domingo, 21 de julho de 2013

Familia de Luane Caroline não que mais delegado Jamil Kasseb no caso

"Criança de 5 anos morreu há pouco mais de um ano. Pais acusam negligência médica".
 
A família da menina Luane Caroline, morta há pouco mais de um ano, em Santarém, oeste do Pará, quando tinha apenas 5 anos de idade, disse que vai entrar na Justiça para pedir a troca do delegado que preside o inquérito. A exumação
do corpo da menina, que deveria ser feita neste sábado (20), às 7 horas da manhã, foi suspensa e será remarcada. A família da menina se dirigiu até o cemitério e ficou esperando por quase três horas a equipe do Centro de Perícias Científicas (CPC) Renato Chaves, mas ninguém apareceu.
Os pais da criança foram até a sede do CPC cobrar explicações sobre não terem sido comunicados a respeito da suspensão da exumação. A coordenadora, Estael Rejane, informou ao Portal Notapajos.com, na noite de sexta-feira (19), que a suspensão foi causada pela ampla divulgação ocorrida pela imprensa sobre o caso. Nesta manhã, foi uma funcionária do CPC quem informou à família sobre a decisão, mas não deu explicações. Além disso, foi informado à família que a responsabilidade em comunicar que a exumação tinha sido suspensa era do delegado responsável pelo caso, Jamil Kasseb, que não apareceu no local.
“Uma falta de respeito com toda a minha família, com o sentimento da gente. Estão brincando mais uma vez. A gente está aqui desde as seis horas da manhã, já não dormimos aflitos por causa disso. A gente chega e espera até quase dez da manhã”, desabafa o pai de Luane, Ladilson Rego. “O delegado Jamil não informou a gente. Mais uma vez vou pedir pro juiz que não quero mais o Jamil nesse caso. Quero que tirem ele porque, pra mim, ele está empatando”, protesta.
Luane Caroline tinha 5 anos e morreu no dia 16 de abril de 2012. Os pais alegam que houve negligência médica (Foto: Arquivo Pessoal)
Caso Luane: família vai pedir a Justiça troca de delegado
A família da menina Luane Caroline, morta há pouco mais de um ano, em Santarém, oeste do Pará, quando tinha apenas 5 anos de idade, disse que vai entrar na Justiça para pedir a troca do delegado que preside o inquérito.
Jamil vai dar explicação nesta segunda-feira
Luane Caroline morreu no dia 16 de abril do ano passado. No Boletim de Ocorrência, registrado pelos pais da criança, consta que houve negligência médica no atendimento. No documento, há ainda informação de que um técnico em enfermagem teria cometido um erro e aplicado óleo mineral na veia da criança, informação que na época foi contestada pela equipe técnica de enfermagem. O pedido de exumação foi feito ao Ministério Público Estadual pela advogada da família, Duciomara Cunha, no final do mês de abril deste ano. O MPE acatou a solicitação e pediu ao delegado Jamil Kasseb, responsável pelo inquérito, que comunicasse o Instituto Médico Legal (IML). O exame iria ajudar a identificar se a morte da criança foi causada pelo óleo mineral ou outro motivo, mas o cancelamento só aumenta a dor da família que, sem nenhuma explica teve que voltar pra casa mais uma vez sem respostas.
“Estamos esperando uma resposta da Justiça. Ta demorando. Mais de um ano. Essa resposta não é só pra família, é pra sociedade santarena. Aconteceu com a minha sobrinha, pode acontecer com o filho de qualquer pessoa”, declarou o tio de Luane, Paulo Lobato.
Inquérito policial instaurado não foi concluído. Segundo o delegado, a conclusão só será feita após a exumação do corpo.
Redação Notapajos com informações de Débora Rodrigues

Gravidez na adolescência, um triste e verdadeiro fato, irresponsabilidade ou descaso? Eis a questão



CARLOS CRUZ (Exclusivo para o Blog do Xarope)
Quando a flor desabrocha antes da hora, a árvore que ainda não foi nem formada, ainda no período de planta, dá frutos fora da estação. Sem o vegetal estar maduro, com certeza os frutos precoces serão produzidos sem orientação adequada. E então, tem início mais um problema social. Este com certeza requer mais cuidados que os demais, pois trata-se da gravidez na adolescência. Um triste e grave fato nos dias de hoje.


Muito se fala que a gravidez na adolescência, é um problema social, causado por que a televisão ás cinco da tarde mostra  a permissividade entre os jovens, como se fosse a coisa mais banal do mundo, com ou sem preservativo, “ a galera quer é curtir”. Outros mais experientes e “estudados” buscam justificativas na falta de diálogo que deveria ser uma constante entre pais e filhos, e principalmente filhas. Seja o que seja, ou a justificativa que houver, não encobre o fato; está diminuindo a faixa etária (idade), em que as meninas estão provando o amargo sabor do sexo, com consequências graves, que é gerar irresponsavelmente e colocar no mundo pequenos seres que tem na maioria das vezes um único destino; sofrer a sina de ter sido produzido antes da hora.


Eis o perfil de uma irresponsabilidade; o pai é um garoto, que está se formando, pensando em uma carreira brilhante depois de formado na faculdade, ou então na balada de sábado, ou na gata que conheceu através do facebook e que ele pensa em “pegar” o mais rápido possível. A mãe, sempre é uma garota que a princípio “curte” a gravidez, mas depois descobre que por conta do filho que não esperava, mas que engravidou e colocou no mundo, acabou perdendo sua liberdade. As baladas, os encontros e curtições, são deixados quase de lado, por “culpa” da criança que poderia muito bem se cuidar sozinha, porém teima em chorar o tempo todo, atrapalhando os planos de quem não estava preparada para ser mãe. Eis o fato real e corriqueiro...