terça-feira, 4 de julho de 2023

Delegado de Uruará morre um dia após o baleamento; caso é investigado como homicídio

Delegado de Uruará, Luciano Francisco Ferreira. (Reprodução / Zé Dudu

Um homem foi preso em flagrante, um segue foragido, outro morreu em confronto com a polícia e o suspeito que foi baleado e estava internado também foi a óbito - diz Polícia Civil
O delegado da Polícia Civil de Uruará, Luciano Francisco Ferreira, morreu em consequência dos sete tiros que recebeu na madrugada de segunda-feira (3), enquanto estava na Praça Municipal da cidade, na companhia de dois investigadores. A informação foi repassada pela Polícia Civil que, em nota, confirmou que o caso passou a ser investigado como homicídio qualificado. Um suspeito foi preso até agora e um está foragido.
Além do preso e do foragido, a ação criminosa que resultou na morte do delegado envolveu outros dois suspeitos, somando quatro ao total, diz a nota da Polícia Civil. Um morreu em ação policial e o outro morreu no hospital, pois havia sido atingido por tiros na mesma ocasião em que o delegado. Sobre o foragido, a corporação afirma: "Diligências são realizadas para localizar o quarto envolvido no crime".
O suspeito que morreu em confronto com a polícia seria Flávio Bezerra Leite, de 24 anos, que foi alvejado em troca de tiros após ser localizado, ainda na tarde de segunda-feira, no Bairro Pimentolândia, conforme informações de Correio de Carajás.

Delegado de Conflitos Agrários é baleado no Pará; quadro de saúde é delicado, diz esposa

Delegado Luciano Francisco Ferreira foi alvejado a tiros em Uruará, no sudoeste do Pará — Foto: Reprodução













Polícia diz que servidor foi atingido 'durante uma intervenção policial' em Uruará, no sudoeste do Pará. Ele passou por cirurgia e está internado no Hospital Regional Público da Transamazônica.
O delegado da Polícia Civil, Luciano Francisco Ferreira, foi alvo de tiros em Uruará, no sudoeste do Pará. Ele foi atingido "durante uma intervenção policial", segundo a polícia, que não deu detalhes sobre a ação. O delegado está internado.
Os tiros teriam ocorrido na madrugada desta segunda-feira (3). O delegado e o suposto autor dos disparos foram levados para unidade de saúde da cidade após o ocorrido. A polícia não deu informações sobre a motivação da troca de tiros.
O servidor público foi atingido no abdômen, passou por intervenção cirúrgica e tem quadro clínico delicado, informou a esposa do delegado no início da tarde desta segunda. Ele será transferido para o Hospital Regional Público da Transamazônica.
Luciano Francisco Ferreira é titular da Delegacia Especializada de Conflitos Agrários em Altamira e integra a equipe da Operação Curupira, que realiza ações para desmobilizar ações ilegais contra o desmatamento no Pará, que está em Uruará.
O caso é investigado pela Delegacia de Uruará e diligências estão sendo realizadas para coletar mais informações sobre o ocorrido, de acordo com nota enviada pela Polícia Civil. 

Lutador de MMA que matou homem na saída de festa em Santarém é pronunciado pela justiça e vai a júri popular

O juiz Gabriel Veloso de Araújo, titular da 3ª
Vara Criminal de Santarém, julgou procedente a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), contra o lutador de MMA Rayendel Adriano Mota Nogueira, que espancou e causou a morte de Rodrigo Pacheco de Arruda, na madrugada do dia 20 de março deste ano, após a saída de uma festa no bar Coqueiro, no bairro do Aeroporto Velho, em Santarém, no oeste do Pará.
Durante a audiência de instrução e julgamento, que aconteceu na manhã desta segunda-feira (3), no Fórum de Santarém, o juiz manteve a prisão preventiva de Rayendel Adriano Mota Nogueira, que irá a júri popular pela morte de Rodrigo Pacheco. Foram colhidos os depoimentos das testemunhas de defesa e acusação, e o réu foi interrogado, mas se manteve em silêncio.
Em seu despacho, o juiz Gabriel veloso entende que Rayendel Adriano deve ser pronunciado pelo delito de homicídio qualificado por motivo fútil e meio que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima.
“Posto isso e por tudo mais que dos autos consta, julgo procedente a denúncia apresentada pelo Ministério Público, para, nos moldes do artigo 413, do Código de Processo Penal pronunciar o réu Rayendel Adriano Mota Nogueira pelo delito de homicídio qualificado por motivo fútil”, escreveu no seu despacho o magistrado.
Rayendel seguirá preso preventivamente, uma vez que, diante do reconhecimento da prova da materialidade e dos indícios suficientes de autoria. “A colocação do réu em liberdade pode gerar um descredito do Poder Judiciário tendo em vista a gravidade e a forma como o crime foi cometido em local público no entorno de uma festa”.
Segundo a decisão, em liberdade, o acusado poderá buscar alterar as versões das testemunhas a serem prestadas em plenário. “Eis que conhecedor de todas elas e de suas versões e por demonstrar ser uma pessoa que gera temor na comunidade em que o fato foi praticado como indicado nos depoimentos das testemunhas, assim indefiro ao acusado o direito de recorrer em liberdade dessa decisão”, decidiu o juiz Gabriel Veloso de Araújo.
O juiz Gabriel Veloso fez a análise das provas materiais e indícios de autoria:
"No presente caso é imputado ao acusado uma tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil e meio que dificultou ou impossibilitou a defesa do ofendido, por isso, a primeira questão a ser analisada é a existência de prova da materialidade dos delitos, e, nos autos encontro aludidas provas nos seguintes documentos: Laudo Necropsia Médico Legal nº 2023.04.000108-TAN (Id 96031877). Ultrapassada a questão da existência de prova das materialidades do delito passo a analisar a questão da existência de indícios suficientes de autoria, observando que o acusado usou seu direito ao silêncio, e, por isso, esse Juízo era buscar os indícios suficientes de autoria em outros elementos, quais sejam os vídeos anexados pela Autoridade Policial e nos depoimentos das testemunhas. Desta forma, através das informações trazidas pelas testemunhas é real a possibilidade de que tenha sido o acusado RAYENDEL ADRIANO MOTA NOGUEIRA o autor dos golpes que mataram a vítima Rodrigo Pacheco Arruda, e, com isso, encontro devidamente demonstrados os indícios suficientes de autoria".
Legítima defesa
"Desta forma, entendo ser impossível o acolhimento das teses alegadas pela defesa devendo todas essas questões serem levadas ao Juízo Natural, ou seja, o Colendo Tribunal do Júri. Por fim, cabe ser analisada a existência ou não das qualificadoras imputadas ao fato anotando que o Ministério Público do Estado do Pará lançou as qualificadoras do motivo fútil e do meio que dificultou ou impossibilitou a defesa do ofendido", concluiu magistrado.

Polícia Civil investiga assassinato de Policial Militar durante troca de tiros, em Belterra


Confronto entre um foragido do Maranhão e a policia resultou na morte de PM e de um foragido do estado do Maranhão.
A Polícia Civil segue com as investigações para esclarecer as circunstancias da morte de um Policial Militar após troca de tiros com um foragido do sistema penitenciário do estado do Maranhão. O caso aconteceu na tarde de sexta-feira (30), na comunidade São Francisco da Volta Grande localizada no KM 35, em Belterra, oeste do Pará.
"Informações inicialmente repassadas eram que o indivíduo chegou no veículo e desobedeceu uma ordem de comando do Policial Militar e sacado um revólver e realizado disparos. Foi nesse momento em que houve uma troca de tiro. O suspeito correu e tentou se esconder na mata, momento em que ele teria em tese sido capturado" esclareceu delegado.
O delegado informou que falta esclarecer como o suspeito, mesmo algemado, conseguiu pegar a arma e disparar contra os policias.
"Informações que chegaram é de que o suspeito teria sido algemado, ainda estamos apurando para saber como ele conseguiu se desvencilhar da algemação e atirado, matando um policial militar e lesionado o outro", completou o delegado William Richer.
O cabo Cleber, que foi baleado na perna durante a troca de tiros, ainda será ouvido e deve ajudar a esclarecer as circunstâncias do crime e toda a dinâmica.
O soldado Batista teria sido morto com um tiro no rosto, mas a polícia aguarda o resultado da perícia para saber quantos tiros foram disparados contra o militar.
O delegado William Richer informou também que diligências continuam sendo realizadas para tentar localizar imagens, áudio ou testemunhas que possam ajudar nas investigações.