PM do Amazonas descarta existência de grupos de extermínio no estado. Em três dias, 37 pessoas foram assassinadas.
As polícias civil e militar do Amazonas deram explicações, nesta segunda-feira (27), sobre a investigação da série de assassinatos em Manaus, há pouco mais de uma semana. Até agora, nenhum suspeito foi preso.
As polícias civil e militar do Amazonas deram explicações, nesta segunda-feira (27), sobre a investigação da série de assassinatos em Manaus, há pouco mais de uma semana. Até agora, nenhum suspeito foi preso.
A Polícia Civil afirmou que está analisando alguns vídeos gravados por câmeras de segurança que ficavam próximas aos locais dos assassinatos.
"Algumas informações estão sim batendo com carros semelhantes, mas não podemos afirmar ainda que sejam os mesmos carros. Estamos ainda apurando melhor as informações", afirmou a delegada Sancha Sodré.
O comando da Polícia Militar do Amazonas falou sobre os crimes ao Fantástico do último domingo (26). O comandante da PM tratou a série de mortes como um fato lamentável.
Fantástico: O senhor não considera esse número de 37 mortos uma chacina?
Cel. Gilberto Gouvêa (comandante da PM-AM): O que você considera chacina?
Fantástico: 37 mortos...
Cel. Giberto Gouvêa: Exatamente. É um problema muito sério. Infelizmente, é um fato que nós não queremos vivenciar jamais.
Sobre a suspeita da participação de policiais militares nos crimes, o comandante voltou a afirmar nesta segunda que não acredita na existência de um grupo de extermínio na corporação. "Vale ressaltar que as acusações contra a Polícia Militar são sem provas. Até o momento, não nos foi revelado qualquer prova contra policial militar envolvido nesse tipo de prática", declarou Gouvêa.
Um homem que teve acesso à investigação falou com o Fantástico no domingo (26). Ele afirma que os assassinos são da polícia. “Toda vez que é morto um policial militar, eles se reúnem e saem matando pessoas para vingar a morte do policial militar. São de cinco a seis grupos de policiais militares. Na hora dos homicídios, as viaturas não passam nos locais onde ocorrerão as mortes. Eles geralmente matam traficantes, homicidas, mas dessa vez quem estava na frente deles eles saíram matando”, disse.
"Algumas informações estão sim batendo com carros semelhantes, mas não podemos afirmar ainda que sejam os mesmos carros. Estamos ainda apurando melhor as informações", afirmou a delegada Sancha Sodré.
O comando da Polícia Militar do Amazonas falou sobre os crimes ao Fantástico do último domingo (26). O comandante da PM tratou a série de mortes como um fato lamentável.
Fantástico: O senhor não considera esse número de 37 mortos uma chacina?
Cel. Gilberto Gouvêa (comandante da PM-AM): O que você considera chacina?
Fantástico: 37 mortos...
Cel. Giberto Gouvêa: Exatamente. É um problema muito sério. Infelizmente, é um fato que nós não queremos vivenciar jamais.
Sobre a suspeita da participação de policiais militares nos crimes, o comandante voltou a afirmar nesta segunda que não acredita na existência de um grupo de extermínio na corporação. "Vale ressaltar que as acusações contra a Polícia Militar são sem provas. Até o momento, não nos foi revelado qualquer prova contra policial militar envolvido nesse tipo de prática", declarou Gouvêa.
Um homem que teve acesso à investigação falou com o Fantástico no domingo (26). Ele afirma que os assassinos são da polícia. “Toda vez que é morto um policial militar, eles se reúnem e saem matando pessoas para vingar a morte do policial militar. São de cinco a seis grupos de policiais militares. Na hora dos homicídios, as viaturas não passam nos locais onde ocorrerão as mortes. Eles geralmente matam traficantes, homicidas, mas dessa vez quem estava na frente deles eles saíram matando”, disse.
A série de execuções começou depois da morte do sargento da PM Afonso Camacho durante um assalto há pouco mais de uma semana. Em três dias, 37 pessoas foram assassinadas. Outras 17 ficaram feridas.
Os crimes foram em lugares diferentes de Manaus. Em quase todos os boletins de ocorrência, horários aproximados e a denúncia de que os tiros partiram de veículos parecidos.
Uma das vítimas da sequência de mortes em Manaus é Édipo Viana Souza de 26 anos. Ele morava na Rua Marizal, no bairro Santo Antônio. As marcas dos tiros estão pelo muro. Aos poucos, os vizinhos começam a falar sobre assunto. "Um caso terrível aqui. O rapaz estava sentado aí nesse canto aí, era uma onze e meia da noite, os rapazes chegaram com um carro e atiraram”, conta uma testemunha.
Os crimes foram em lugares diferentes de Manaus. Em quase todos os boletins de ocorrência, horários aproximados e a denúncia de que os tiros partiram de veículos parecidos.
Uma das vítimas da sequência de mortes em Manaus é Édipo Viana Souza de 26 anos. Ele morava na Rua Marizal, no bairro Santo Antônio. As marcas dos tiros estão pelo muro. Aos poucos, os vizinhos começam a falar sobre assunto. "Um caso terrível aqui. O rapaz estava sentado aí nesse canto aí, era uma onze e meia da noite, os rapazes chegaram com um carro e atiraram”, conta uma testemunha.
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