quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Justiça rejeita recurso e mantém júri popular de ex-sargento da PM acusado de matar uma mulher e de 5 tentativas de homicídio

Ex-sargento Gildson Soares, do GTO, alegou legítima defesa em depoimento na Seccional de Polícia Civil — Foto: Reprodução/Redes Sociais

3ª Turma de Direito Penal por meio da Relatoria da Desembargadora Eva do Amaral Coelho negou o recurso por unanimidade.
A Justiça manteve na terça-feira (29) a decisão que leva a júri popular o ex-sargento da Polícia Militar, Gildson dos Santos Soares, acusado de matar uma mulher e de 5 tentativas de homicídio. Os crimes aconteceram em Santarém, no oeste do Pará.
O julgamento da decisão da defesa do acusado aconteceu de forma virtual e foi negado por unanimidade pela 3ª Turma de Direito Penal através da Relatoria da Desembargadora Eva do Amaral Coelho.

Gaeco em Oriximiná: juiz derruba sigilo do inquérito que investiga prefeito; leia

O fim do sigilo do caso foi solicitado pelo MPPA e acatado pelo juiz de Oriximiná.

O juiz Wallace Carneiro de Sousa, de Oriximiná (PA), tornou público o inquérito aberto pelo Ministério PÚblico do Pará (MPPA) e que resultou na operação de busca e apreensão deflagrada ontem (29) na cidade –
sob o comando do Gaeco e GSI, ambos vinculados ao órgão ministerial.
Quatro servidores municipais são alvos, entre os quais o prefeito Delegado Fonseca (PRTB), que acabou sendo preso em flagrante por destruição de provas, posse ilegal de arma, disparo de tiros, entre outros crimes, no curso da operação.
O promotor de Justiça Bruno Fernandes Silva Freitas, da PJ (Procuradoria de Justiça) de Oriximiná, é quem preside inquérito. Foi ele que propôs à Justiça, ainda ontem, ao final da operação Contenção, a retirada do sigilo do caso.
O pedido foi acatado pelo magistrado Wallace Sousa.
“DEFIRO o quanto requerido [a publicidade do processo] pelo Ministério Público e determino a secretaria
que proceda ao levantamento do sigilo dos autos eletrônicos no sistema PJE, tornando o processo público regularmente”, decidiu.

Professora que expulsou alunos de laboratório de doutorado por ‘serem esquerdistas’ é desligada de programa por assédio


A professora Sheylla Susan Almeida, da Universidade Federal do Amapá (Unifap), foi desligada do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia (Rede Bionorte) após sindicância que considerou caso de assédio a situação em que a docente desistiu de orientar dois alunos justificando que eles eram “esquerdistas” e os expulsou do laboratório de doutorado. O caso aconteceu no Amapá.
Porém, Sheylla segue sendo alvo de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) na Unifap, que corre sob sigilo.