PARÁ – A velha “teresa” ainda funciona para fuga de presídios

A Seap não informou como ocorreu a fuga, mas disse em nota que a Corregedoria Geral Penitenciária instaurou procedimento para apurar o caso.

No presídio de Marituba , doif fugitivos usaram a velha e eficiente " teresa "

Na madrugada do último sábado (11), dois detentos fugiram da unidade de Custódia e Reinserção I, em Marituba.
Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), buscas estão sendo feitas para localizar os dois fugitivos desde então.
A Delegacia de Crimes Funcionais foi acionada para apurar a responsabilidade dos servidores que estavam de plantão.
A Seap não informou como ocorreu a fuga, mas disse em nota que a Corregedoria Geral Penitenciária instaurou procedimento para apurar o caso.
A equipe de reportagem do Portal Ver o Fato teve acesso a identidade dos fugitivos, identificados como Benivaldo dos Santos Gonçalves, de 31 anos, e Adaelny Martins Barbosa, de 22.Naturais dos municípios de Breves e Santa Cruz do Arari, respectivamente, ambos são condenados em regime fechado.
Apesar de a Seap não informar como ocorreu a fuga, o Ver-o-Fato obteve informações de que os fugitivos usaram uma corda improvisada feita com lençóis amarrados, a chamada “teresa”, uma gíria para trançados feitos com tecidos rasgados para fuga.
A fuga expõe a fragilidade do sistema de segurança penitenciário em todo o Pará e principalmente o silêncio das autoridades.
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