quinta-feira, 28 de junho de 2012


Mão de ferro
Truculência, descaso e caos em Rurópolis

"Os bairros da periferia estão totalmente abandonados sofrendo a falta de coleta de lixo, de agua, escolas, postos médicos, praças, enfim, um pouco mais de respeito e carinho por aqueles que foram responsáveis por lhe outorgar tal cargo" 

Aparecido Silva
Enquanto o município de Ruropólis afunda no caos administrativo, a população vai ficando cada vez mais insatisfeita e disposta a dar o troco nesta eleição. Acordos políticos que estão sendo traçados na calada da noite para que o candidato do prefeito José Mario Barbosa vença o pleito, sem nenhum projeto social com amplitude na vida do povo, direcionando apenas para a  manutenção do poder pura e simplesmente.
Era de se esperar que o prefeito Aparecido fizesse dessa administração publica seu bem particular, mas no mínimo deveria ter olhado para o crescimento da cidade, para o desenvolvimento econômico, por mais saúde e educação. Mas o que se vê a população reclamando da falta de medicamentos nos postos de saúde, é qualquer problema sendo transferido para Santarém por conta de inexistência de médicos e enfermeiros e não apenas isso mas condições de trabalhos para os profissionais atenderem aqueles acometidos de alguma enfermidade.
Nas escolas falta merenda para os alunos, as condições dos prédios escolares são as piores possíveis. A cidade cresce desordenada por falta de um projeto de urbanização que prime pela qualidade de vida das pessoas. 
Mato, lixo que proliferam doenças, pincipalmente a dengue e a leptospirose. Os bairros da periferia estão totalmente abandonados sofrendo a falta de coleta de lixo, de agua, escolas, postos médicos, praças, enfim, um pouco mais de respeito e carinho por aqueles que foram responsáveis por lhe outorgar tal cargo.
O que se vê é um prefeito que olha apenas em direção a um espelho inflamando cada vez mais o seu egocentrismo enquanto a população espera por  melhorias na cidade, nem que seja, apenas aquilo que arrecada através de seus impostos. Mas o que se vê é um prefeito cercado de assessores que só sabem aplaudir o patético empenho em fazer crescer seu ego e o seu avantajado patrimônio econômico. 
As secretarias sem autonomia nenhuma se afundam na lama da mesmice e andam a passos de jabuti paraplégico. Nas ruas, além da falta de sinalização e manutenção o mais comum de ver são famílias inteiras em cima de uma única moto sem que algum órgão da prefeitura ou mesmo uma campanha publica apareça para informar que aquilo se trata de risco de vida. Isto sem falar nas crateras que se instalaram nas principais ruas da cidade e nos velhos buracos que a cada ano vão ganhando mais largura e profundidade.   
A desordem no centro da cidade permite que as pessoas confundam se é um centro ou uma favela, além de prejudicar imensamente o desenvolvimento econômico da cidade. A falta de valorização aos empresários provoca o esvaziamento do centro, falência e consequentemente o caos, sem nenhum controle do poder público que apenas só se interessa pela eleição de seu candidato. Foram oitos sem nenhuma proposta e ou ação que pudesse afirmar verdadeiramente o contrario do que se diz aqui. Ate hoje o prefeito Aparecido não disse a que veio e nem fez questão de dizer.
E para completar o triste cenário que se instalou depois de Aparecido em Rurópolis é a lei inexistente em todos os seus aspectos. Parece mais que quem determina tudo e sobre todos é o próprio poder executivo através de Aparecido. Mandando e desmandando.
É preciso urgentemente que o povo lhe dê o troco daquilo que lhe foi pago. Ou seja, daquilo que de mais precioso lhe foi dado, diga-se a confiança e o poder  para exercer o cargo mais importante do município. Por isso, é preciso alguém que  não tenha compromisso com a eleição de seu candidato, que exerça a autoridade que lhe é conferida para administrar  a cidade, não para nutrir grupos de interesse em se perpetuar no poder, através da truculência e descaso com a população, que por sua vez está mais atenta a esses desmandos tornando-se mais exigente e disposta a cobrar um preço bem alto pela falta de respeito com que é tratada.  

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