quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Mães denunciam falta de vacinas nos postos de saúde em Santarém

“É dolorido vermos que o nosso bebê não está sendo imunizado”, diz uma mãe
Lara Ferreira e Dra. Luana Viana relatam momentos de desespero para vacinar seus filhos
Nossa reportagem esteve no Parque da Cidade, com duas mães que passam por dificuldades todas as vezes que precisam levar seus filhos para tomar vacinas, pois periodicamente, todos os meses precisam desses medicamentos, fora as campanhas. Lara Ferreira, mãe do Edson Paixão, conta qual tem sido a sua maior dificuldade no momento em que ela tem que levar seu filho para se vacinar.
“Quando vou procurar a vacina no posto de saúde do meu bairro, que já é agendada por lá mesmo, sempre está em falta. Aí vai se prolongando e chega uma fase que o bebê completa a idade e não consegue mais a vacina, ou seja, ele não pode mais ser imunizado. Isso é uma preocupação. Na segunda-feira, eu e meu esposo, mais uma mãezinha da Nova República tivemos que ir a Mojuí dos Campos para vacinar nossos bebês, porque a vacina dele foi agendada para o dia 4 de outubro e desde então não tinha vacina no posto de saúde da Nova República. Nós andamos em outros postos, do Livramento, Santíssimo, Santa Clara e Fátima e essa vacina não tinha. Foi que ligamos para Mojuí dos Campos e eles falaram que nós poderíamos ir lá, que eles aplicavam a vacina. Nós só levamos mais uma mãe e lá nossos filhos foram vacinados. Até agora essa vacina não chegou em Santarém e eu creio que seja no Município todo, por isso fica complicado, porque nós, enquanto mães, temos uma preocupação a mais com essa questão. É dolorido vermos que o nosso bebê não está sendo imunizado. O que muitos falam, é que nós mães não procuramos o posto de saúde. Isso não é verdade, a gente procura sim, só que não tem vacina e aí a situação fica complicada. Se o bebê pega uma doença, porque ele não imunizado, é muito triste. A gente tem uma preocupação imensa com relação a isso”, disse Lara Ferreira.
ADVOGADA DIZ QUE CALENDÁRIO TEM DE SER RESPEITADO
A advogada Luana Viana, que é mãe do João Arthur, também passa por uma grande dificuldade todas as vezes que precisa levar seu filho para se vacinar:

Bairro Interventoria recebe Projeto Cultura na Comunidade pela 2ª vez

Oportunizar a divulgação de talentos em diferentes segmentos da arte é a diretriz do Projeto "Cultura na Comunidade", atividade da Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Semc) em parceria com as representações comunitárias. A colaboração artístico-cultural agrada os moradores que fazem inúmeros pedidos de retorno, atendendo a um destes pedidos, o Projeto estará pela segunda vez no bairro Interventoria, nas dependências da Igreja Cristo Libertador, Rua Nova Olinda, esquina com Travessa Augusto Meira, nesta sexta-feira, às 20 horas.
Segundo o secretário municipal de cultura Luis Alberto Figueira toda a equipe da Semc engaja-se sempre em conjunto com as representações dos bairros e comunidades para tornar cada etapa um sucesso.
"O projeto idealizado em 2017 é um sucesso. Proporcionamos o cenário adequado para as apresentações artísticas, a interatividade entre artistas de vanguarda e iniciantes. A felicidade é maior quando retornamos e vemos no palco novos talentos da comunidade. É uma grande vitória para o governo municipal poder deixar a cultura mais próxima da população", explicou.
Na programação do bairro Interventoria estão as atrações: Banda Base, Grupo de Ginástica, Zilendson, Waldir Lemos, Amado Batista (Santarém) e Elício Gentil.
Serviço:
Projeto "Cultura Comunidade"
Data: sexta-feira (26)
Local: Barracão da Igreja Cristo Libertador.
Endereço: Rua Nova Olinda, esquina com Travessa Augusto Meira, bairro Interventoria.
Horário: 20h.
Mais informações:
Alciane Ayres - Assessora de comunicação da Semc
Contato: (93) 99179-4634 / E-mail: alcianeayres.jornalista@gmail.com

PF deflagra Operação Ouro de Sangue

Polícia Federal deflagrou, na manhã de hoje, 25, a operação Ouro de Sangue, com objetivo de combater compras ilegais de ouro nas cidades de Redenção, Ourilândia e Tucumã.
Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão em pontos de venda ilegais. O escopo principal da operação é desarticular a cadeia de ilegalidades do ouro extraído de aldeias indígenas e que envolve garimpos ilegais, compradores de outros estados/países, atacando por igual toda a corrente do metal precioso e seu comércio criminoso.
Esta etapa da investigação é mais uma ação dentro de uma série de medidas adotadas pela Polícia Federal que, junto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), vem intensificando a atuação dos órgãos públicos na região. Informações obtidas na etapa anterior, quando houve grande atuação no interior da Terra Indígena Kayapó, na denominada Operação Muiraquitã, levaram a identificação de locais de comercialização ilegal do minério, e que atuam irregularmente sem autorização do Banco Central.

Instituto Wilson Fonseca: Diretor nega acusações de irregularidades e ressalta que está colaborando com as investigações

O diretor do Instituto Wilson Fonseca, o maestro José Agostinho da Fonseca Neto, negou as acusações de que há irregularidades na gestão da entidade. Na manhã desta quinta-feira, 25 de outubro, os promotores do Ministério Público Rodrigo Aquino e Bruno Fernandes estiveram na sede do Instituto para averiguar informações e documentos. O juiz Rômulo Brito, da 2ª Vara Criminal de Santarém, determinou seu afastamento da direção do Instituto Maestro Wilson Fonseca, pelo prazo de 180 dias, inclusive com proibição de manter contato com os integrantes da Banda Sinfônica e proibição de acesso às dependências do Instituto, até ulterior deliberação.

“Sabemos que todo o órgão que é beneficiado por investimento de recursos públicos, como é o nosso caso, está sujeito a essas situações. Estamos tranquilos em relação a isso porque estamos fornecendo toda a documentação e todas informações para que seja tudo devidamente esclarecido”, esclarece José Agostinho Neto.

Deflagrada 10° fase da Perfuga “Operação Primeira Arte”, no Instituto Maestro Wilson Fonseca

Foi deflagrada, na manhã dessa quarta-feira (25.10), mais uma fase da Operação Perfuga. Denominada “Operação Primeira Arte”, essa é a 10ª fase e tem como alvo o Instituto Maestro Wilson Fonseca, investigado por indício de desvio de recurso público do Município de Santarém. 
O Ministério Público Estadual, com atuação em Santarém, e Polícia Civil, cumpriram mandados de busca e apreensão, autorizados judicialmente pela 2ª Vara Criminal de Santarém.
O referido Instituto é beneficiado com recurso público municipal, decorrente da Lei Nº 15.939, de 21.03.1997. A Lei estabeleceu o limite máximo de 50 bolsas e tem como destinatário somente integrantes da Banda Sinfônica.
Pelas investigações, pessoas ligadas ao Instituto estariam, em tese, apropriando-se ilegalmente de parte da bolsa cultural, além de contemplar, indevidamente, pessoas estranhas aos integrantes da Banda Sinfônica com esse recurso público.
O nome da Operação, “Primeira Arte”, é uma referência à música, como a primeira das manifestações artísticas culturais mais conhecidas, a exemplo do cinema, classificado como a “sétima arte".
A investigação apura fatos ilícitos praticados, em tese, pelos gestores do Instituto Maestro Wilson Fonseca.
Pela decisão judicial, a gerência do Instituto foi afastada pelo prazo de 180 dias, inclusive com proibição de manter contato com os integrantes da Banda Sinfônica e proibição de acesso às dependências do Instituto, até ulterior deliberação.
O juiz determinou, também, ao diretor, a entrega do cartão e senha que movimenta a conta do Instituto, e deferiu o prazo de 15 dias para que seja eleita nova diretoria, provisoriamente, se os integrantes assim entenderem.