Nível do rio Tapajós está 1,72m mais baixo nestes primeiros dias de setembro em comparação com o mesmo período de 2023, o que acende um alerta na população e nas autoridades.
s efeitos do fenômeno climático El Niño, associados com as mudanças climáticas globais, estão provocando reações em cadeia por todo o mundo. No Brasil, em especial no Pará, não é diferente. Queimadas, altas temperaturas, secas de rios e outras ocorrências registradas na natureza estão gerando um grande desequilíbrio ambiental e impactando na vida de milhões de pessoas.Em Santarém, no oeste do Pará, a diminuição do nível do rio Tapajós tem assustado os moradores e as autoridades municipais. Isso porque os boletins diários de medição do nível do rio, feitos pela Defesa Civil, apontam uma baixa histórica para os primeiros dias de setembro.CONTEÚDO RELACIONADO:Servidor do MPF é preso no Pará por golpe de R$ 20 milhões.PF mira grupo que incitava atos antidemocráticos no Pará
Segundo o boletim de quinta-feira (5), o nível do rio Tapajós era de 2,63 metros, cada vez mais próximo da cota de alerta, que é de 2,10 metros.A situação piora se comparar a medição do dia 5 de setembro de 2024 com a mesma data em 2023, onde é registrada uma diferença de 1,72m de um ano para o outro. E se comparado com 2015, a média de 2024 é 3,47 metros menor.A baixa no nível do rio já tem impactos visíveis na navegação, no abastecimento de água e na agricultura. A diminuição da vazão do rio Tapajós compromete o transporte fluvial, principal meio de locomoção da população na região.
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