segunda-feira, 27 de maio de 2013

Índios voltaram a ocupar usina de Belo Monte

Os índios da etnia Munduruku voltaram a invadir na madrugada de hoje o canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, sudoeste paraense. A manifestação reúne mais de 100 índios no local. Os índios disseram que só vão sair da área quando um representante do governo federal participar das negociações.
Os Munduruku reivindicam que o governo regulamente o mecanismo de consulta prévia sobre as obras que interfiram em terras indígenas e que os estudos nas hidrelétricas nos rios Xingu, Tapajós e Teles Pires sejam paralisadas.

Conto das Índias Guerreiras do Nhamundá

Os pássaros parecem voar com mais alegria; o verde cativante emoldura um bordado de águas mágicas; o céu reflete um azul misterioso, dando intenso brilho num cenário único e encantador. Assim vejo a foz do Rio Nhamundá na Amazônia.
Esta ímpar paragem abrigou por várias gerações uma tribo, ramificada ao longo do rio, formada por lindas mulheres guerreiras descritas por Frei Gaspar de Carvajal com estas palavras: “São muito alvas e altas, com o cabelo muito comprido, entrançado e enrolado na cabeça. São muitos membrudas e andam nuas em pêlo, tapadas as suas vergonhas, com os seus arcos e flechas nas mãos, fazendo tanta guerra como dez índios”. 
Esta narração teve grande repercussão na Europa e noutros continentes, sobre esta tribo de belas e valentes nativas.
Em 1541, o aventureiro e explorador espanhol, Francisco de Orellana foi o primeiro navegador a completar o trecho desde os Andes até o Oceano Atlântico. A cada região que a expedição passava, deparava-se com encantos e surpresas. Navegavam pelo Mar Dulce (nome dado ao Rio Amazonas por Vicente Yáñez Pinzon). O explorador Pinzon, que participou da primeira expedição de Cristovam Colombo, descobrindo em 1492 a América, não navegou por completo o Rio Amazonas.

XAROPADA DO DIA E “A CASA DO POVO”...


Muito provavelmente você já deve ter se perguntado sobre o que leva uma pessoa desejar ser um politico. Se formos perguntar, a resposta obviamente seria legislar pelos interesses da coletividade, mas o entendimento da maioria é de que o poder e o dinheiro sãos fatores preponderantes para entrar na vida publica.

É possível dizer sem risco de errar que entre os cargos públicos mais concorridos está o de vereador. Pois apesar de ser o menor cargo na hierarquia politica é um dos mais vantajosos. E não é nada difícil saber por quê. A imensa classe trabalhadora recebe um salário mínimo que atualmente está em R$678, 00, além de que tem que trabalhar 44 horas semanais ou 176 horas mensais. Enquanto que um parlamentar participa, normalmente, de três sessões ordinárias que duram, cada uma, três horas em média, o que resulta em nove horas semanais de trabalho ou 36 horas por mês. E se for sessão extra, por exemplo, pra votar algum projeto de interesse do poder executivo, cada vereador recebe um determinado valor por aquele dia propositadamente ocorrido fora das sessões ordinárias comuns, de acordo também com a “importância” e urgência do assunto.
O salário de um vereador em Santarém corresponde a sete mil e duzentos reais, e todos os meses recebe cerca de seis mil reais como “verba de gabinete”, que o vereador banca as despesas com material de expediente e o pessoal lotado em seu gabinete, que são um assessor e três assistentes, que geralmente ganham um salário mínimo cada um. Alguns deles dizem que ainda utilizam a verba para ajudar as pessoas carentes aliviando um pouco da indústria do pede-pede, ou visitar comunidades no interior. Até na legislatura passada cada vereador tinha um celular pago pelo Legislativo.