Supostas irregularidades
Ana Júlia diz acusaçõestem cheiro de marmita requentada
Em seu blog, a ex-governadora Ana Júlia Carepa aponta que “um forte cheiro de marmita requentada exalou na redação da revista Época em Brasília”. Ela se refere às supostas irregularidades na aplicação de R$ 77 milhões dos R$ 366 milhões emprestados pelo seu governo junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que repercutiram nacionalmente na edição da revista Época desta semana.
Na reportagem, a publicação questiona a idoneidade da ex-governadora para assumir a diretoria financeira da Brasilcap, subsidiária do Banco do Brasil que opera títulos de capitalização, com vencimentos na ordem de R$ 30 mil, para a qual foi indicada no final do ano passado.
A reportagem relembra que a Auditoria Geral do Estado (AGE) apontou irregularidades em empréstimos contraídos pela gestão de Ana Júlia - R$ 366 milhões com o BNDES e R$ 100 milhões com o Banco do Brasil. Ainda segundo a revista, ao verificar a prestação de contas da aplicação dos empréstimos, os auditores não conseguiram desvendar o paradeiro de R$ 77 milhões.
Após confronto das prestações de contas, do BNDES e do BB, a revista afirma que 16 notas fiscais, emitidas por três empresas contratadas para as obras, apareceram nos dois processos. “Para justificar despesas diferentes, o governo apresentou as notas fiscais duas vezes. Juntas, elas somam os R$ 77 milhões, cujo destino os auditores da AGE tentam rastrear. Um dado relevante, segundo a AGE: as duas prestações de contas foram feitas por órgãos diferentes. Uma foi apresentada pela Secretaria de Projetos Estratégicos, no caso do financiamento do BB, e a outra pela Secretaria da Fazenda, no caso do BNDES”.
A ex-governadora reafirma em seu blog que os valores identificados pela AGE como supostamente decorrentes de sobreposição de notas fiscais, no montante R$ 76.945.888,16, “estão comprovados no item FDE-Fundo de Desenvolvimento do Estado, do referido quadro da página 337, que destinou recursos aos municípios no valor de R$ 68.984.289,60 e emendas parlamentares no valor de R$ 10.598.163,39, através de convênios no valor total de R$ 79.582.452,99, por meio do qual foram atendidos 81 municípios”.
Ainda segundo ela, nos próprios relatórios oficiais do governo do Estado, 017/AGE, 020/AGE e no levantamento de informações sobre Operação de Crédito junto ao BNDES/PEF II realizado pela Sepof, apresentam divergências quanto a valores e aplicação dos recursos decorrentes da referida. “Contudo, todas elas chegam à conclusão que a totalidade dos recursos recebidos foi devidamente aplicada”.
SIAFEM
Ressalta ainda que os relatórios da AGE acusam sem provas o governo anterior de ter desviado os R$ 77 milhões, pois não comprovam essa destinação com as Ordens Bancárias (OB) dos pagamentos, pois, para cada pagamento é obrigatório constar no Siafem uma Nota Fiscal vinculada a uma única Ordem Bancária.
Ressalta ainda que os relatórios da AGE acusam sem provas o governo anterior de ter desviado os R$ 77 milhões, pois não comprovam essa destinação com as Ordens Bancárias (OB) dos pagamentos, pois, para cada pagamento é obrigatório constar no Siafem uma Nota Fiscal vinculada a uma única Ordem Bancária.
“Desafiamos o governo Jatene a apresentar as Ordens Bancárias que deram origem ao suposto desvio de recursos”, diz Ana Júlia, lembrando que todas as denúncias foram respondidas pela bancada de deputados do PT na AL.
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