quarta-feira, 3 de novembro de 2021

Ativista João Batista apaga crime de governo e tem casa invadida, em Santarém: placa é mudada

Baseado na lei n° 6.454/77, que proíbe atribuir nome de pessoa viva a bem público, um homem, conhecido por João Batista, resolveu apagar uma placa de obra do governo Helder Barbalho, utilizando um spray de tinta da cor preta.
O nome “Barbalhão”, contido na tal placa, é uma clara propaganda ilegal a exigir ação imediata do Ministério Público – até agora inerte – sobre obra do estádio “Colosso do Tapajós”, em Santarém, no oeste paraense.
Enquanto sobe por uma escada até alcançar a placa, exibida em avenida santarena de grande movimentação – como indica o vídeo (abaixo) -, João Batista diz que o nome na placa é uma tentativa de auto promoção do governador Helder Barbalho e sua família. A reforma custa um pouco mais de 94 milhões de reais.
Após o ato de protesto, o homem denunciou em vídeo que teve sua casa invadida ontem, 2, por policiais da delegacia de Santarém, sem nenhum tipo de mandado judicial, atropelando a lei, numa clara ação política.
Nas imagens, ele diz que os delegados da Polícia Civil, Jamil Casseb e Germano invadiram a casa de forma arbitrária, deixando familiares assustados – inclusive a mãe, de 80 anos de idade – e pegaram seu aparelho celular, levando-o. 
Placa do crime é trocada
Após a repercussão negativa para o governo Helder Barbalho, mesmo com a tentativa de intimidação ao homem que realizou o protesto, ainda na noite de ontem a placa da obra foi finalmente editada e colocada em conformidade com a lei e os princípios que regem a Constituição: o nome “Barbalhão” foi apagado e, agora, o estádio está apenas nomeado como “Colosso do Tapajós”.
O Pará, como se vê, na atual gestão, virou uma imensa Sucupira e o Odorico Paraguaçu, reencarnado, mudou de nome.
A oração “O Estado sou eu” (no original “L’État c’est moi”, em inglês “I am the State”) é atribuída ao Rei Luís XIV (1638-1715). E qualquer coincidência com a realidade é mera semelhança.VÍDEO – Homem apaga crime de governo e tem casa invadida, em Santarém: placa é mudada


Polícia Civil do Pará afasta servidor filmado agredindo adolescente em Rurópolis

A agressão ocorreu na sexta (29) enquanto o menor andava de bicicleta em uma praça pública da cidade.
A agressão, que ocorreu na tarde da última sexta-feira (29) foi registrada por uma pessoa que estava próxima ao local, o vídeo circulou nas redes sociais e gerou revolta na população. Nas imagens, um policial civil é flagrado agredindo um adolecente de 13 anos, em uma praça pública de Rurópolis.
Segundo informações do portal Brasil Novo em Foco, o caso teve uma repercussão negativa junto à corporação, que decidiu afastar o policial. Por meio de nota para O Liberal, a Polícia Civil reiterou que "não compactua com nenhuma forma de violência" e que "o servidor foi removido de suas funções". Além disso, um procedimento administrativo foi instaurado para apurar o caso.
Segundo o pai da vítima, o adoslecente havia saído para brincar quando foi agredido pelo policial, ele contou ainda que a agressão provocou escoriações no corpo do seu filho, causando também danos materiais, pois danificou a bicicleta e o relógio da vítima; e teria ocorrido por motivo fútil.
A Prefeitura de Rurópolis se manifestou em nota, relatando que se solidarizando com a família da vítima e afirmando que repudia qualquer ato de violência contra crianças e adolescentes.