domingo, 13 de janeiro de 2013

Xarope na coluna NO RASO do BLOG DO JESO

"O blogueiro Hiromar Cardoso, o popular Xarope é o cara da coluna NO RASO que trás neste domingo o blog do Jornalista JESO CARNEIRO".


xaropinho
Xaropinho com a esposa, comendo acari, na redação e com a família. Fotos: arquivo familiar

Xarope, Xaropinho, Hiromar são nomes de guerra.
Guerra pela sobrevivência do santareno Hiromarto Cardoso, ex-picolezeiro, ex-vendedor de grinaldas fúnebres, de pipoca e cafezinho que virou repórter por necessidade financeira – dele e do jornal em que trabalhava, o antigo Jornal de Santarém, então sob o comando de Arthur Martins, já falecido.
Ontem (12), o folclórico blogueiro Xaropinho, que não sai de casa sem antes rezar o Pai Nosso, completou 50 anos.
Casado e avô de 3 netos, ele continua no batente do jornalismo, colecionando amigos e desafetos, percorrendo a região, principalmente os municípios das BRs 163 (Santarém-Cuiabá) e 230 (Transamazônica), ao som de sucessos da Jovem Guarda.
Raros jornalistas em atividade conhecem essas plagas como ele.
- O mais corajoso, dinâmico, polemizado, amado e odiado jornalista formado nas bielas da vida – escreveu num auto-retrato que saiu ontem em seu blog.
Em tom escrachado, outra faceta de sua personalidade, ele arremata em outro post:
- Xarope está precisando urgentemente de um novo órgão sexual, pois o que possui já está bastante gasto por muito tempo de uso.
Hoje, ele protagoniza a seção “No raso…”, cujos holofotes já miraram em várias outras personalidades, como por exemplo o apresentador de TV Edy Portela.
Abaixo, um pouco mais de Xarope.
Nome: Hiromarto Lauriano Sobral Cardoso
Idade: Meio século
Natural de… Santarém-Pará
Decidiu que seria repórter quando… Foi sem querer, pelas mãos do saudoso Arthur Martins, que precisava de um correspondente na região da Transamazônica e Santarém-Cuiabá, já que eu era um bom vendedor de jornais (jornal de Santarém e A província do Pará). A ideia dele era ganhar dinheiro, e nós ganhamos… kkkkk.
Uma matéria jornalística que marcou sua vida: Foram várias, porém a que marcou não me traz boas lembranças, por isso vou citar duas: a primeira sobre o crime organizado em Itaituba, onde eu era correspondente. “Filho do prefeito eleito de Itaituba faz chacina no garimpo do Marupá” e “Collor de Mello é o novo presidente dos Brasileiros”, eu era assessor de um Deputado Federal e do então presidente da Amut Aprígio Silva.
Um herói: Minha mãe, Hirolena Sobral Cardoso. Ela conseguiu, sozinha, trabalhar e sustentar 9 filhos, sendo 8 homens e uma mulher.
Leitura favorita: Só leio a Bíblia, isso quando estou abatido. O resto é pura fantasia.
Uma viagem marcante: As que faço para Transamazônica ou Santarém-Cuiabá no meu velho Fiat Uno, ouvindo as músicas da Jovem Guarda.
Lugar para descansar: Minha rede.
Fugiria para… Um boteco, pra tomar uma acompanhado de minha esposa, que é evangélica. Ela sabe separar as coisas
Um momento que gostaria de reviver: Os bons tempos do trapiche, colégio São Francisco e balar rolinha no cemitério.
O presente mais marcante que já recebeu: Meus três netos – Carol, Iury e Lia.
Não sai de casa sem… Fazer o Pai Nosso.
Especialidade fora do jornalismo: Empresa de pesquisa para consumo político. Ano passado, foram feitas em 17 municípios.
Sonho realizado: Além de casa própria, e carro, meus maquinários gráficos para fazer meu próprio jornal.
Um prefeito eleito em 2012 que vai arrebentar como bom gestor público: Erivando Amaral, o Vando, de Vitória do Xingu. Fará obras que marcarão o município para sempre.
O melhor lugar para ser viver no Pará: Santarém, é claro!
Com qual jornalista gostaria de fazer reportagem a 4 mãos: Já não está entre nós, meu professor Leal di Sousa.
O que seria se não estivesse envolvido com jornalismo? Hum, talvez um bom vendedor de discos (trabalhei anos vendendo) ou professor de Matemática (fui aluno da professora Helena).
Que político detesta o trabalho que realizas. Sãos vários.
Um recado curto e grosso: O estado do Tapajós é uma necessidade em caráter irrevogável, irreversível e uma necessidade de urgência para o povo da região oeste do Pará.