segunda-feira, 27 de março de 2017

Raquel Brandão incansável, em busca de recursos para Placas



Raquel Brandão durante encontro de prefeitos com ministro Helder Barbalho 
A prefeita do município de Placas, Raquel Brandão, desde que assumiu o Executivo tem sido incansável atrás de recursos para serem investidos no desenvolvimento do Município, do qual administra.
Raquel Brandão recebeu a prefeitura de Placas totalmente endividada, com recursos bloqueados nas esferas estadual e federal, herança maldita deixada pelo ex-prefeito Leonir Gauchão.
Além de tentar contornar essa situação das dívidas deixadas pelo ex-Prefeito, principalmente junto à Receita Federal e Caixa Econômica, bem como dá assistência à população de Placas, suas viagens são constantes, pedindo apoio político junto às lideranças regional e federal.
Nas suas andanças, a prefeita já reuniu com os senadores Flexa Ribeiro e Paulo Rocha, onde mostrou a real situação do Município. Os senadores prometeram lutar pelo desenvolvimento do município de Placas. Ela também já reuniu com vários ministros, entre eles Helder Barbalho.
O município de Placas está localizado na região da Transamazônica, distante cerca de 300 quilômetros de Santarém. Recentemente Raquel Brandão participou de um encontro em Brasília, onde vários prefeitos da região Oeste solicitaram apoio para o desenvolvimento de seus municípios. O deputado estadual Eraldo Pimenta é um dos que mais incentivam a Prefeita a lutar pelo município de Placas. Raquel Brandão também recebeu apoio do deputado federal Wlad Costa.
É de se elogiar a luta de Raquel Brandão para conseguir colocar as finanças da Prefeitura de Placas em dias, deixando o Município adimplente e com condições de receber os repasses dos governos estadual e federal.

Violência toma conta da cidade de Santarém



Por Hiromar Cardoso
A servidora Mara Taveira foi mais uma vítima da insegurança
A servidora municipal Mara Taveira, foi assaltada e alvejada na costa, no momento que estava na Rua 24 de outubro, bairro de Fátima, na noite de domingo (26). Segundo a Prefeitura, seu estado de saúde é estável.


A violência definitivamente tomou conta de Santarém, cidade que outrora já foi ensaiada como uma das mais tranquila. A vítima desta vez foi a funcionária Maria Tavares da prefeitura municipal de Santarém, servidora da secretária de Cultura, setor de licitação.
A servidora tinha deixado uma amiga em casa e no retorno para o carro foi abordada pelos assaltantes, que acabaram disparando um tiro na funcionária pública. Em nenhum momento ela reagiu ao assalto. A servidora foi levada ao Pronto Socorro Municipal. Ela está consciente, falando, passou por exame de Raio X e deve ainda passar por uma tomografia. O estado de saúde da servidora é estável”, informou a Prefeitura através de nota.
Uma cidade considerada de médio porte e com uma população estimada em mais de duzentos e cinquenta mil habitantes- (IBGE)- distribuídos por bairros que mais parecem favelas e basicamente formadas por pessoas de diversas regiões do país, apresenta atualmente contingente de delinqüentes de todo tipo e espécie.
Talvez o mais perigoso deles seja o Santaremzinho, onde o índice de criminalidade é assustador. Vindo em direção ao centro pode-se anotar os bairros do Maracanã, Elcione Barbalho, Mapiri, Liberdade, Aeroporto Velho, Maracanã, Grande Prainha (onde se encontram a Área Verde, Jutaí, Livramento e mais outros que o formam), e ainda Mararu, Maicá, Diamantino, sem contar os outros menores em toda a extensão geográfica da cidade.
Santarém é uma cidade que precisa ser governada com seriedade. Se isso não acontecer poderemos ter entre nós tudo aquilo que não presta e nem interessa ao município e á sua sede. Ter bairros problemáticos não é privilégio nosso. Outros municípios parecem estar em situação mais precária do que a existente em nossa cidade. Basta mirar em um vizinho nosso, o município de Itaituba e Altamira, onde os problemas são ainda piores. Também a onda de violência não é “privilégio” só nosso. Ela existe em qualquer cidade da região Oeste do Pará e Xingu. Também não se pode conviver diariamente com tal situação. Terçados, facas, espingardas, revólver, pistolas, e outras armas formam o arsenal dos bandidos. Como a população é proibida por lei de se armar, o que se vê é o aumento da violência. E isso não se pode tolerar. Ou toma-se uma posição de real combate á criminalidade, ou muito em breve isso aqui vai se transformar em uma terra sem lei e sem autoridade. E o que causa espanto é o fato da violência ser promovida por jovens com idade variando entre 14,15,16, 17 anos atingindo velhos conhecidos da Polícia Civil, que prende mas a justiça os coloca em liberdade.
Tal indicativo força os jovens desocupados a sair em busca de dinheiro para comprar bebida alcoólica, maconha, cocaína e outros tipos de drogas que contribuem para 'engordar' o número de delinquentes que vivem em tais bairros.
Eles se apossam de tudo. Relógios, celulares (em especial), rádios portáteis, dinheiro, documentos e outros bens materiais. A ação das duas forças policiais apesar de ser deflagrada, nem sempre os chefões são detidos ou presos. Quando alguém é preso ou detido, o procedimento de comprovação do fato tem que ser feito na DP, quando todos são ouvidos em inquérito policial (o famoso BO – boletim de ocorrência), que muitas das vezes só é feito por uma questão de orgulho (?) dos policiais civis ou militares.
Para alguns analistas em violência, ela não desaparecerá, mas poderá diminuir no dia em que for tirados das ruas esse pessoal que só pode andar com Lúcifer, ou melhor, o demônio.