sexta-feira, 19 de julho de 2013

Dejetos do matadouro municipal de Oriximinã estão sendo jogados no rio Trombetas

MatadouroDenúncias de risco de contaminação de carne bovina e da degradação do rio Trombetas, no Matadouro Municipal de Oriximiná, na região da Calha Norte, Oeste do Pará, levaram a Vigilância Sanitária a inspecionar o local. Após constar inúmeras irregularidades no abate de gado no Matadouro, fiscais da Vigilância Sanitária notificaram a prefeitura de Oriximiná.
A Vigilância Sanitária deu o prazo de 10 dias para que a prefeitura de Oriximiná coloque no padrão higiênico o matadouro municipal, que funciona às margens do rio Trombetas, em frente à cidade
Caso em 10 dias não seja regularizado a situação higiênica, o matadouro de Oriximiná será fechado. Há indícios de que dejetos dos animais, sangue e outras vísceras estariam sendo despejados no rio Trombetas.
Preocupada com a possibilidade da falta de carne bovina no Município, a população de Oriximiná cobra providências por parte da Prefeitura, para que atenda a demanda da Vigilância Sanitária.
Um morador denunciou que no ano passado surgiu uma conversa de que seria construído um novo Matadouro, em um outro local em Oriximiná, com recursos do Banco Mundial. “Eu, sinceramente não sei em que pé ficou. Pelo visto, não saiu do papel!”, reclama.

Durante o processo de abate, os animais passam por diversas etapas onde suas patas, rabo e cabeça são retirados, seu couro também e tudo é enviado para a área de interesse. As vísceras brancas, as vermelhas, a pele e a cabeça também são retiradas. Segundo os moradores, as referidas partes das sobras que não são enviadas para as feiras e mercados de Oriximiná, são jogadas no leito do rio Trombetas.
O governo do prefeito Luiz Gonzaga Viana ultimamente vem sendo alvo de várias denúncias feitas pela população e por órgãos ambientais, inclusive a população já foi por diversas vezes às ruas do Município pedir o impeachment de Luiz Gonzaga Viana.
MP ESTUDA DEMANDA DE COMUNIDADE QUILOMBOLA DE ALENQUER: A promotora de justiça Lilian Braga visitou esta semana a comunidade quilombola do Pacoval, no Município de Alenquer, Oeste do Pará, com a finalidade de ouvir os moradores. Na Promotoria de Justiça de Alenquer tramita um procedimento administrativo que averigua várias reivindicações dos remanescentes do quilombo. As demandas apresentadas serão discutidas em conjunto com o Ministério Público Estadual e Ministério Público Federal no Fórum de Comunidades Quilombolas que tem reuniões mensais na cidade de Santarém.
O quilombo do Pacoval fica há cerca de 53 quilômetros da sede do Município de Alenquer, onde abriga 236 famílias e, que tem hoje na pessoa do senhor Carmito, o grande instrutor e incentivador do Marambiré, dança religiosa em memória de São Benedito.
Fonte: RG 15/O Impacto

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