quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

RESENDE BATISTA: acusado de envolvimento com crime organizado

Como se não bastasse tanta acusação contra essa empresa que agora tem 180 dias para regularizar todo o sistema de transporte coletivo em Santarém,  a denuncia divulgada aos quatro cantos da cidade intitulada  'dossiê' afirma ainda que a referida empresa em questão responde também por IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA no Tribunal de Justiça do Estado de Manaus, no processo 0227682-04-2013.8.04.0001. 
No qual o MPAM apontou irregularidades para a construção de estradas vicinais quando a empresa e do ramo de transportes, ppoetant, incompatível com com suas funções.
Portanto, incompatível com suas funções.  Diz ainda a denuncia que o histórico da família Resende e maculado por crimes e ilegalidades, inclusive de fraudes em contratos administrativos, condenações de improbidade e associação ao trafico a grupos de extermínio e trafico de drogas.  O dossiê embora não esteja  assinado por ninguém, pede a investigação urgente do Ministério Publico.
Acusações contra o prefeito Nélio Aguiar de ter direcionado a licitação do Transporte Público coletivo de passageiros de Santarém para a empresa Resende Batista, encampam outras denúncias e continuam rendendo muito “pano pra manga”. 

O crime teria começado quando a lei de licitação 8.666 pode ter sido burlada e fraudada segundo as denúncias de várias empresas do município, que consideraram a concorrência injusta e cheia de favorecimentos a empresa ganhadora Resende Batista. 
As desconfianças pairam em cima do prefeito Nélio Aguiar(que nega qualquer envolvimento), embora exista uma equipe de organização e realização de todos os trâmites da licitação, quando três ordens de diárias foram expedidas em seu nome, da servidora Liliam Ermiane Aparecida Pereira Maués, que seria a “testa de ferro” do prefeito(nega as acusações), em conjunto com o Sr. Roberto Cesar Lavor dos Santos, presidente da comissão de Licitação em questão. 
Ordens de diárias expedidas
Os três citados acima teriam ido à Manaus para uma ‘visita técnica’ a SEMOB, assim como a Operadora de sistema de transporte amazonense, que segundo a denúncia trata-se do SINETRAM, que é o Sindicato das empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Amazonas, que tem como presidente Carmine Furletti Junior, que também é o engenheiro responsável da empresa Resende Batista, que aparece como proprietário o empresário Moises Bendahan Sarraf Resende. 
A viagem em fevereiro do ano passado à Manaus do prefeito Nélio, e dos servidores Lilian e Roberto Lavor, aparece em notas de empenhos, inclusive com diárias devidamente pagas pelo poder executivo, para que fossem feitas as previas negociatas segundo a denúncia escrita, e devidamente entregue ao Ministério Público. 
As denúncias sugerem um esquema de fraudes em licitações dentro da capital amazonenses e entre outros municípios, com ramificações no estado do Para, chegando a Santarém, como uma organização criminosa especifica no sistema de transporte, com negociatas envolvendo inclusive servidores de prefeituras e sindicatos. Afirma ainda, veementemente, que esse esquema chegou capitaneado pelo prefeito, favorecendo a referida empresa (Resende Batista), em Santarém. 
ENVOLVIMENTO COM O TRÁFICO E OUTROS CRIMES – Moises Bendahan Sarraf Resende, sócio majoritário da empresa Resende Batista Ltda, é filho do famoso João Bosco Sarrafo de Resende, o “Bosco Sarraf”, que responde, dentre outros crimes, por crime de associação ao tráfico, em denuncia promovida pelo Ministério Público do estado do Amazonas, juntamente com mais nove pessoas. 
Ex-deputado Wallace Souza
João Resende integrava a organização de Wallace Sousa
João integrava a organização criminosa liderada pelo ex deputado estadual, já falecido, Wallace Souza, protagonista do bizarro e aterrorizante caso criminal em, que Souza, juntamente com, seu filho, comandava um esquadrão de morte. Wallace era jornalista e para aumentar audiência de seu canal, ordenava homicídios de traficantes e bandidos e depois os exibia em primeira mão, em seu programa. 
Após apuração do MP/AM foi indiciado por homicídio, tráfico de drogas, corrupção de testemunhas, porte ilegal de armas e formação de quadrilha.
Por Xaropinho do Povo

Osório Juvenil recebe segundo golpe, e sua vaga na Alepa caí por terra

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Osório Juvenil (camisa branca), agora depende da Justiça para assumir a vaga de Iran Lima
Se não bastasse a forma como foi tratado no dia da posse dos deputados na Alepa, quando foi convidado a se retirar da mesa que se encontrava os deputados eleito e reeleito, o primeiro suplente do MDB, e ex-deputado Osório Juvenil, filho do prefeito de Altamira Domingos Juvenil, um dos mais antigo filiado da sigra partidária e compadre do Senador Jader Barbalho, agora é obrigado a engolir mais uma pancada; a noticia de que o indicado a ser o futuro Secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do governo do Estado, Iran Lima, já pensa em desistir da oferta e retornar à ALEPA. 
De Brasília, o deputado estadual reeleito pelo MDB, deu sinais de que pode ser a primeira baixa na formação do governo de Helder Barbalho(MDB).
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Iran Lima é Ficha Limpa
Tendo tomando posse junto com todos os demais deputados eleitos, na última sexta-feira, 1, Iran Lima, estava prestes a pedir o seu afastamento da ALEPA, para poder assumir oficialmente o secretariado de Helder, mas hoje deu sinais de que pode mudar de ideia e permanecer deputado, ao invés de assumir a secretaria no governo estadual.
FICHA LIMPA
Antes das eleições de 2018, baseado na Lei da Ficha Limpa, o Ministério Público Federal pediu o indeferimento da candidatura de Iran Lima, Wladimir Costa, Chico da Pesca e mais outros 19 candidatos paraenses.
No caso de Iran Lima, o deputado estadual teve suas contas reprovadas e foi acusado pelo crime de Improbidade Administrativa, em relação ao tempo em que foi prefeito de Moju e foi alvo de diversos pedidos de impugnação por conta de uma condenação do Tribunal de Contas da União. 
Iran conseguiu manter-se candidato e conquistou os votos necessários para ser reeleito, mas agora está em Brasília, vendo sua situação junto à Justiça Federal e pode ser que a busca pela imunidade parlamentar, tenha feito que o deputado eleito pensar em abrir mão da secretaria estadual para preservar a liberdade.
O arranjo articulado pelo MDB para que Iran Lima assumisse a secretaria, beneficiaria diretamente o primeiro-suplente do partido, o Ozório Juvenil (MDB), tudo indica caiu por terra.
Iran Lima já estava insatisfeito com a nomeação de seu secretário-adjunto, supostamente indicado por André Dias, Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado. Agora, a gota d'água para sua desistência pode ter sido a informação de que sua condenação em Brasília depende apenas de uma questão de tempo. Por isso, a imunidade parlamentar é o melhor caminho para um dos deputados mais atuantes do MDB paraense.
Osório Juvenil através de seus advogados já entrou na justiça pedindo o mandato de Iran Lima. A briga vai ser de cachorro grande. Vamos vê como vai agir o governo Presente Helder Barbalho para não deixar nenhum de seus pupilos insatisfeitos.

Base de apoio de Helder Barbalho começa a dar sinais de insatisfação em Marabá e região

Helder Barbalho vendeu até a própria mãe, agora não pode cumprir com quem tanto lhe ajudou
(Pedro Souza)
O estado do Pará, nos últimos anos, foi governado pelo PSDB, uma espécie de direita moderada. No final de 2006, como é comum nas democracias, o povo optou por mudanças e elegeu Ana Júlia Carepa, ligada ao Partido dos Trabalhadores (PT), para governar o Pará. Entretanto, Ana Júlia enfrentou uma série de problemas internos que culminou com sua derrota na eleição seguinte para Simão Jatene. Na época, a esquerda perdeu uma oportunidade de “fincar a bandeira política” em um dos estados mais ricos da federação.
No final de 2018, os paraenses interromperam novamente a hegemonia do PSDB e seus aliados, elegendo Helder Barbalho. No entanto, se depender da forma como as lideranças ligadas a Helder estão sendo tratadas, em Marabá, não vai demorar muito para o time de Simão Jatene voltar a ditar as regras no Palácio Lauro Sodré. A prática de só valorizar a quem tem mandato não está funcionando. A insatisfação e a descrença estão tomando conta de quem ficou com as “canelas vermelhas” de tanto andar na poeira, pedindo votos para Helder Barbalho. Reclamam as lideranças insatisfeitas com os rumos do novo governo.
Um dos pontos de maior revolta é a permanência da maioria dos integrantes do governo tucano nos órgãos estaduais em Marabá. Outra indignação recorrente é a ausência de diálogo e a falta de uma liderança que tente unificar as várias correntes políticas apoiadoras de Helder em Marabá, durante o processo eleitoral, em 2018. Na visão da maioria, apenas o grupo dos que tem mandato está sendo atendido pelo governador. Essa prática estadual está deixando várias lideranças de “cabelo em pé” e sem uma ligação com o "núcleo duro" do governo em Belém. 
Para os apoiadores dos barbalhos migrarem para o “outro lado”, nas eleições para prefeito, em 2020, é “um pulo”, dizem os mais experientes em política. A insatisfação estaria generalizada em todo o estado. A demora nas nomeações para os cargos na esfera estadual é um dos maiores desgastes do novo governo. “Fui a Belém, mas sentir um governador sem força política. Essa foi a impressão que tive dele, após estar presente em uma reunião”, comentou um empresário de Marabá que não quis ter seu nome citado. 
Integrantes de partidos políticos da base de apoio do governador estão dizendo que ele está seguindo o mesmo roteiro do governo petista, ou seja, desvalorizando os “de casa” e tentando captar lideranças tucanas. “Se utilizar o mesmo modus operandi, vai perder as eleições no final de 2022”, emendou outro insatisfeito. As lideranças esperam que a agenda do governo prevista para acontecer na terra de Francisco Coelho, nos próximos dias, ponha fim a essas reclamações. Caso contrário, Helder Barbalho perderá o apoio político da maioria das lideranças locais ligadas a ele em Marabá. O tucanato está “aguardando de camarote” a falta de habilidade do governo para começar a cooptar essas lideranças. Afinal, em uma pesquisa realizada em dezembro de 2018, o governo Tião Miranda teve 87% de aprovação pela população.
Nos bastidores, em Marabá, ex-prefeitos, candidatos, ex-deputados, vereadores, ex-vereadores, ex-secretários municipais, presidentes de associações de bairro, empresários, ex-deputados, sindicalistas, entre outros agentes políticos, estariam profundamente revoltados com o tratamento recebido de Helder Barbalho e sua equipe. Para a maioria, não existe justificativa política para os tucanos permanecerem nos cargos da máquina estatal nem concentrar as nomeações em torno de mandatos. Em algumas cidades, como Santarém e Altamira, o descontentamento com a morosidade do governo já ganhou as redes sociais. Como diz o ditado popular: “É ver para crer”. Novas cenas são esperadas para os próximos dias em Marabá, pois até o vento muda de direção.