sexta-feira, 22 de agosto de 2025

PREFEITO JOSÉ MARIA SANCIONA LEI QUE MANTÉM NOME TRADICIONAL DO PARQUE DA CIDADE EM SANTARÉM

Zé Maria Tapajós tem gesto que comprova suas disposição em manter diálogo com segmentos da sociedade civil
Prefeito de Santarém José Maria Tapajós 

O Prefeito Zé Maria Tapajós deu fim à polêmica que envolvia a tentativa de renomear o Parque da Cidade, em Santarém, no oeste do Pará. 
Foi publicado no Diário Oficial dos Municípios nesta sexta-feira (22), o ato do gestor que sanciona a Lei nº 22.611/2025, que revoga a anterior, a qual havia batizado o espaço como Parque Municipal Anivaldo Juvenil do Vale, e confirma a nomenclatura tradicional do espaço como Complexo de Esporte e Lazer do Parque da Cidade.
A decisão, considerada uma vitória da sociedade santarena, encerra um capítulo conturbado da política local e reafirma o poder da participação popular na defesa dos símbolos coletivos.
No dia 1º de julho, a Câmara Municipal de Santarém aprovou de forma discreta o projeto de lei de autoria do Executivo que alterava o nome do Parque da Cidade para homenagear o ex-deputado federal Anivaldo Juvenil do Vale. A mudança pegou a população de surpresa e provocou forte reação negativa nas redes sociais.
A proposta foi criticada por ter sido aprovada sem debate público, e por tentar substituir um nome já consolidado no imaginário santareno por uma homenagem política. 
O Portal OESTADONET se posicionou contra a medida desde o primeiro momento, por meio de editorial publicado no dia 2 de julho, alertando que a renomeação "desrespeitava a memória coletiva da cidade".
Diante da repercussão, o prefeito chegou a declarar que não sancionaria a lei, mas recuou temporariamente da decisão. Agora, com a sancionada Lei nº 22.611, o caso está definitivamente encerrado.
O texto da nova lei mantém o nome popularmente utilizado, Parque da Cidade, e oficializa a nomenclatura do seu espaço esportivo como "Complexo de Esporte e Lazer do Parque da Cidade". A área está localizada entre a Avenida Sérgio Henn e a Rua do Bosque, abrangendo também a Travessa Bartolomeu de Gusmão e a Avenida Barão do Rio Branco, e é hoje um dos principais pontos de encontro e lazer dos santarenos.
A resistência da sociedade civil, o engajamento nas redes e a cobertura crítica da imprensa demonstraram, mais uma vez, que a participação cidadã é essencial para a preservação de espaços públicos e simbólicos.
A tentativa de renomeação, vista por muitos como um gesto político desnecessário, mobilizou moradores, ativistas e comunicadores locais, todos unificados na defesa de um nome que nasceu do uso coletivo e espontâneo da população: Parque da Cidade.
O editorial do OESTADONET frisava: “O nome Parque da Cidade já está consagrado entre os santarenos, e não por obra do acaso, mas por uma escolha natural, feita pela própria comunidade.”
Essa posição foi confirmada pela nova legislação municipal, que revoga expressamente a Lei nº 22.609/2025, que havia oficializado o nome do ex-deputado.
Com a nova lei em vigor, o Parque da Cidade mantém o nome que nunca precisou de decreto para ser reconhecido, pois já havia sido batizado pelo próprio povo. 
Uma lição sobre pertencimento, democracia e a importância dos símbolos urbanos.
Fonte: Ostadonet 

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