Português desaparecido estaria tirando ‘férias do casamento’
No mesmo dia, Delfim, que estaria alcoolizado,
havia se desentendido com um taxista. O caso foi parar na delegacia,
onde o português disse ter sido agredido com um soco no rosto pelo
motorista.
Segundo um funcionário do Vila Azul, Delfim chegou ao
hotel sem fazer reserva. Ele teria ficado sozinho no estabelecimento e
seu comportamento não chamou a atenção.
- Era um hóspede com um
comportamento tranquilo e normal. Era muito educado e sempre dava ‘bom
dia’ e ‘boa tarde’ para os funcionários - disse.
Na segunda-feira,
ciente de que fora localizado por policiais do Rio, o português deixou o
Vila Azul. Por volta de 13h30m, ele pegou um táxi e seguiu em direção
ao aeroporto. Seu destino, no momento, é desconhecido.
- Para a
Delegacia de Proteção ao Turista e para a Polícia Civil do Ceará o caso
está encerrado. O que era importante para nós era saber se ele estava
bem. Foi uma escolha dele sair sem falar com a família, mas ele estava
aqui livre e bem - disse a delegada Adriana Arruda, da Delegacia de
Proteção ao Turista de Fortaleza.
A delegada Adriana Belém, da 42ª
DP (Recreio dos Bandeirantes), também entende que não houve qualquer
crime. Ainda sim, ela quer que Delfim preste esclarecimentos, pois seu
desaparecimento mobilizou a polícia.
O português saiu de casa, no
dia 27 de setembro, para receber R$ 70 mil pela venda de equipamentos
comerciais, de um ponto que ele explorava no Recreio dos Bandeirantes,
na Zona Oeste. O carro de Delfim foi encontrado perto do Parque Aquático
Maria Lenk, na Barra da Tijuca, trancado. A família registrou o
desaparecimento temendo que ele tivesse sido vítima de algum crime.