Mansão adiquerida com dinheiro público por Berg Campos |
“Os
documentos analisados pela empresa de auditoria, IDEA, mostram em raio X
verdadeiro e sem retoques, que um dos mentores desse esquema criminoso, era o
secretário de administração e finanças; ninguém menos que o tio do ex-prefeito
Berg Campos, senhor Rivaldo Campos”.
O
atual prefeito Edilson Cardoso, em declaração bombástica ao jornalista Hiromar
Cardoso, confirma que assumiu o município ás cegas, ou seja o administrador
anterior, Berg Campos e seus secretários, na verdade não passavam de
integrantes de uma quadrilha que agia nos cofres públicos, não fizeram o
exercício da transição conforme manda a Lei. “Eles levaram até as memórias dos
computadores”, desabafou o atual prefeito Edilson Cardoso.
Quadra construida para o lazer do ex-prefeito |
Para
se ter uma ideia da teia de corrupção armada dentro da prefeitura, o
ex-prefeito Berg Campos teve o cuidado de apagar vestígios: como por exemplo na
seção de Recursos Humanos da prefeitura nenhum registro dos funcionários, nem
concursados muito menos dos provisórios, e os computadores tiveram suas
memórias apagadas de maneira criminosa. Mas uma empresa de auditoria contratada
pelo prefeito Edilson Cardoso descobriu os “laranjas“ que agiam, encobrindo o
nome do mentor intelectual do “roubo", o prefeito Berg Campos.
Boa Sorte usada no esquema de BERG |
Sem
outra alternativa, o prefeito decretou estado de emergência de 180 dias, e
durante este período, o atual prefeito Edilson Cardoso mostrou a seriedade que
sua administração adotou, no trato com os bens e o dinheiro público: “compramos
novos computadores, por que os que estavam na prefeitura foram todos para exame
pericial no IML, onde fazem parte de inquérito policial”, disse o prefeito
atual.
Certo
de que sua administração será transparente o máximo que puder, o prefeito
Edilson Cardoso contratou uma empresa de auditoria independente, Instituto de
Desenvolvimento da Amazônia, IDEA, que está agindo na contabilidade pública
municipal com uma equipe competente de auditores. O resultado desta auditoria
séria e independente mostrou em volumes maciços de documentos que realmente a
prefeitura de Porto de Moz, na administração Berg Campos, na verdade servia de
fachada para encobrir um verdadeiro paraíso da corrupção e dos desvios de
dinheiros público.
Escolas abandonadas na sede do município |
Quantias
volumosas que eram recolhidas através de tributos municipais e dos impostos,
eram desviados nesse esquema de corrupção, “o cidadão se dirigia á prefeitura,
recebia o documento de arrecadação, pagava seus tributos na agência da Caixa
Econômica de Porto de Moz, que emitia o comprovante de pagamento, porém o
dinheiro caia em uma conta inexistente no sistema de cobrança da Caixa”,
explica o prefeito Edilson Cardoso. Para onde ia o dinheiro então? Simples,
para os bolsos do mentor do esquema de corrupção, o próprio ex-prefeito Berg
Campos, que dividia com seus cúmplices. Juntos na captura de bens e recursos
públicos para seus bolsos, não era de se admirar o fato de que o município de
Porto de Moz estivesse beirando a falência.
Também
no Banco do Brasil- Nossa equipe de reportagem também
ficou sabendo que a teia de corrupção que era praticada no município de Porto
de Moz, na época de Berg Campos, também estendia seus tentáculos criminosos
para o Banco do Brasil, onde os tributos arrecadados caiam em conta particular.
Nesse caso, na conta do pai do Chefe do Setor de Tributos Municipais, em Porto
de Moz. Um verdadeiro reinado de corrupção de fazer inveja aos maiores
corruptos do País estava instalado no município de Porto de Moz. “Laranjas”
eram usados para sugar o dinheiro público, na maior cara de pau, sem respeitar
a moral pública e tão bem praticada, fazendo vergonha para pessoas honestas do
município e da região. “Dinheiro que não entra no Tesouro, (cofres municipais),
não é contabilizado”, este é o princípio básico. Existem documentos, guias de
recolhimento, feitos na Caixa e no Banco do Brasil, o que não existe é uma
conta da prefeitura municipal. Um absurdo praticado pelos irmãos metralhas,
verdadeiros 171 dos cofres públicos.
A cidade foi sucateada pelo ex-prefeito Berg Campos |
Quadrilha
surrupiou milhões dos cofres públicos-
IPTU, Taxas de água, Alvará de Funcionamento, e outros tributos municipais,
eram recebidos, mas não entravam nos cofres públicos, nem eram contabilizados.
Todo esse dinheiro tinha endereço certo em contas bancárias em nome de
“laranjas” municipais. Nada em nome ou em favor da conta bancária da prefeitura
de Porto de Moz, quem nem sequer existia. Em quatro anos de administração de
Berg Campos, quantos milhões de reais foram saqueados dos cofres do município
de Porto de Moz. Uma quantia milionária foi surrupiada em Porto de Moz pelo
prefeito Berg Campos e sua quadrilha!
Berg campos, ANJO OU SATANÁS? |
Os
documentos analisados pela empresa de auditoria, IDEA, mostram em raio X
verdadeiro e sem retoques, que um dos mentores desse esquema criminoso, era o
secretário de administração e finanças; ninguém menos que o tio do ex-prefeito
Berg Campos, senhor Rivaldo Campos. “Evidentemente que toda a equipe do setor
de tributos e finanças municipais, da época da administração de Berg Campos,
era constituída de pessoas da extrema confiança do secretário de administração
e tio do ex- prefeito”, revelou Edilson Cardoso.
Detalhando
alguns desses desvios, “As empresas que prestavam serviços para Isolux, no
Linhão, onde existem mais de cem Torres de transmissão, onde a média de cada
Torre é de um milhão por serviço de manutenção, sem contar as empresas
terceirizadas que faziam o serviço de transporte, todas recolhiam seus impostos
para a prefeitura de Porto de Moz”, declarou o prefeito Edilson Cardoso, “e nós
temos documentos que provam que esses recursos eram desviados para conta de
terceiros”, afirmou o atual gestor, indignado.