Sgt. Albertino, Cb. Pedro, Cb. Wilton, Sd. Mackson, são acusados de atentado contra oficiais
Após o fim das investigações da
Corregedoria da Polícia Militar a respeito dos atentados contra as
residências dos comandantes do 15º BPM e do CPR-X, cinco policiais
militares foram presos na manhã de quarta-feira, 11. A operação foi
deflagrada por volta de 05h, de quarta-feira, 11.
ENTENDA O CASO: Por
volta das 3hs00min da madrugada de terça-feira, 06 de maio deste ano,
alguns elementos de motos efetuaram vários disparos na casa onde mora o
Coronel Santiago, comandante do CPR-X, e em um veículo que estava em
frente à residência do Tenente Coronel Lacerda, comandante do 15º BPM de
Itaituba, no Oeste do Estado. Os disparos teriam acontecido
simultaneamente, tanto no carro quanto na casa. O carro estava
estacionado em frente à residência do Tenente Coronel Lacerda, na 9ª
Rua, entre 15 de Agosto e Justo Chermont. No veículo foram efetuados 04
disparos, mas ainda não se sabe o calibre da arma usada. Peritos do IML
acompanhados de policiais militares estiveram no local para periciar o
veículo. Já na casa do Coronel Santiago, em um residencial no Bairro Bom
Jardim, os elementos efetuaram 06 disparos atingindo a parede da casa, e
um dos tiros atingiu uma porta de vidro, a bala perfurou a mesma e o
projétil chegou ate a sala. Na casa estava o coronel com sua esposa e
seu filho de 14 anos, felizmente ninguém foi atingido. Logo pela manhã
uma equipe da Polícia Civil e peritos do IML estiveram no local.
INVESTIGAÇÃO: No curso
das investigações, foi descoberto o suposto envolvimento de cinco
policiais militares no atentado. O sargento Albertino Soares, os cabos
Wilton Pessoa Almeida e Raimundo Pedro D´Avila e os soldados Mackson
Melo e Jardel Portela. Também no decorrer do inquérito, foram
apreendidas duas armas de fogo e várias munições intactas. Por força do
que foi descoberto no inquérito, foram solicitadas as prisões
preventivas dos policiais, que foram encaminhados a Santarém e, em
seguida, para Belém. Segundo o sub-corregedor, o procedimento vai
prosseguir no âmbito administrativo, e, pela gravidade, do caso, os
policiais vão responder processo, primeiramente na Justiça Militar.
“Em princípio, os militares vão
permanecer sob investigação, mas permanecem cumprindo com suas funções,
apesar de terem que ir à capital. Em seguida, com o fechamento do
relatório da investigação, o caso será encaminhado à Justiça Militar,
que deverá tomar as medidas cabíveis. Há de se enfatizar que não estamos
dizendo que eles são ou não culpados. Isso o que vai determinar é o
final das investigações. E também queremos deixar claro que isso não é
rotina de policial. Houve um crime, um caso isolado e que precisa ser
investigado. A definição do inquérito é que vai determinar que
encaminhamento deverá ser dado”, resumiu o coronel Alfredo. Com
informações de Jota Parente, Junior Ribeiro e Tapajós em Foco.
Por: Nazareno Santos
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe do Blog do Xarope e deixe seus comentários, críticas e sugestões.