Xaropada em Tempo Real
INELEGIBILIDADE EM URUARÁ
FICHA LIMPA ‘PEGA’ MAIS UM ‘TUBARÃO’.
Um ex-prefeito do município de Uruará, teve a prestação de contas do Convênio PMU/SUDAM reprovada à unanimidade pelos conselheiros do TCU - Tribunal de Contas da União. Ele foi notificado e não recorreu da sentença condenatória. Ele preferiu deixar a decisão transitar em julgado. Ou seja. O ex-prefeito, inexplicavelmente, preferiu não se defender no processo e aceitou mansamente a condenação do tribunal de contas, e dificilmente será candidato nas próximas eleições. A notícia completa será divulgada em todo o decorrer desta semana.
Sujou
Deputado Megale envolvido no esquema da ALEPA
“A bruxa virou contra o deputado alenquerense José Megale (PSDB), que além de perder inúmeras prefeitura na eleição passada, agora vive o pesadelo de perder o mandato com o seu nome sendo citado no escândalo da ALEPA”.
Por: Enize Vidigal
Deputado José Megale |
Dezenas de cheques emitidos pela Assembleia Legislativa do Pará - no valor total que pode chegar a R$ 2 milhões - foram pagos pelo Banco do Estado do Pará (Banpará) a empresas que venceram licitações fraudadas na Casa, em 2005, apesar de não possuírem todas as assinaturas necessárias. O dado foi relevado à imprensa pelo promotor de justiça Nelson Medrado, após juntamente com os promotores de justiça Arnaldo Azevedo e Milton Menezes, protocolarem no Fórum Criminal de Belém, a denúncia contra seis acusados de participação nas fraudes em licitações da Assembleia, que sangraram o erário em cerca de R$ 8 milhões, entre 2005 e 2006.
Medrado explicou que os cheques deveriam ter duas assinaturas, como manda a lei: a do presidente titular - que na época era o atual senador Mário Couto (PSDB) - ou do presidente em exercício e também do primeiro secretário da Mesa Diretora, que era o deputado Haroldo Martins (DEM). Mas apenas alguns cheques possuíam as assinaturas de Martins ou do deputado José Megale (PSDB), que era primeiro vice-presidente da Alepa,
Segundo Medrado. Ao que tudo indica, todos os cheques foram pagos para a servidora Daura Hage, que endossou os cheques, assinando no verso. Daura era membro da Comissão de Licitação da Alepa e considerada a cabeça do esquema de fraudes em licitações da Assembleia, que vigorou durante a administração de Mário Couto.
As empresas que pertenciam a parentes dela venceram uma série de licitações, com destaque à JC Rodrigues de Souza, a Croc Tapioca, de propriedade do ex-marido dela, José Carlos Rodrigues de Souza, e a Tópicos Comércio de Gêneros Alimentícios Ltda, também pertencente a José Carlos em sociedade com o cunhado de Daura, Josimar Pereira Gomes. Josimar também aparece como sócio dos próprios filhos noutras empresas usadas no esquema: a JW Comércio e Material de Construção e Serviços Ltda, a WTH Gomes Comercial e Serviços e a Real Metais Serviços Técnicos.
Banpará - O Banpará detectou a irregularidade e entregou cópias para a Justiça e o Ministério Público do Estado. Em nota, o banco afirmou que afastou os funcionários envolvidos e abriu procedimento administrativo disciplinar. Medrado disse que foram localizados cerca de 80 cheques sem nenhuma assinatura ou faltando alguma assinatura, todos pagos no posto do banco localizado no interior da Assembleia, no valor total de quase R$ 2 milhões.
Mas o Banpará apresenta outros números. Segundo a instituição, teriam sido localizados 47 cheques “sem a assinatura devida” no valor total de R$ 1.377.879,08, que foram descontados no posto do Banpará localizado no bairro da Cabanagem.
Os cheques foram localizados pelo Banpará durante a análise dos extratos bancários que estão sendo repassados ao MPE por ordem judicial. Os cheques eram relativos apenas ao primeiro semestre de 2005. O Banpará informa ainda que o pagamento irregular dos cheques “será apurado com rigor”. A instituição atesta que, da quantia de R$ 1,3 milhão, foram descontados os encargos do Instituto Nacional de Previdência Social, no valor de R$ 702.547,37, e que a Alepa possuía fundo para pagar os referidos valores.
“A Daura não pode endossar os cheques, só o beneficiário. A Assembleia nunca reclamou do pagamento desses cheques”, apontou Medrado. O MP vai apurar a repercussão criminal e de improbidade administrativa do caso. “Para nós, a responsabilidade é do gestor, ele tem que tomar conta da casa dele”, disse. Ele afirmou que, por enquanto, ninguém mais será preso, exceto se tumultuar as investigações. Daura chegou a ser presa em abril, mas ganhou a liberdade e obteve autorização judicial para viajar a Recife, segundo o MPE. José Carlos chegou a ser preso preventivamente, mas ontem foi beneficiado com uma liminar em habeas corpus concedida pela juíza convocada Eva do Amaral Coelho.
MEGALE - O deputado Megale confirmou que foi vice-presidente da Alepa em 2005 e que assinou vários cheques quando estava no exercício da presidência. Ele explicou que os cheques eram assinados por ele e pelo primeiro secretário, deputado Haroldo Martins, mas que dificilmente as assinaturas eram colhidas juntas. “Grande parte dessa questão documental, depois de processado pelo Departamento Financeiro e Administrativo, vinha para ser homologado e ser autorizado, exigindo duas assinaturas, pelo regimento. Me causa estranheza ter apenas uma assinatura. O banco não poderia pagar”, declarou o deputado.
Segundo ele, as assinaturas eram colhidas no gabinete de cada deputado por funcionários do Departamento Financeiro, que levavam os cheques acompanhados dos pareceres dos setores técnicos da Casa e com o visto do Financeiro. “Assinei cheques sim, com o comprovante dos processos junto. Assinei vários empenhos, de várias ordens. Se havia alguma irregularidade eu e o deputado Martins não tínhamos conhecimento do que ocorria no processamento dessas despesas. Os cheques foram assinados dentro de uma rotina administrativa, sem favorecimento específico”, completou o deputado, que não sabe dimensionar o que pode ter sido pago só com uma assinatura. (ORM)
Medrado explicou que os cheques deveriam ter duas assinaturas, como manda a lei: a do presidente titular - que na época era o atual senador Mário Couto (PSDB) - ou do presidente em exercício e também do primeiro secretário da Mesa Diretora, que era o deputado Haroldo Martins (DEM). Mas apenas alguns cheques possuíam as assinaturas de Martins ou do deputado José Megale (PSDB), que era primeiro vice-presidente da Alepa,
Segundo Medrado. Ao que tudo indica, todos os cheques foram pagos para a servidora Daura Hage, que endossou os cheques, assinando no verso. Daura era membro da Comissão de Licitação da Alepa e considerada a cabeça do esquema de fraudes em licitações da Assembleia, que vigorou durante a administração de Mário Couto.
As empresas que pertenciam a parentes dela venceram uma série de licitações, com destaque à JC Rodrigues de Souza, a Croc Tapioca, de propriedade do ex-marido dela, José Carlos Rodrigues de Souza, e a Tópicos Comércio de Gêneros Alimentícios Ltda, também pertencente a José Carlos em sociedade com o cunhado de Daura, Josimar Pereira Gomes. Josimar também aparece como sócio dos próprios filhos noutras empresas usadas no esquema: a JW Comércio e Material de Construção e Serviços Ltda, a WTH Gomes Comercial e Serviços e a Real Metais Serviços Técnicos.
Banpará - O Banpará detectou a irregularidade e entregou cópias para a Justiça e o Ministério Público do Estado. Em nota, o banco afirmou que afastou os funcionários envolvidos e abriu procedimento administrativo disciplinar. Medrado disse que foram localizados cerca de 80 cheques sem nenhuma assinatura ou faltando alguma assinatura, todos pagos no posto do banco localizado no interior da Assembleia, no valor total de quase R$ 2 milhões.
Mas o Banpará apresenta outros números. Segundo a instituição, teriam sido localizados 47 cheques “sem a assinatura devida” no valor total de R$ 1.377.879,08, que foram descontados no posto do Banpará localizado no bairro da Cabanagem.
Os cheques foram localizados pelo Banpará durante a análise dos extratos bancários que estão sendo repassados ao MPE por ordem judicial. Os cheques eram relativos apenas ao primeiro semestre de 2005. O Banpará informa ainda que o pagamento irregular dos cheques “será apurado com rigor”. A instituição atesta que, da quantia de R$ 1,3 milhão, foram descontados os encargos do Instituto Nacional de Previdência Social, no valor de R$ 702.547,37, e que a Alepa possuía fundo para pagar os referidos valores.
“A Daura não pode endossar os cheques, só o beneficiário. A Assembleia nunca reclamou do pagamento desses cheques”, apontou Medrado. O MP vai apurar a repercussão criminal e de improbidade administrativa do caso. “Para nós, a responsabilidade é do gestor, ele tem que tomar conta da casa dele”, disse. Ele afirmou que, por enquanto, ninguém mais será preso, exceto se tumultuar as investigações. Daura chegou a ser presa em abril, mas ganhou a liberdade e obteve autorização judicial para viajar a Recife, segundo o MPE. José Carlos chegou a ser preso preventivamente, mas ontem foi beneficiado com uma liminar em habeas corpus concedida pela juíza convocada Eva do Amaral Coelho.
MEGALE - O deputado Megale confirmou que foi vice-presidente da Alepa em 2005 e que assinou vários cheques quando estava no exercício da presidência. Ele explicou que os cheques eram assinados por ele e pelo primeiro secretário, deputado Haroldo Martins, mas que dificilmente as assinaturas eram colhidas juntas. “Grande parte dessa questão documental, depois de processado pelo Departamento Financeiro e Administrativo, vinha para ser homologado e ser autorizado, exigindo duas assinaturas, pelo regimento. Me causa estranheza ter apenas uma assinatura. O banco não poderia pagar”, declarou o deputado.
Segundo ele, as assinaturas eram colhidas no gabinete de cada deputado por funcionários do Departamento Financeiro, que levavam os cheques acompanhados dos pareceres dos setores técnicos da Casa e com o visto do Financeiro. “Assinei cheques sim, com o comprovante dos processos junto. Assinei vários empenhos, de várias ordens. Se havia alguma irregularidade eu e o deputado Martins não tínhamos conhecimento do que ocorria no processamento dessas despesas. Os cheques foram assinados dentro de uma rotina administrativa, sem favorecimento específico”, completou o deputado, que não sabe dimensionar o que pode ter sido pago só com uma assinatura. (ORM)
Malha FINA em Itaituba
Pré-Candidata investigada por desvio e formação de quadrilha
Uma pré-candidata a prefeitura do município de Itaituba pode ser degolada pela malha da justiça. Ela vem sendo investigada por desvio de recursos públicos e formação de quadrilha. Com ela surgem nomes de alguns empresários bem sucedido da cidade, inclusive pessoas ligadas a comunicação do município, que na epoca estiveram prestando serviço para ela. A candidata é hoje a preferida dos itaitubense. Blog vem fazendo um levantamento geral da situação.
Estamos de Olho
O promotor de justiça Nelson Medrado vai passar está quarta-feira, colhendo depoimentos de onze acusados de fraudes em licitações na Alepa. E o promotor Arnaldo Azevedo ficou de protocolar na sexta de manhã denúncia, no Fórum Criminal em Belém, contra os envolvidos em irregularidades na folha de pagamentos.
A cada dia aperta o cerco contra Domingos Juvenil e sua GANG.
Pedido de desculpa
Deputada Myrian Rios faz comentários homossexuais e cria polêmica
Em nota oficial, a ex, do rei Roberto Carlos , deputada Myrian Rios se desculpa por comentários sobre homossexuais
Por FAMOSIDADES
Deputada Myrian Rios |
Após ter aparecido em um vídeo publicado na internet – durante uma sessão no plenário da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) –, no qual fez comentários relacionando homossexualidade à homofobia (veja mais no link acima), Myrian Rios decidiu pedir desculpas oficialmente.
Em nota à imprensa, a ex-atriz e deputada estadual começou o discurso afirmando que não é preconceituosa, nem faz discriminação. Depois, ela citou a PEC 23/2007, na qual a orientação sexual está inserida nas questões de discriminação. Porém, ela voltou a ressaltar: "Só que eu tenho que ter o direito de não querer um funcionário homossexual na minha empresa se for da minha vontade”, disse antes de contar que tem familiares e amigos homossexuais, e que não tolera agressões a eles.
A seguir, a nota na íntegra: "Iniciei meu discurso de 21 de junho na tribuna da Alerj relatando a minha condição de católica, missionária consagrada da comunidade Canção Nova e, como tal, eu prego o respeito, o amor ao próximo, o perdão. Destaco que Deus ama a todas as pessoas, pois Ele não faz diferenciação. Em um dos trechos, afirmo: não sou preconceituosa e não descrimino.
Repudio veementemente o pedófilo e jamais tive a intenção de igualar esse criminoso com o homossexualismo. Se entenderam desta maneira, peço desculpas. Conto na minha família com parentes e amigos homossexuais e os amo, respeito como seres humanos e filhos de Deus. Da mesma forma repudio a agressão aos homossexuais, pois nada justifica tamanha violência.
Votei contra a PEC-23 por minhas convicções e não contra este ou aquele segmento de determinada orientação sexual. (JA)"