Dados do IBGE analisam padrão mínimo de infraestrutura básica, além do espaço físico suficiente para os moradores.
Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística revela que 26,2% da população paraense vive em habitações inadequadas, sem o padrão mínimo dos serviços de infraestrutura básica, além do espaço físico insuficiente para os moradores.
O adensamento excessivo, quando a residência possui mais de um morador por dormitório, foi uma das categorias que mostrou números elevados, registrando 13,8% do total de domicílios.
Os dados são da Síntese de Indicadores Sociais (SIS) do ano de 2017. Foram analisadas várias categorias, como adensamento excessivo, ausência de banheiro de domicílio, paredes externas construídas com materiais não duráveis e o ônus excessivo com aluguel, que permitem acompanhar a evolução das condições habitacionais da população.
A pesquisa mostrou que 12,9% da população não possui banheiro para utilização própria, devido aos custos da construção de mais um pavimento na residência. A categoria seguinte registrou que 3,4% dos moradores utilizam materiais para a construção que não seja de alvenaria, taipa revestida e madeira.
Já com relação ao ônus excessivo com aluguel, situação onde o valor do aluguel do domicílio iguala ou supera 30% do rendimento domiciliar, marcou 2,5% dos residentes, indicando que os custos da moradia podem estar comprometendo outras necessidades das famílias.
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