal. Os fatos poderia ser enquadrado em crimes de falsidade ideológica ou estelionato.
O ex-vereador conhecido por Cruz da Melancia é o primeiro suplente da coligação.
Corrupção na prefeitura: O Blog do Xarope também apura uma serie de denuncias feita por Wilson Parente contra o prefeito José Caetano. Uma das denuncias que inclusive já foram encaminhadas as autoridades, também acusa o vereador " Tai" de ter recebido como propina uma grande quantia em dinheiro de uma empresa que é responsável pelo Transporte ESCOLAR na prefeitura de Vitória do XINGU. Estamos investigando o caso, e em breve estaremos divulgando o caso. 

Desiludido, Tiririca critica Congresso e diz que deve largar a política

Após se eleger duas vezes deputado com mais de um milhão de votos em cada uma das eleições, Tiririca acha que não tem como continuar na política. "Do fundo do meu coração, estou em dúvida, e mais para não disputar", confessou.
Após votação sobre denúncia, Tiririca se diz decepcionado com o Congresso Foto: André Dusek/Estadão
No sétimo ano consecutivo de mandato, o deputado Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca (PR-SP), está desiludido com a política e propenso a encerrar a carreira parlamentar em 2018. Em entrevista ao Broadcast Político nesta quinta-feira, 3, um dia após votar pela autorização para que o Supremo Tribunal Federal desse encaminhamento à denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB) por corrupção passiva, ele critica o Congresso Nacional e diz não ter o "jogo de cintura" exigido para ser político. "Não vai mudar. O sistema é esse. É toma lá, dá cá", afirmou.
Um dos deputados mais assíduos da Câmara, mas que só usou o microfone três vezes no plenário, Tiririca vê a maioria dos parlamentares trabalhando para atender interesses próprios, em detrimento do povo. Ele avalia que há parlamentares bem intencionados, mas que não conseguem trabalhar porque o "sistema" não deixa. "A partir do exato momento que você entra, ou entra no esquema ou não faz. É uma mão lava a outra. Tu me faz um favor, que eu te faço um favor. Eu não trabalho dessa forma", desabafou.
Tiririca conta que, certo dia, uma rapaz o procurou para oferecer um "negócio" de aluguel de carro. "O cara disse, 'bicho, vamos fazer assim, tal, o valor tal'. Eu disse: acho que você está conversando com o cara errado. Não uso carro da Câmara, o carro é meu. Ele disse: 'não, é porque a maioria faz isso'", relatou o parlamentar, sem dar nomes e mais detalhes sobre o fato. "Fiquei muito decepcionado com muita coisa que vi lá", acrescentou.
Após se eleger duas vezes deputado com mais de um milhão de votos em cada uma das eleições, Tiririca acha que não tem como continuar na política. "Do fundo do meu coração, estou em dúvida, e mais para não disputar", confessou. Questionado se a aversão a políticos tradicionais não poderia favorecê-lo, ele respondeu: "Pode ser que sim ou que não. Mas, para fazer o que? Passar oito anos e aprovar um projeto", desabafou o deputado, que só conseguiu aprovar uma de suas propostas em sete anos de mandato: a que inclui artes e atividades circenses na Lei Rouanet.
Tiririca confessa que disputou o primeiro mandato, em 2010, apenas para tentar ganhar visibilidade como artista. Mudou de ideia quando foi eleito com 1,3 milhão de votos, o que o tornou o deputado mais votado do País. "Aí disse: opa, espera aí. Teve voto de protesto, teve. Mas teve voto de pessoas que acreditam em mim. Não posso brincar com isso", afirmou. À época, o deputado foi eleito ao usar o slogan "Pior do que está não fica" durante sua campanha. 
Em 2014, decidiu disputar reeleição "para provar que não estava de brincadeira e que fiz a diferença na política". E foi reeleito com 1,016 milhão de votos.
No segundo mandato, Tiririca votou tanto a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) quanto pela abertura de investigação contra Temer, mesmo com a pressão da direção partidária sobre ele. "Tem um ditado que minha mãe fala sempre: errou, tem que pagar", disse. Para ele, os indícios apresentados contra o presidente "era coisa muito forte". "Acho que ele tinha que entregar os pontos e pedir para sair. Foi muito feio, muito agressivo para o País essas denúncias", afirmou.
Quando perguntado se o Brasil tem jeito, lembra uma música "das antigas" de Bezerra da Silva, cujo refrão diz "para tirar meu Brasil dessa baderna, só quando morcego doar sangue e saci cruzar as pernas". Com toda a desilusão e os planos de deixar a política, Tiririca voltou a fazer shows como palhaço há cinco meses. O espetáculo conta a história de vida dele e é exibido de sexta a domingo, cada fim de semana em um Estado. De segunda a quinta-feira fica em Brasília, onde mora com a esposa e uma das filhas.