A candidata do Partido dos Trabalhadores (PT) à prefeitura de Curralinho, município do arquipélago do Marajó, a pedagoga Leila Arruda, de 49 anos, foi morta a facadas e pauladas na tarde desta quinta-feira, no bairro do Tenoné, em Belém, pelo ex-marido Boaventura Dias, conhecido por “Boa”. O motivo é fútil: ele não aceitava a separação e perseguia a ex-mulher havia três anos, tentando uma reconciliação.
O crime chocou e revoltou os vizinhos, conhecidos e principalmente parentes. Em áudios nas redes sociais, irmãs do assassino, em prantos, relataram que chegaram a pagar tratamento psicológico para Boaventura, um homem extremamente possessivo, que queria a mulher para ele a qualquer custo e o custo foi tirar a vida dela. “Ele tem que pagar pelo que fez”, disse uma das irmãs.
Familiares relataram que Leila Arruda foi morta com requintes de brutalidade e covardia na porta de casa. Ela não conseguiu se defender ou fugir do ensandecido ex-marido. Leila fundou e era militante do Movimento de Mulheres Empreendedoras da Amazônia (Moema), filiou-se ao PT em Curralinho aos 20 anos e era formada em pedagogia.