O segredo da poção, uma mistura de ervas, é guardado a sete chaves. Para o morador das margens do rio Amazonas, em Óbidos, revelar a receita seria trair a confiança de sua ancestralidade.
Chico da Cobra e a poção que cura picada de animal peconhento : Créditos : O Boto |
Sua arma secreta é uma poção de cor alaranjada, passada de geração em geração, um antídoto que enche de esperança os que chegam em busca de atendimento.A fama de Chico vai além.
Apesar de ser tratado como um curandeiro sem instrução formal, ele carrega consigo uma coleção de ofícios e cartas de médicos e prefeitos relatando suas curas milagrosas.
No entanto, o segredo da poção, uma mistura de ervas, é guardado a sete chaves. Para ele, revelar a receita seria trair a confiança de sua ancestralidade.Chico das Cobras é destaque da matéria especial deste mês do site O Boto, de Alter do Chão, editado por Susan Gerber Barata. Para acessar o conteúdo original clique AQUI.
A história de Chico traz à tona um confronto entre a cura tradicional e a ciência moderna.
Enquanto os médicos carecem da identificação exata do animal para cuidar do soro correto, Chico confia em seu olhar experiente para diagnosticar e tratar.
Muitos que recorrem a ele já perdidos as esperanças nos tratamentos convencionais, e ele os acolhe com seu conhecimento.
Chico vive em uma casa de palafitas às margens do rio Amazonas, construída com suas próprias mãos.
Além de curandeiro, é carpinteiro habilidoso.
A história de Chico se cruza com a biodiversidade amazônica, um tesouro de conhecimento e recursos ainda pouco explorados.
A fitoterapia tradicional, como a sua, desafia as convenções científicas e levanta questões éticas e legais.Chico, descendente de indígenas, representa um elo perdido entre a ancestralidade e a modernidade. Sua luta, que já dura 15 anos, está documentada em uma pasta verde recheada de carimbos e declarações de apoio.
Apesar dos obstáculos, ele continua desafiando preconceitos e provando, a cada cura, o valor do conhecimento herdado.
Por trás da figura simples, Chico guarda um mundo de segredos, histórias e desafios.
A Amazônia ainda não conhece a extensão de seus próprios tesouros, mas figuras como Chico mantêm viva a chama de um saber que pode ser perdido se não for preservado.
Para ele, a cura vai além da ciência: é um ato de fé, de conexão com a terra e de amor pelo próximo.
*Fotos: O Boto
Apesar de ser tratado como um curandeiro sem instrução formal, ele carrega consigo uma coleção de ofícios e cartas de médicos e prefeitos relatando suas curas milagrosas.
No entanto, o segredo da poção, uma mistura de ervas, é guardado a sete chaves. Para ele, revelar a receita seria trair a confiança de sua ancestralidade.Chico das Cobras é destaque da matéria especial deste mês do site O Boto, de Alter do Chão, editado por Susan Gerber Barata. Para acessar o conteúdo original clique AQUI.
A história de Chico traz à tona um confronto entre a cura tradicional e a ciência moderna.
Enquanto os médicos carecem da identificação exata do animal para cuidar do soro correto, Chico confia em seu olhar experiente para diagnosticar e tratar.
Muitos que recorrem a ele já perdidos as esperanças nos tratamentos convencionais, e ele os acolhe com seu conhecimento.
Chico vive em uma casa de palafitas às margens do rio Amazonas, construída com suas próprias mãos.
Além de curandeiro, é carpinteiro habilidoso.
A história de Chico se cruza com a biodiversidade amazônica, um tesouro de conhecimento e recursos ainda pouco explorados.
A fitoterapia tradicional, como a sua, desafia as convenções científicas e levanta questões éticas e legais.Chico, descendente de indígenas, representa um elo perdido entre a ancestralidade e a modernidade. Sua luta, que já dura 15 anos, está documentada em uma pasta verde recheada de carimbos e declarações de apoio.
Apesar dos obstáculos, ele continua desafiando preconceitos e provando, a cada cura, o valor do conhecimento herdado.
Por trás da figura simples, Chico guarda um mundo de segredos, histórias e desafios.
A Amazônia ainda não conhece a extensão de seus próprios tesouros, mas figuras como Chico mantêm viva a chama de um saber que pode ser perdido se não for preservado.
Para ele, a cura vai além da ciência: é um ato de fé, de conexão com a terra e de amor pelo próximo.
*Fotos: O Boto
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