Para saber a opinião dos paraenses sobre a recente medida do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de taxar os produtos brasileiros em 50%, a Doxa realizou uma pesquisa no estado do Pará através de WhatsApp e e-mails, atingindo uma amostra de 1.200 entrevistados. A pesquisa foi realizada no período de 12 a 14 de julho.
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Presidente dos Estados Unidos da América Donald Trump |
Inicialmente, Doxa indagou se os entrevistados estavam cientea rs decente decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de taxar em 50% os produtos brasileiros.
A pesquisa mostra que os paraenses têm conhecimento dessa medida: 99,0% responderam positivamente; apenas 1,0% não tomou ciência do fato.
INJUSTA:
A grande maioria dos paraenses, 73,7%, consideraram a taxação como injusta.
Outros 22,1% acharam justa.
RETALIAÇÃOAlém de considerar injusta, os paraenses acreditam que o principal motivo dessa medida foi a retaliação por ações do STF contra Bolsonaro, correspondendo a 47,4% das citações.
Outros 30,5% afirmaram que foi uma reação política ao governo de Lula.
21,1% disseram que o motivo foi de pressão econômica e protecionismo comercial.
CHOQUE ECONÔMICO
Para 83,0% dos entrevistados, o anúncio da taxação de Donald Trump ao Brasil afetou a economia brasileira.
LEI DA RECIPROCIDADE
O governo brasileiro reagiu a esse anúncio, afirmando que aplicará a Lei da Reciprocidade, ou seja, também poderá taxar produtos norte-americanos.
67,4% dos paraenses entrevistados consideraram a medida do governo brasileiro adequada e firme.
Outros 21,1% consideraram fraca. Já 9,5% acharam exagerada.
CONFIANÇARELAÇÃO COM OS ESTADOS UNIDOS
A capacidade do governo Lula de lidar com essa taxação foi testada na pesquisa.
60,0% dos paraenses confiam na capacidade do governo em resolver essa situação.
Por outro lado, 31,6% não confiam. Outros 8,5% não se manifestaram
IMAGEM DE LULA
A pesquisa foi se deslocando para saber o impacto na imagem do presidente Lula.
De acordo com os números, para 60,0% dos paraenses, essa postura do governo brasileiro melhorou a imagem do presidente Lula.
Piorou para 28,4%. Outros 11,6% disseram que essa postura não muda em nada.
ALIANÇA COM A CHINA
Diante de todo esse acontecimento, 47,4% dos paraenses sugerem que o governo brasileiro deve reforçar aliança com outros países, especialmente a China e países da união europeia.
Outros 43,2% sugerem a negociação diplomática.
Há um percentual de 4,2% que querem um confronto comercial direto com os EUA.
PREÇOS ALTOS
Para 58,9% dos entrevistados, os preços dos produtos alimentícios praticados no Brasil já são muito caros.
28,4% consideram médio e 11,6% afirmam que os preços estão dentro do padrão.
POPULARIDADE DE LULA
Para 55,8% dos paraenses entrevistados, essa crise com os EUA afeta positivamente a popularidade de Lula no Brasil.
Afeta negativamente para 29,5%. Mas, para outros 13,7% não vai fazer diferença.
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
A maneira como o presidente Lula vem lidando com as relações internacionais é aprovado por 61,1% dos paraenses; enquanto 35,8% desaprovam o modo como o presidente se relaciona internacionalmente.
SOBERANIA
Ao final, Doxa quis saber como o paraense definiria em uma palavra a postura do Brasil diante dos EUA nesse episódio.
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