terça-feira, 21 de maio de 2019

Escola de Santarém ganha oito medalhas na Olimpíada Internacional de Matemática

Sendo a única instituição participante na Olimpíada Internacional de Matemática Sem Fronteiras desde 2015, a Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Maria de Lourdes Almeida, do bairro Livramento, em Santarém, no oeste do Pará, conquistou medalhas de ouro, prata e bronze na competição. Ao todo são oito prêmios conquistados nas etapas estadual e nacional.

Em Oriximiná, diretora de escola é denunciada à polícia por agredir aluno e mandá-lo comer papel


Caso foi registrado na delegacia de Polícia Civil de Oriximiná — Foto: Divulgação/Agência Pará
Uma diretora de escola da rede municipal de Oriximiná, no oeste do Pará, foi denunciada à polícia por suspeita de agredir e mandar um aluno comer papel na secretaria da unidade. O caso aconteceu na segunda-feira (20) e boletim de ocorrência foi registrado nesta terça-feira (21).

Charge do dia!

Conselho Tutelar 3 registra mais de 30 casos de estupros e exploração sexual em comunidades de Santarém

Gravidez na adolescência foi um dos casos que apareceram em grande número nos dados do Conselho Tutelar — Foto: SBP/Divulgação
O Conselho Tutelar III divulgou os números dos casos registrados em mais de 200 comunidades de Santarém, no oeste do Pará. No total 381 atendimentos foram realizados em 2018, sendo 33 de estupros e exploração sexual de crianças e adolescentes.

BELÉM ENFRENTA UMA GUERRA ENTRE FACÇÕES CRIMINOSAS E MILÍCIAS

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Entre 2007 e 2017, a taxa de homicídios no Pará aumentou 96%, subindo de 27,17 para 53,4 mortes violentas para cada 100 mil habitantes.
Capital do Pará, a cidade de Belém enfrenta uma guerra entre facções criminosas e milícias comandadas por policiais e ex-agentes de segurança cujo resultado são chacinas e mortes em série. A afirmação é do promotor militar Armando Brasil, responsável do Ministério Público por investigar má conduta de policiais militares a atuação de milícias armadas no Estado.

CHACINA: Corpos de vítimas são velados; Veja quem são elas


Onze pessoas foram mortas e uma ficou gravemente ferida após sete homens encapuzados dispararem contra os ocupantes de um bar na tarde do último domingo (19), no bairro do Guamá, em Belém. No local, acontecia uma festa. As 11 vítimas foram reconhecidas. Entre os mortos, seis são mulheres e cinco são homens. Dessas, uma pessoa tinha passagem pela polícia.
Veja abaixo quem são as vítimas da chacina em Belém que já foram reconhecidas pelo IML.
Flávia da Silva, 32 anos
Mãe de quatro filhos, Flávia estava no bar no último domingo com amigas. Segundo a família, a vítima estava desempregada há seis meses e estava tentando voltar ao mercado de trabalho. Descrita como "uma pessoa atenciosa e que mantinha contato com a família", Flávia já havia frequentado o local do crime outras vezes, mas nunca presenciou nenhum incidente.
Leandro Tavares, 21 anos
Trabalhando como DJ há apenas alguns meses, Leandro já havia estado no bar antes do dia do crime para um show. Segundo um familiar da vítima, o rapaz teria dito que "não estava gostando do ambiente". Familiares disseram que o rapaz não tinha envolvimento com crime e não era usuário de drogas. Leandro deixou dois filhos.
Márcio Rogério Assunção, de 37 anos
Mecânico de profissão, a vítima tinha recentemente começado a fazer trabalhos extras como mototaxista para completar a renda e cuidar dos dois filhos pequenos de cinco e sete anos. Márcio morreu ao chegar ao local para deixar uma passageira. De acordo com um familiar da vítima, os filhos do mototaxista ainda não sabem que o pai morreu. "Dissemos que ele estava no hospital. Ele tinha prometido dar um presentinho para a filha hoje e ela perguntou por ele", contou uma familiar de Márcio.
Paulo Henrique Ferreira, de 24 anos
Garçom, o jovem era funcionário do bar há apenas três meses. Segundo a família, o rapaz era "companheiro e prestativo". De acordo com parentes, o jovem conhecia poucas pessoas no bar, apenas as que participavam do dia a dia de trabalho. Além disso, o jovem não tinha passagens pela polícia.
Sérgio Oliveira, de 31 anos
Casado e pai de cinco filhos, um deles ainda recém-nascido, Sérgio trabalhava como pedreiro. Segundo familiares e amigos, a vítima era "uma pessoa tranquila e brincalhona". Segundo parentes, a tarde do dia 19 foi a primeira vez que Sérgio teria ido ao bar. 
De acordo com colegas que presenciaram o crime, o rapaz estava alcoolizado no momento da invasão do bar e estaria dormindo em uma cadeira. No instante em que os criminosos entraram, um dos amigos tentou acordar Sérgio, mas não conseguiu. Sérgio morreu com um tiro na cabeça.
Tereza Raquel Franco, 33 anos
Vinda do interior do estado ainda criança com a irmã, Tereza era autônoma e tinha uma filha. Segundo familiares da vítima, Tereza trabalhou anos como empregada doméstica até conseguir juntar dinheiro e abrir um negócio de revenda de produtos de beleza. A família também afirma que Tereza não costumava ir ao bar, pois tinha medo da insegurança do bairro. No momento do crime, ela estava acompanhada de uma vizinha, que sobreviveu.
Familiares e amigos velam os corpos das vítimas da chacinaque aconteceu em um bar no bairro do Guamá, em Belém, no último domingo (19). Desde segunda-feira (20) ocorrem os velórios, nas casas de famílias e centro comunitário. O enterro da maioria deles será realizado na manhã desta terça-feira (21).
Onze pessoas foram mortas e uma ficou gravemente ferida após sete homens encapuzados dispararem contra os ocupantes de um bar na tarde de domingo (19). No local, acontecia uma festa. Entre os mortos, seis são mulheres e cinco são homens.
Investigação
11 pessoas morrem em chacina no bairro do Guamá em Belém
Após o crime, a Divisão de Homicídios da Polícia Civil informou que está investigando o caso e realiza buscas aos criminosos. Ninguém foi preso até o início da noite desta segunda-feira (20). Até o momento, 23 pessoas foram ouvidas.
A Polícia trabalha com a hipótese de que o local do crime tenha relação com o tráfico de drogas. Porém, a polícia não descarta outras hipóteses para o incidente, já que na semana passada três policiais militares foram assassinados em Belém.
Uma reunião da cúpula de segurança do Estado foi convocada pelo governador Helder Barbalho para tratar de medidas emergenciais depois da chacina. Em um vídeo publicado nas redes sociais, o governador diz que as ações de segurança pública não vão enfraquecer.
"Nós não vamos recuar. Se esta iniciativa, se esse sinistro ocorrido no bairro do Guamá é para intimidar as ações de segurança do Governo esqueçam, porque nós vamos continuar firmes e trabalhando para garantir o direito da população a ter paz e segurança com qualidade”, disse Helder.
A Polícia Civil já tem informações sobre os armamentos usados pelos criminosos durante a ação. Ainda não se sabe qual seria a motivação do crime, mas a polícia não descarta nenhuma linha de investigação. De acordo com a Segup, o policiamento com a presença da Força Nacional será reforçado no bairro do Guamá.
O Secretário de Segurança Pública, Uálame Machado, falou sobre uma possível relação dos crimes com milícias. “O inquérito foi instaurado ainda no domingo, ainda é recente para dar uma resposta final. A delegacia de homicídios é responsável pela investigação e várias linhas são investigadas todas elas com profundidade", revela
O secretário disse ainda, que a Polícia Militar também instaurou um procedimento interno para apurar se houve envolvimento de policiais no caso. A Segup também investiga se houve a participação de presos na ação criminosa.
Bairro recebeu Força Nacional
O Guamá é o bairro mais populoso de Belém e um dos sete da região metropolitana da capital paraense que receberam, em março, a Força Nacional, devido aos elevados níveis de criminalidade. Ao todo, 274 agentes fazem o patrulhamento nesses locais, batizados de territórios de pacificação pelo governo estadual. Segundo a gestão Helder Barbalho (MDB), houve queda no número de mortes no primeiro mês de atuação.
Blog do Xarope com informações G1/PA

Decreto de Bolsonaro que regulamenta uso e porte de armas no país libera compra de fuzil por qualquer cidadão

Documento permite que as pessoas consigam comprar arma produzida pela Taurus. Fuzil T4 foi criado em 2017 e se enquadra em novas especificações.
A compra do fuzil passou a ser possível a partir da nova classificação estabelecida pelos responsáveis pelo decreto. No documento, se aumenta em até quatro vezes o valor do poder de fogo de armas que podem ser adquiridas pelos civis.
A nova classificação inclui o fuzil T4, arma usada por forças táticas militares e produzida no Brasil pela empresa Taurus.
A Taurus confirmou ao Jornal Nacional que só espera a regulamentação do decreto para vender o T4 para civis. A empresa diz que já tem uma fila de duas mil pessoas querendo comprar o armamento na versão semiautomática. E que as armas poderiam ser entregues em até três dias depois da compra.
De acordo com o decreto, a arma poderá ser comprada por qualquer brasileiro.
Isso vai ser possível porque o decreto do governo federal, com novas regras para a posse e porte de armas no Brasil, mudou a classificação do armamento que passa a ser de uso permitido.
"O T4 é um fuzil de assalto, de uso militar policial. A versão que vai estar disponível para o civil não tem essa opção de rajada. É tiro a tiro. E essa, sim, se o cidadão cumprir todos os quesitos legais vai poder ter um desse em casa", explicou Benê Barbosa, especialista em armas e integrante do Movimento Brasil Livre.
A medição do poder de fogo de uma arma é feita pela quantidade de energia liberada no momento do disparo, a energia cinética.
Até antes da assinatura do decreto, os brasileiros só podiam comprar armas com energia cinética até 407 joules. Isso se refere a revólveres, de calibres 32 e 38, e pistolas de calibre 380.
O decreto sobe o limite para o uso de armas com 1.620 joules, ou seja, quatro vezes mais do que é estabelecido atualmente.
O T4, fabricado no Brasil, de calibre 5.56, tem força cinética de 1.320 joules.
Com isso, passam a ser permitidas pistolas de calibre ponto 40 — hoje autorizadas apenas para forças policiais —, as pistolas nove milímetros (de uso de policiais federais) e de calibre 45 (empregado pelos militares do Exército).
Armas autorizadas antes do decreto
Revólveres, de calibre 32 e 38
Pistolas de calibre 380
Armas liberadas com o decreto
Pistola de calibre ponto 40
Pistola nove milímetros
Pistola de calibre 45
Carabinas semiautomáticas
Fuzil T4
O Jornal Nacional pediu, desde sexta-feira (17), uma posição ao Ministério da Defesa e ao Palácio do Planalto.
O Ministério da Defesa não se pronunciou. Às 18h46 desta segunda-feira (20), o ministério pediu que a reportagem procurasse a Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC), organização militar do Exército que fiscaliza a produção e o comércio de material bélico.
Até o momento, não houve resposta.
No sábado (18), o Palácio do Planalto informou em nota que o fuzil é de uso restrito e, por isso, o cidadão não consegue comprá-lo.
Decreto questionado na Justiça
O jurista e especialista em armas Fabrício Rebelo afirma que o decreto permite a venda do fuzil para o cidadão comum.
"Por esses critérios que estão agora trazidos no decreto, esse fuzil, em sua configuração semiautomática, está enquadrado de acordo com as informações do próprio fabricante, que é quem informa a energia produzida pelo disparo, ele está enquadrado como de uso permitido", explicou.
O decreto das armas está em vigor desde o início de maio. Ainda não há um cronograma para regulamentação, mas, desde que foi anunciado, o decreto dividiu opiniões.
O Ministério Público Federal, em Brasília, pediu a suspensão do decreto. Atualmente, existem três ações contra o decreto na Justiça Federal e três no Supremo Tribunal Federal (STF).
Grupos que defendem o uso de armas pela população aprovam a venda de fuzil para civis.
"O criminoso nunca teve nenhum problema em adquirir nenhum tipo de arma e nenhum tipo de calibre, ou seja, ele não sofria nenhum tipo de restrição. O cidadão e até mesmo o policial, esse sim sempre sofreu esse tipo de restrição, porque ele não tinha acesso ao armamento condizente com o armamento que o criminoso tem acesso. Então, eu acho extremamente positivo por essa equiparação de forças", analisa Benê Barbosa.
O coordenador do Laboratório de Análise da Violência da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) diz que a venda de fuzil é um problema grave para a segurança pública.
"A venda de fuzis para população civil é uma medida extrema, que não existe em quase nenhum país no mundo, com exceção dos Estados Unidos, que representa um risco para a população na medida em que essas armas têm maior poder de destruição. Vai inclusive na contramão dos esforços feitos durante muito tempo para tentar retirar os fuzis das ruas brasileiras", comenta Ignácio Cano.
O professor teme a liberação pelo que representa o fuzil no Rio de Janeiro.
"Os fuzis vieram simbolizar, especialmente no Rio de Janeiro, a criminalidade violenta. Então, difundir fuzis significa que esses fuzis, com certeza, alguns deles, cairão nas mãos de criminosos ou serão usados em alguns crimes", explicou.

Detento é encontro morto dentro de cela no Presídio de Cucurunã

Resultado de imagem para presidio de santaremUm detento foi encontrado morto na manhã desta terça-feira, dia 21, dentro de uma cela no Presídio de Cucurunã, em Santarém, oeste do Pará.
Segundo informações repassadas à nossa reportagem, o nome do detento é Derivan Braz Silva. A Polícia já está investigando o caso. O IML foi acionado para fazer a remoção do corpo e verificar a causa da morte.
Blog do Xarope via RG 15/O Impacto