De acordo com o mais recente relatório do Sistema de Monitoramento da Exploração Madeireira (Simex), 47% da madeira retirada no estado entre agosto de 2023 e julho de 2024 não teve autorização ambiental, o que corresponde a 20.402 hectares de floresta, cerca de 56 campos de futebol devastados por dia.
Embora a área total explorada tenha diminuído 17% em relação ao período anterior, o percentual de ilegalidade aumentou.
A extração legal caiu 25%, enquanto a ilegal teve redução de apenas 6%, evidenciando a persistência do problema.
A Reserva Indígena Amanayé, em Goianésia do Pará, lidera os casos de exploração irregular, com aumento de 152% em um ano.
O relatório também aponta que 69% da exploração ilegal ocorre em propriedades registradas no CAR, o que permitiria identificar e responsabilizar os infratores.
Dez municípios concentram 85% da atividade ilegal, com destaque para Paragominas, Dom Eliseu e Goianésia do Pará.
Para especialistas, é urgente reforçar a fiscalização e promover o manejo florestal sustentável como alternativa à exploração clandestina que ameaça a Amazônia.
Fonte : Portal Destaque e Infopebas
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