quinta-feira, 19 de abril de 2012

Só para relaxar!

O SABOR DAS MULHERES:



Mulher Camarão:
só tem merda na cabeça, mas é gostosa e você come assim mesmo.

Mulher Caranguejo:é feia e peluda, mas você bate nela, limpa direitinho e come.

Mulher Pão:
Tem sempre o mesmo gosto, mas você come todo dia.

Mulher Aperitivo:
Acompanhada de uma bebida você come e ainda acha bom.

Mulher Maracujá:
é toda enrugada, mas você come e depois que come você sente vontade de dormir...

Mulher Lagosta:

só come quem tem dinheiro.

Mulher Caviar:
você sabe que alguém está comendo, mas não é ninguém que você conheça.

Mulher Bacalhau:
você só come uma vez por ano.

Mulher Arroz:é a oficial; você só come porque já está acostumado.

Mulher Maionese de Fim de Festa:
Todo mundo te avisa pra não comer, mas você come porque tá desesperado, se arrepende depois e passa mal.

Mulher Coca-Cola:
é pressão o tempo todo.

Mulher Engov:
você dá uma antes de sair, faz farra a noite toda, e quando volta pra casa, bêbado, dá outra antes de dormir.

Mulher Ostra:
Todo mundo fala, mas quando você vai comer não tem nada de mais.

Mulher Rã:
Todo mundo já comeu, menos você.

Mulher Queijo Coalho:
é toda quadrada, mas você come assim mesmo.

Mulher Salada:é bonita, mas quando você come, descobre que não é tão gostosa assim.

Mulher Marmita:
não é lá essas coisas, mas você come rapidinho.

Mulher Cafezinho de Supermercado:
você nem faz questão, mas como é de graça, você come.

Mulher Jiló:
é horrível, mas você conhece alguém que come.

Mulher Sorvete:
Se você não comer logo, ela "derrete" e você não come nunca mais.

Mulher Docinho de Festa:
você fica com vergonha de chegar junto, então vem outro come e deixa você chupando dedo...

Mulher Cogumelo Venenoso:
Comeu, tá fudido.

Mulher Feijoada:você come e ela fica te enchendo o dia todinho.

Mulher Espinafre:
Te dá forças quando você está na pior.

Mulher Criptonita:
você come e ela suga todas as suas forças, te deixa destruído.

Mulher Coqueiro:
Pode trepar que não tem galho.

Mulher Miojo:
Em três minutos tá pronta pra comer.

Mulher Coca 2 litros:
Dá prá seis.

Mulher Maverick:
Antiga, já esteve na moda e bebe pra caraio

Mulher Bandeira de Pirata:só pano e osso.

Entre a esperança e o drama

Centenas de desempregados dormem nas ruas de Altamira à espera de vagas em Belo Monte

Pedro Peduzzi
Enviado Especial da EBC
Altamira (PA) – A Usina Hidrelétrica de Belo Monte representa, para muitos desempregados, a possibilidade de começar uma nova vida no Norte do país. Atualmente, há cerca de 7,7 mil operários contratados diretamente pelo Consórcio Construtor de Belo Monte (CCBM). A previsão é atingir, em 2013, 21 mil trabalhadores nos canteiros de obras. Mas, enquanto esssas vagas não surgem, muitos desempregados estão em Altamira (PA) enfrentando problemas sérios para se manter.
Só nos arredores da rodoviária da cidade há mais de uma centena de pessoas dormindo nas ruas, em redes penduradas em postes e árvores. Ocupam até um matagal próximo. Um desses desempregados que alimentam a esperança de conseguir algum trabalho na usina é o eletricista Francisco das Chagas de Oliveira, de 42 anos. Ele deixou Teresina (PI) no dia 8 de janeiro para tentar, em Altamira, um emprego que ofereça um salário melhor do que os R$ 2.283 que recebia no Piauí.
“O salário lá era bom, mas aqui posso ter a carteira assinada”, disse ele, mostrando o local onde estende a rede para dormir. O eletricista espera ganhar, quando for contratado, pelo menos R$ 3 mil por mês. “Quero juntar R$ 50 mil antes de voltar”, sonha o eletricista.
Quando chegou em Altamira, Oliveira pagava R$ 30 para dormir em uma pensão da cidade. “Nessa situação, a gente fica correndo e gastando o que tem. O dinheiro acabou e tive de começar a dormir aqui na rodoviária. A coisa realmente ficou crítica”.
Quem também está dormindo na rodoviária é o soldador e armador Eliézio Lima dos Santos, de 27 anos, que veio de Porto Velho (RO) há um mês. “Só lá na rodoviária e no matagal ao lado, onde tenho dormido, há cerca de 150 pessoas na mesma situação, passando fome e frio. É tanta gente que não existe mais casa abandonada aqui na cidade”, disse ele à Agência Brasil.
“O problema é que, por enquanto, só estão contratando motoristas. Só em maio deve aparecer alguma vaga para mim”. Os motoristas estão sendo contratados porque o CCBM aguarda a chegada de 100 ônibus até o fim do mês para ajudar a resolver o problema de transporte dos trabalhadores.
Apesar disso, todos os dias Eliézio acorda de madrugada e vai para a frente da sede do Sistema Integrado de Ensino do Pará (Sienpa), onde o consórcio construtor recruta os operários. Enquanto isso, sobrevive fazendo bicos em uma obra, onde ganha R$ 33 e uma marmita por nove horas de trabalho diário.
Em uma situação um pouco melhor está o pedreiro Paulo Anildo Bezerra, de 20 anos, sergipano de Canindé. Ele dorme em um colchão de ar em uma casa que divide com nove amigos. Cinco já conseguiram emprego de carpinteiro da usina. “Eles estão me ajudando porque vim para cá sem dinheiro nenhum. A situação na minha cidade estava muito ruim. Não havia nada de emprego. Os amigos que já estavam aqui me disseram que a empresa estava pagando bem”, disse ele, referindo-se ao salário de R$1.020 dos amigos.
Bezerra não pretende voltar tão cedo para Canindé. “Vim de longe. Não dá para voltar sem nenhuma banana. É melhor ficar”.
Auxiliar administrativo do CCBM, Anderson Alves Moscom é uma das pessoas encarregadas de anunciar as vagas que o consórcio abre para contratação. “Chamamos entre 50 e 70 pessoas por dia. Por mais que chamemos, há sempre de 200 a 300 pessoas aqui na frente esperando alguma oportunidade. Como estamos em período de chuva, o número de contratações é menor, porque o ritmo das obras é menor”, explicou à Agência Brasil.
O CCBM dá preferência a quem já tem experiência comprovada em carteira para a função oferecida. “Antes de vir a Altamira, as pessoas precisam se informar se tem ou não tem a vaga desejada. O que sugerimos é que, antes de vir, as pessoas enviem um currículo para um e-mail específico do consórcio (oportunidades@consorciobelomonte.com.br). Caso se encaixem no perfil, nós os chamaremos”, assegurou Wellington Júnior, um dos auxiliares administrativos do CCBM. O consórcio lembra que a prioridade das vagas é para pessoas do Pará. Atualmente, 60% dos contratados são oriundos do estado.
Edição: Vinicius Doria

Trabalhadores de Belo Monte rejeitam proposta final do consórcio e decidem entrar em greve na próxima segunda-feira

Pedro Peduzzi
Enviado Especial
Altamira (PA) – Os trabalhadores da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, reunidos em assembleia, decidiram no começo da noite de hoje (18) paralisar suas atividades a partir da próxima segunda-feira (23), após cumprir prazo legal de 48 horas. A decisão, segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada do Estado do Pará (Sintrapav), foi tomada pela “quase totalidade dos trabalhadores”.
De acordo com o Sintrapav, a greve só será suspensa, caso o Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) apresente uma nova proposta, já que a proposta final da CCBM foi rejeitada pelos trabalhadores. Ela previa, entre outras medidas, manter o período de intervalo das baixadas [período em que os trabalhadores podem visitar as famílias] em 180 dias, mas aumentando a duração de nove para 19 dias.
“O problema é que esse período a mais, de dez dias, corresponderia à antecipação das férias. Os trabalhadores não concordaram com isso porque esse é um direito já assegurado por lei”, disse à Agência Brasil o procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT) Roberto Ruy Rutowitcz Netto, que esteve presente nas reuniões de negociação.
Ele acrescentou que, em relação ao vale-alimentação, a proposta da empresa foi aumentar o valor de R$ 95 para R$ 110. “A princípio isso também não trouxe muita satisfação para os trabalhadores”, acrescentou. A reivindicação do sindicato era que esse valor chegasse a R$ 300 mensais.
Consultado pela Agência Brasil, o CCBM informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que aguardará a oficialização da decisão dos trabalhadores para se pronunciar sobre o assunto.

Edição: Aécio Amado