quinta-feira, 28 de março de 2013

Povo é impedido de comprar peixe barato em Santarém


Por Gerciene Belo da Redação

Mais uma cena inacreditável na orla em Santarém: o povo impedido de comprar peixe barato para comer na sexta -feira da paixão.
Há uns quatro mais ou menos os criadores de peixe residentes no Estado do Mato Grosso, trazem o peixe de lá para vendido aqui, com um detalhe: mais barato do que os que são pescados aqui mesmo rio tapajós, pelos nossos pescadores artesanais.
Hoje pela manhã  a cena foi deprimente quando a população se juntou nas bancas dos mato-grossenses deixando de lado os pescadores daqui. Estes, por sua vez, resolveram impedir a população de comprar o peixe mais barato, alegando que o povo tem dar prioridade para o pescado da região e não do Mato Grosso.
Ora, a Lei da oferta e da procura é clara. Ninguém pode ser impedido de comprar o que  quiser, nem onde quiser e ao preço que lhe convém. O absurdo reside na falta de vergonha na cara dos nossos pescadores, que possui uma entidade representativa, a Z-20, que só se preocupa em arregimentar recursos de fora, ficando cada vez mais rica, e se esquecendo de que quem ganha mais são os atravessadores do pescado, que vendem o peixe ao “preço dos olhos da cara”, onerando ao consumidor final que somos nós.
Já quase no final da manhã, a população venceu e o peixe barato do Mato Grosso, pode enfim, ser vendido para a satisfação das pessoas que não “arredaram o pé” e fizeram o maior furdunço até que levaram pra casa um peixe com um preço mais justo, para a vergonha dos nossos pescadores e da Z-20.

Governo Federal promete asfaltar 3 km por dia da Santarém Cuiabá

A partir de maio, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes -Dnit, responsável pelas obras retoma o trabalho de pavimentação e revestimento da rodovia.As obras serão concentradas no trecho localizado no território paraense, mas precisamente entre a divisa com o Estado do Mato Grosso e Santarém.
Segundo informações não oficiais, há ainda cerca de 560 quilômetros de estradas de terra à espera do asfalto.
A promessa do DNIT corre o risco do mesmo destino de outras anteriores. Asfaltando 3 quilômetros por dia, em seis meses só conseguirá 540. O trabalho terá que ser feito de domingo a domingo sem parar.
Algumas pontes ainda precisam ser instaladas. Em muitos trechos, há problemas graves de erosão e presença de minas d’água, situação que exigirá intervenções pesadas de drenagem.
Em nota o Dnit informou que monitora o prazo de execução das obras e que será investido 1 bilhão e 200 milhões de reais na estrada.
O DNIT informou também que já reuniu com todas as empresas contratadas para encontrar uma forma de dá continuidade aos trabalhos neste período de inverno.

PF investiga morte de cacique Manoel Crisomar na gleba Nova Olinda


Cacique Manoel O conflito pela disputa de terras na Gleba Nova Olinda, no Rio Arapiuns, na zona ribeirinha de Santarém, no Oeste do Pará, continua fazendo vitimas. Desta vez, três meses depois de procurar a 16ª Seccional da Polícia Civil em Santarém para denunciar as ameaças sofridas por madeireiros que atuam nas matas às margens do Rio Tapajós e seus afluentes, o cacique Manoel Crisomar dos Santos Costa, de 60 anos, da etnia Arapiún, morador da Aldeia São José 3, na região da Gleba Nova Olinda, no Rio Maró, foi encontrado morto na terça-feira, 26, em um igarapé nas proximidades de sua aldeia.

As causas da morte ainda são investigadas pela Polícia Federal de Santarém e pelo Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPC). Ele havia desaparecido desde o último sábado, 23, quando saiu de sua casa, para visitar parentes que moravam no outro lado do lago da comunidade.
Segundo testemunhas, o Cacique Crisomar havia saído em uma rabeta e, apresentava avançado estado de embriaguês quando viajou para visitar seus parentes. Mesmo estando embriagado, a família desconfia que a morte do líder indígena tenha sido encomendada por madeireiros que atuam na Gleba Nova Olinda.
A Polícia Federal em parceria com o Ministério Público Federal abriu inquérito para apurar as causas da morte do Cacique Manoel dos Santos.
FATOS: Após a demora no retorno do Cacique Manoel, parentes contam que iniciaram as buscas para encontrá-lo. Horas depois de percorrer a região da comunidade, a canoa que ele usava habitualmente foi avistada, e um pouco mais à frente, estava o corpo do cacique.
Popularmente conhecido como Tracajá, Manoel Crisomar foi uma liderança forte que lutava pela união da comunidade, pela preservação de suas tradições e da floresta em que vivia. Foi lutador incansável pela criação da Terra Indígena Maró, que já passou pelo processo de identificação (reconhecimento da etnia Arapium) e delimitação da área a ser demarcada, na região conhecida como Gleba Nova Olinda.
CONFLITO: Em função da luta das comunidades pela criação da terra indígena, a região vive momentos de tensão e conflitos que envolvem lideranças comunitárias e empresas interessadas na exploração da madeira na região. Algumas lideranças foram ameaçadas, como Odair Borari, da Aldeia Novo Lugar, que anda com escolta policial.
Uma equipe da PF e do Instituto Médico Legal seguiu na quarta-feira para a comunidade e apurar os fatos, após receber uma solicitação do Ministério Público Federal. Também uma equipe do Projeto Saúde & Alegria e outras organizações sociais de Santarém também seguiram para São José, onde prestam solidariedade à família e à comunidade, bem como acompanhar a apuração. Com informações da rede Mocoronga.
Por: Manoel Cardoso.



Leão santareno CARIMBA passaporte para elite do parazão


 
Fechando a primeira noite de jogos da sétima rodada do Campeonato paraense, São Francisco e Cametá fizeram um duelo morno, porém equilibrado na noite de ontem no estádio Barbalhão. Precisando da vitória para tentar fugir do rebaixamento, o Cametá bobeou no início de jogo e permitiu que os donos da casa dominassem os instantes inicias da partida, o que pareceu ter sido fatal para as intenções de vitória dos cametaenses. Mas o placar acabou em 2x2, que serviu para o leão Santareno fechar a temporada e carimbar o passaporte para o Parazão de 2014. O Mapará ainda não se garante na elite do futebol paraense, mas tem a Copa do Brasil para disputar nesse semestre.
Com os times entrando em campo sob um clima de suspeita por conta dos problemas gerados na partida entre Paysandu e Santa Cruz de Cuiarana, a partida acabou como salvação para quem gosta de futebol paraense. O que se viu foi um São Francisco que impôs seu ritmo de jogo e soube cadenciar as jogadas que culminariam nos gols. Primeiro aos seis minutos do primeiro tempo e aos 23, com Jeferson em ambas as jogadas. O Cametá só foi reagir aos 35, com Imperador, que selou o placar da primeira metade da partida. 2 a 1 era um placar perigoso... 
Animado pelo gol na reta final do primeiro tempo, o Cametá veio para cima durante o segundo tempo. O que parecia estar faltando era pontaria. Nas vezes em que o Mapará conseguia ultrapassar a barreira adversária, a bola não entrava. Mas água mole em pedra dura... 
Aos 32 minutos o Cametá chegou ao empate com Landu, de cabeça. A partir daí os times pareceram se acomodar com o placar e pouco foi feito nos 15 minutos finais, deixando o placar igual. Sorte do São Francisco, que se livrou da queda. Azar do Mapará, que terá que secar os seus concorrentes.
(Diário do Pará)

Polícia prende quadrilha que aterrorizava com assaltos em Santarém


Quadrilha é presa por assaltos em Santarém


Três homens foram presos na noite desta quarta-feira (27), nos bairros Santo André e Nova República, em Santarém, oeste do Pará, acusados de assaltos a diversos estabelecimentos na cidade. Segundo a polícia, a quadrilha estava aterrorizando Santarém com assaltos à mão armada.


A polícia buscava a quadrilha desde o domingo (24). Os acusados foram identificados como: José Carlos Bastos, reconhecido por causa de uma deficiência na perna; José Felipe Amaral, reconhecido pelo porte físico. Ele quem guardava as motocicletas usadas nos assaltos; Fábio Araújo Lima, reconhecido pela violência com que agia, geralmente ele agredia fisicamente as vítimas e até mesmo algemado reagiu contra os policiais.
Um quarto elemento da quadrilha que está foragido, teve a foto divulgada.