O ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União, determinou a devolução de valores gastos com diárias e passagens de procuradores da extinta Operação Lava Jato.
De acordo com o ministro, o modelo de funcionamento do grupo de trabalho “viabilizou uma indústria de pagamento a certos procuradores escolhidos a dedo, o que é absolutamente incompatível com as regras que disciplinam o serviço público brasileiro”.
Com base na Lei da Ficha Limpa, a ação pode tornar o ex-coordenador da força-tarefa no Paraná, Deltan Dallagnol, e o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot inelegíveis, os dois avaliam uma candidatura em 2022.
Ao anunciar a renúncia ao cargo de procurador da República, Dallagnol disse que pode “fazer mais pelo país fora do Ministério Público”, ele terá, ainda, seu “papel” analisado na identificação dos procuradores que propuseram o modelo do grupo de trabalho da operação.
Rodrigo Janot, por ter autorizado a constituição da força-tarefa, também vai apresentar esclarecimentos, “considerando não haver descartada a possibilidade de ela ter sido criada com o viés de beneficiar os procuradores envolvidos”.
Também serão chamados para prestar informações no processo procuradores-gerais e os secretários-gerais que deram aval aos pagamentos das diárias e passagens.
Com informações Pleno News
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