quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Tapajós JÁ 77

Com muito Orgulho!

Belenense: Um agradecimento com gosto de Tapajós Já 
Meus amigos, agradeço todas as manifestações de apoio e incentivo que tenho recebido, mas devo dizer que tudo aquilo que tenho feito é muito pouco frente à acolhida que, como Belenense, tive na região Oeste do Pará, amo tudo isso. Hoje sou feliz por Deus ter me dado à graça de conceber aqui dois filhos Tapajônicos que já nascem comprometidos com uma causa que está viva há mais de um século. Perdoem a ignorância de meus conterrâneos, alienados numa realidade entre Belém e Salinas, e que ainda não perceberam que a decisão de criar o Estado do Tapajós foi concebida antes mesmo de todos eles nascerem. Eu, como Belenense, e que conheço praticamente TODOS os municípios do Oeste do Pará, me sinto na obrigação de empunhar alto esta bandeira e levar aos meus irmãos, de Belém e entorno, esse sentimento de abandono e ausência do Estado que impera no interior.Ontem, em entrevista ao JN no AR, esqueceram apenas de dizer que sou de Belém e meus pais de Marapanim, regiões que em breve serão abraçadas por um Novo Pará. E que naquela região, do Novo Pará, tem pessoas que reconhecem o valor das pessoas do interior deste Estado.Desconheço no Brasil outra região como a do Oeste do Pará, que concentra quase 1,5 milhões de pessoas, e que são privadas do acesso a sua capital. Viagens intermináveis de barco de até seis dias, isso mesmo, seis dias. Uma hora e vinte minutos de Boing. Sem acesso rodoviário. Parece mentira, mas é a mais pura realidade.Graças a Deus tenho o privilégio de poder pagar um tratamento para minha filha Santarena em Belém. E quem não tem? Minha filha vai de avião, com passagem que chega a custar mais que uma viagem de Belém à Miami nos EUA, por mais incrível que possa parecer.Imagine um doente do Oeste do Pará que precise de tratamento em um grande centro; já debilitado enfrentando seis dias de barco (quando podem pagar), e com sério risco de sequer conseguir uma consulta nos hospitais de Belém, que estão matando gente todo dia por falta de leito, isso quando conseguem chegar, pois é muito comum a morte a bordo.Confesso que fico entristecido em ver grande parte de meus conterrâneos insistindo no discurso que esse anseio legítimo da população do interior está alicerçado em meia dúzia de políticos e forasteiros ladrões que querem usurpar as riquezas do nosso Pará.A elite Belenense que diz simplesmente “Não e Não”, vê uma enorme ameaça na criação de novas unidades, pois hoje tem em suas mãos e no quintal de suas casas a oportunidade de interagir com o centro do poder, pois tomam café pela manhã com nossos governantes resolvendo toda e qualquer situação em questão de minutos. A criação de mais duas unidades os impediriam de ter essa mesma facilidade, e isso causa insegurança a todos aqueles que possuem interesses menores que o anseio das populações destes pretensos Estados.Hoje já são mais de 80%, no Oeste do Pará e no Sul do Pará, que querem seguir seus rumos fruto do abandono ao qual aquelas populações foram relegadas muito antes de terem nascido.Como querer continuar casado com alguém que não quer mais você? Belém e entorno, serão sim, os grandes responsáveis pelo resultado deste plebiscito, pois são eles que tem em suas mãos o poder de sentenciar tal decisão.Como Belenense, sou paraense com muito orgulho e declaro meu amor por este Estado onde quer que eu vá, mas acima de tudo, amo sua gente.No dia 12/12, após o plebiscito, seja qual for o resultado estarei de consciência tranquila, pois poderei olhar a esmagadora maioria do Sul e do Oeste do Pará e dizer: - Eu, Belenense, fiz minha parte e votei “SIM”.Em caso de vitória do “NÃO”, jamais carregarei o fardo de ter sepultado momentaneamente, repito, momentaneamente o sonho de milhares de PARAENSES como eu; e não é porque são do INTERIOR, ou que tenham ADOTADO nosso ESTADO, que são menos paraenses que eu e você, pois reconheço e garanto que muitos destes, tem mais legitimidade que muitos daqueles, travestidos de bons moços, que se declaram legítimos paraenses.Ainda há tempo de mudar e, como dizia o poeta, quem sabe faz a hora, não espera acontecer.Rogo a Deus e a Virgem de Nazaré que iluminem a escolha, em especial dos irmãos paraenses de Belém e entorno, pois o interior já fez a sua escolha. Lembrando que a carta de alforria estará em suas mãos. Deus conosco!
Olavo das Neves

Dudimar Paxiúba: O PSDB ainda pode lançar candidato próprio em Itaituba

“Nós não vamos caminhar sozinhos. Seja com quem for vamos caminhar em grupo. Juntos, fortes, coeso para que a população possa ter um bom nome para escolher”. 

Dudimar: PSDB vem forte e unido em 2012
No município de Itaituba ainda existe uma indefinição dentro dos próprios partidos, quando aos candidatos a prefeitura em 2012.  No PSDB a situação não é diferente, desde que a professora Eliene Nunes resolveu sair do Partido, depois que foi lançada como um dos nomes para pré-candidatura, indo para outra sigla. “na hora certa e por conta de contatos em outros partidos nós do PSDB vamos encontrar uma solução melhor para este impasse”, desta maneira o recém empossado deputado federal Dudimar Paxiúba sintetizou que o PSDB pode lançar candidato próprio as eleições de 2012, e que pode ser a candidatura dele próprio. Dudimar Paxiúba ressaltou que a grande meta do partido tucano em Itaituba será fazer crescer a bancada de vereadores, (hoje o PSDB tem dois vereadores e procura aumentar esse número).
Prefeitura- Dudimar Paxiúba disse que o PSDB em Itaituba trabalha com a possibilidade de lançar candidatura para o cargo majoritário, (prefeito), “afinal foi esta a orientação dada pela executiva estadual e que ainda está vigente”, disse o recém empossado deputado federal Dudimar Paxiúba.
Conversa de bastidores- Sobre uma possível aliança com o prefeito Valmir Climaco, o deputado federal tucano Dudimar Paxiúba negou. “Não conversamos nada sobre este assunto com o prefeito”, esclareceu Dudimar Paxiúba, “vamos deixar passar o plebiscito do dia 11 de dezembro, que é o assunto político principal e depois vamos arregaçar as mangas e partir para uma composição dentro do partido  e buscar novas alianças”, disse Dudimar Paxiúba.
O deputado federal esclarece que “O PSDB namora e é namorado por diversos partidos, afinal de contas o PSDB está no governo do estado, é um partido grande, um partido forte. Nós vamos caminhar em grupo, seja com quem for”.
Dudimar é favoravél ao Plebsicito
Dudimar Paxiúba lamentou sua saída da Câmara dos Deputados no momento muito importante. Já que Itaituba teria condições de arrebatar parte do bolo orçamentário, através de emendas individuais, assim como de emendas de bancadas. “Eu espero que algum colega tenha se lembrado de Itaituba, coisa que acho pouco provável”, disparou.
Dudimar também falou sobre a expectativa do plebiscito que acontece dia 11. “Sou favorável, vou votar sim, estamos trabalhando em cima dessas nossas posições, e acredito que vai dar certo. Os motivos sãos diversos, entre eles o descaso, a falta de oportunidade, principalmente com relação às verbas públicas que são administradas pelo estado. Pelo fato de ser esquecido em tudo, eu acho que não existe qualquer fato para continuamos fazendo parte desse estado, onde não somos tratados de maneira respeitosa”.
Dudimar finalizou a entrevista falando de sua expectativa da sua volta para Câmara dos Deputados, e deixou perceber que existe uma grande expectativa. “Nós ainda temos esperança de voltar, tudo isso que aconteceu atrapalhou nosso projeto, principalmente com relação aos recursos que iríamos alocar para região, porém e torcer, ai depois lutar por convênios. No próximo ano teremos essa oportunidade. Com a nossa volta só quem ganhar é a população de Itaituba e região”, arrematou.

DESTINO DE DUCIOMAR?

Mandato do prefeito deve ser decidido hoje

“O Tribunal já considerou abuso de poder econômico e político por parte dos acusados anteriormente. Tais propagandas foram pagas com o dinheiro público e em época proibida".


Priante acusa DUDU de abusar do PODER!
O polêmico julgamento de mérito do processo de cassação do diploma e da perda de mandato do prefeito Duciomar Costa (PTB) e do vice, Anivaldo Vale (PR), suspenso na terça-feira, prossegue hoje (1º) no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) com uma novidade: saiu o desembargador Leonardo Tavares, licenciado por quatro dias para “viagem de serviço”, e entra no lugar dele o desembargador Raimundo Holanda Reis. Apenas um voto havia sido anunciado na terça-feira, o do relator do caso, o juiz federal Antonio Carlos Campelo, favorável a Duciomar Costa. Esse voto provocou divergências entre os juízes, levando um deles, André Ramy Bassalo, a pedir vista dos autos.
Bassalo divergiu de Campelo por entender que a discussão agora é da potencialidade dos atos que Duciomar realizou às vésperas das eleições municipais de 2008. “O Tribunal já considerou abuso de poder econômico e político por parte dos acusados anteriormente. Tais propagandas foram pagas com o dinheiro público e em época proibida. Mas precisamos saber até onde isso influenciou o resultado do pleito”, argumentou durante a discussão.
O mesmo entendimento foi manifestado pela juíza Ezilda Pastana Mutran. Campelo apresentou seu voto, considerando improcedente o pedido de cassação manifestado pelo Ministério Público Eleitoral, alegando que as provas anexadas ao processo eram frágeis e não demonstravam irregularidades na propaganda de obras feitas pela prefeitura de Belém. Ele apresentou o voto após exibir um DVD com as imagens da propaganda municipal.
Para Sábato Rosseti, advogado de Duciomar, a propaganda não teria tido qualquer influência no resultado da eleição. Ele chegou a admitir que o pedido de cassação era muito forte, argumentando que, se o prefeito fosse condenado, o máximo que poderia ocorrer era ele pagar multa. Raciocínio totalmente oposto é de Inocêncio Mártires Júnior, defensor do segundo colocado na eleição, José Priante (PMDB). Ele afirmou que os crimes de violação da legislação eleitoral foram “praticados de forma consciente” por Dudu.

O BICHO VAI PEGAR!

Frentes do 'sim' e do 'não' se enfrentarão hoje a noite


1º debate do plebiscito será realizado hoje (1º), a partir das 22h (Foto: Alberto Bitar)
Debate reunirá as frentes do 'sim' e do 'não' (Foto: Alberto Bitar)O primeiro debate sobre o plebiscito do próximo dia 11, que apontará a vontade da população paraense sobre a divisão do Pará e criação dos estados do Tapajós e Carajás acontece nesta quinta-feira (1ª), a partir das 22h, na RBATV. Está confirmada a participação dos parlamentares que presidem as quatro frentes registradas no tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-Pa). Além da oportunidade de dar visibilidade aos argumentos, os representantes poderão questionar posicionamentos e dados divulgados durante a campanha.
Conheça as regras do Debate RBA: Plebiscito: O debate será realizado em cinco blocos e deve durar cerca de uma hora e meia. A ordem de perguntas e respostas será definida a partir de um sorteio feito na hora. O mediador será o jornalista Luciano Júnior, da emissora Band de Natal. “Como em todos os debates realizados em qualquer pleito eleitoral, sempre prezamos pela competência dos nossos profissionais e, acima de tudo, a isenção quanto ao assunto”, destacou o gerente-geral de Jornalismo da RBATV, Adil Bahia.
Segundo ele, as regras do debate foram apresentadas em reunião com representantes das frentes. “Protocolamos o documento no TRE e todos concordaram com os moldes apresentados pela emissora. Entre as definições, acertamos que as frentes favoráveis vão perguntar sempre para as duas contrárias, e vice-versa. Em hipótese alguma vão fazer perguntas entre si”, afirmou.
ARGUMENTOS
O cenário do debate vai antecipar a nova produção visual da RBATV para 2012. “Prático, simples e moderno, como a nossa proposta para o próximo ano”, completou Adil.
Os responsáveis por apresentar os argumentos ao telespectador serão os presidentes das frentes Pró-Tapajós, deputado Joaquim de Lira Maia (DEM); Contra Tapajós, deputado Celso Sabino (PR); Pró-Carajás, deputado João Salame (PPS); e Contra Carajás, deputado Zenaldo Coutinho (PSDB). No domingo, 11 de novembro, cerca de 4,5 milhões de eleitores vão às urnas opinar sobre a divisão do Pará.
APOSTA