Rodovia é considerada a espinha dorsal do tráfego de veículos em Marabá e local sofre intervenção pelo segundo inverno consecutivo
Homens do Dnit chegaram ao local do afundamento da rodovia após o acidente na manhã desta segunda - feira |
Mesmo sob chuva, no início da manhã desta segunda-feira (13), uma equipe de uma empreiteira do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte) começou a se movimentar para resolver o problema de uma cratera que começou a abrir há alguns dias na BR-230, entre as folhas 32 e 33, e piorou neste final de semana, com as fortes chuvas que castigam a cidade.
No domingo (12), com o alargamento do buraco, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) colocou cones no local para alertar os condutores e evitar acidentes. Mas não foi suficiente.
Na manhã desta segunda-feira, com o grande fluxo de veículos passando pelo local (sentido Nova Marabá-Cidade Nova), dois acidentes leves foram registrados.
Mateus Luís, motorista de um Polo branco foi um dos envolvidos. Uma camionete Hillux bateu atrás dele e causou um engarrafamento no perímetro.
Mateus concedeu entrevista à Reportagem do CORREIO e ponderou que o acidente tenha ocorrido em função de o trânsito estar restrito a meia pista.
“Eu freei para não bater, mas o carro que vinha atrás acabou tocando na traseira do meu.
As autoridades precisam resolver esse problema o quanto antes, para que não haja mais acidentes aqui”, disse ele.
Há pouco mais de um ano, a Prefeitura de Marabá trocou as manilhas de uma galeria por outras mais largas.
Por essa galeria passa um enorme volume de água oriunda das partes mais altas do complexo e que segue rumo à Folha 33.
O surgimento do problema se manifesta justamente neste período de chuvas fortes e demoradas em Marabá, quando todas as galerias de água estão sofrendo grandes demandas.
No inverno passado, depois que a obra já estava pronta, houve um primeiro afundamento e a Prefeitura de Marabá realizou uma intervenção no local.
Agora, o DNIT chamou para si a responsabilidade para tentar resolver o problema definitivamente.
A equipe do DNIT que estava no local não soube precisar quanto tempo será necessário para realização da obra no local, principalmente em função da chuva, que atrapalha o trabalho a ser executado.
Enquanto isso, o trânsito no perímetro segue em meia pista, causando engarrafamento em algumas horas do dia, necessitando ainda de cuidado redobrado dos condutores.
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