quarta-feira, 22 de março de 2017

Prefeitura de Placas e TJ firmam convênio para modernização da Justiça

Raquel Brandão e Ricardo Nunes assinaram o convênio

O TJ (Tribunal de Justiça) do Pará e a Prefeitura de Placas, no oeste do Pará, firmaram convênio de cooperação técnica com vigência de 3 anos.
Pelo acordo, oficializado no último dia 14, a prefeita Raquel Brandão (PSDB) fará a cessão de servidores municipais, para “ações conjuntas voltadas para o desenvolvimento das atividades necessárias à modernização da Justiça no Pará”.
Ricardo Nunes, desembargador-presidente do TJ, avalizou a parceria.
Por Jeso Carneiro.

Alberto Campos anulou Portaria do diretor tesoureiro Robério d`Oliveira na OAB



Um mero ato burocrático, de demissão da chefe do setor de arrecadação, ensejou reação desproporcional do diretor tesoureiro da OAB-PA, Robério Abdon d’Oliveira. 
Alegando que a demissão, com a qual não concorda e sobre a qual nem fora ouvido, causa “graves prejuízos à continuidade do bom desempenho da arrecadação da OAB-PA”, ele baixou hoje a Portaria 003/2017, suspendendo todos os pagamentos da entidade e nomeando para o setor de Arrecadação e Finanças o vice-presidente da Caixa de Assistência, Denis Serruya e os conselheiros Victor Lima, Sávio Barreto e Wesley Loureiro. A gravíssima medida – vejam só – chamada de Plano de Emergência, foi instituída sem prazo de duração, e, conforme o artigo 2º da portaria, “terá a duração necessária até o reequilíbrio administrativo do setor de Arrecadação da OAB-PA”.
Alberto Campos de imediato anulou a infeliz portaria do diretor tesoureiro, através da Portaria 169/2017, que determinou à Comissão de Orçamento e Contas que fiscalize o setor de cobranças e instaurou processo ético-disciplinar para apurar a conduta de Robério D’Oliveira, por suposta violação ao Código de Ética e Disciplina, como vocês podem ler na íntegra abaixo.
Tal providência do diretor tesoureiro e sua justificativa formal estão em total desacordo com a nota de esclarecimento divulgada pelo próprio Robério d’Oliveira à comunidade jurídica. Nela, Robério sustenta que “a arrecadação cresceu em plena crise econômica e financeira em 3,18%, o que representa um valor de R$9.792.560,10. E isso graças a uma melhor eficiência na arrecadação, que em relação ao orçamento, foi de 84,31% para o exercício de 2016, contra o desempenho de 75,74% em 2015, o que equivale a um crescimento de 11,32%.”
É de clareza solar que a primeira Portaria, na verdade, não passa de retaliação pela demissão de uma pessoa da confiança do diretor tesoureiro e mais um incidente na altercação sistemática entre dois grupos rivais. É claro que, até por uma questão de ética e boa educação, Robério deveria ter sido ouvido e o primeiro a saber. Contudo, o que deveria ser apenas uma questão interna administrativa acabou se tornando um problema para os milhares de advogados inscritos na OAB-PA e para a sociedade paraense em geral, que sofreria as consequências, já que, obviamente, com os pagamentos suspensos todos os serviços também o seriam, aí incluídos consultas médicas e odontológicas, tratamentos e cirurgias, cursos, publicações e tantos outros, além da prestação de serviços à população em geral.
A OAB-PA está sob ataque. O ex-presidente da entidade e atual conselheiro federal Jarbas Vasconcelos, que apoiou o atual presidente da Seccional, Alberto Campos, não se conforma por o atual mandatário não se submeter às suas vontades. Jarbas investiu na chapa, em 2015, planejando outros voos eleitorais e quer fazer da Ordem dos Advogados seu feudo. Para tanto, aparelhou o Conselho com membros que atuam em seu próprio escritório e até a sua esposa. Contrariando as expectativas de poder de seu antecessor, Alberto Campos e seu grupo adotaram postura de autonomia. Desde o ano passado, então, começou uma queda-de-braço com episódios lamentáveis, que lançam lama à vetusta agremiação – criada pelo Instituto dos Advogados do Pará no dia 5 de outubro de 1932, em uma das salas da antiga Faculdade de Direito do Pará (o Velho Casarão do Largo da Trindade, hoje sede da OAB-PA) – e atingem a instituição como um todo, em prejuízo de suas nobres atribuições e ao papel histórico que lhe é reservado inclusive pela Constituição.
Fonte: Franssinete Florenzano

Desenbagadora libera Instação de Belo Sun com algumas restricões

Área de administração da Belo Sun na região(foto Mauricio Junior)  
"Célia Regina de Lima Pinheiro determinou a mineradora está apta para a instalação do empreendimento na área destinada, condicionando a exploração quando for concluído a desafetação das famílias da região a ser explorada".
O Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA), através da desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro, determinou nesta terça-feira (21) que a empresa mineradora Belo Sun está proibida de iniciar a exploração do Projeto Volta Grande do Xingu, localizado no município de Senador José Porfírio, no sudeste do Pará, até enquanto não houver a regular retirada das famílias moradoras da área de incidência do referido projeto minerário.
A decisão da desembargadora também afetou a suspenção da Licença de Instalação do empreendimento por 180 dias deferido pelo juiz Álvaro José da Silva Sousa, da Vara Agrária de Altamira.
Célia Regina de Lima Pinheiro determinou a mineradora está apta para a instalação do empreendimento na área destinada, condicionando a exploração quando for concluído a desafetação das famílias da região a ser explorada.
Polêmica
O projeto da mineradora Belo Sun é polêmico. Especialistas acreditam que ele pode causar danos irreparáveis ao meio ambiente.
Segundo o governo do Pará, foram três anos de análises para a liberação desta licença. A expectativa é que o projeto gere 2.100 empregos diretos na fase de implantação, e 526 na fase de operação.
Ao longo dos 12 anos, a empresa deve pagar mais de R$ 60 milhões em royalties de mineração para o estado - quase R$ 5 milhões por ano. O valor pago em impostos deve ser ainda maior: cerca de R$ 130 milhões para o país, estado e município durante o período de instalação, e depois R$ 55 milhões por ano.
Condições para a licença
Uma das exigências para a emissão da licença foi que a economia paraense fosse beneficiada pelo projeto, por isso a produção de ouro no Xingu deve ser realizada no estado. A empresa se comprometeu a instalar uma refinaria, verticalizando a produção.
Tentamos localizar o perfeito do Município, Dirceu Biacardi, para falar sobre a decisão da desembargadora, porém, não conseguimos. A informação é de que estaria em Brasilia.
Por telefone, a assessoria de comunicação disse que a administração vem acompanhando, através de sua assessoria jurídica as decisões judicias, assim como está dando prioridade em acompanhar, o diz direitos das pessoas que vive na região.
A assessoria também alega os problemas acumulados por gestores anteriores, o que tem causado transtornos a atual administração, principalmente no que diz respeito o abandono da região da ressaca.
Comunidade da Ressaca alvo da Instalação da Belo Sun, abandonada pelo governos Municipal, Estadual e Federal

Paysandu mete 3 x0 e praticamente rebaixa São Francisco

"O time de Santarém é o lanterna do Grupo A2 e pode se complicar ainda mais se o Águia de Marabá vencer o Paragominas nesta quarta".
Líder isolado do Grupo A1, com 18 pontos, o Paysandu praticamente assegurou a primeira colocação e a vantagem de decidir em casa a semifinal do estadual. Por outro lado, o São Francisco estacionou nos oito e na lanterna do Grupo A2 está virtualmente rebaixado.
A situação do São Francisco pode ficar quase impossível nesta quarta-feira se o Águia fizer o dever de casa contra o Paragominas, no Zinho de Oliveira.

Vasco é condenado a pagar R$ 1,5 milhão para taxista companheiro de Romário

Thiago Maciel espera por bolada. (Reprodução / Extra)
Hoje no ramo dos transportes, o ex-lateral Thiago Maciel tinha um processo correndo contra o clube desde 2009
Rio de Janeiro, RJ, 21 (AFI) - Um taxista está no aguardo pelo recebimento de R$ 1,5 milhão dos cofres do Vasco. Em meio a tantos problemas, agora o clube foi condenado pelo Tribunal Superior do Trabalho por um processo do ex-lateral-direito Thiago Maciel, que defendeu o clube entre 2004 e 2007 e hoje trabalha no ramo do transporte, dirigindo um taxi nas ruas do Rio de Janeiro.