Formação de quadrilha
Preso acusado de sequestrar pecuarista em Senador José Porfírio
"O preso é ex-funcionário do pai da vítima, que também é pecuarista e mora em Altamira. Para sequestrá-lo, um dos bandidos chegou à residência dele chamando-o pelo nome".
Está
preso, em Senador José Porfírio, sudoeste do Pará, Vanilso Cardoso
Pimentel, acusado dos crimes de sequestro e formação de quadrilha. A
prisão do acusado foi realizada no dia de ontem pela equipe da Polícia
Civil local sob comando do delegado Vinicius Sousa Dias durante a
operação denominada "C4". No último dia 28 de novembro, por volta de
23:00 horas, ele participou, juntamente com outros três comparsas, de um
esquema para sequestrar o pecuarista Romualdo Nunes. A vítima foi
retirada de sua residência, em Senador José Porfírio, pela quadrilha
armada.
Os sequestradores aproveitaram ocasião
em que a cidade estava sem energia elétrica para cometer o crime. O
preso é ex-funcionário do pai da vítima, que também é pecuarista e mora
em Altamira. Para sequestrá-lo, um dos bandidos chegou à residência dele
chamando-o pelo nome. Ao abrir a porta da casa, a vítima foi rendida
por outro homem armado. Em seguida, um terceiro homem apareceu. Os três
colocaram a vítima no próprio carro e seguiram em direção ao município
de Altamira. Durante o trajeto, outro carro acompanhou o percurso no
apoio ao bando. Nesse veículo, conforme as investigações, estava
Vanilso.
Os criminosos mantiveram o pecuarista em
cárcere privado e passaram a exigir dele a quantia de R$ 500 mil,
alegando que o pai havia adquirido o valor, no dia anterior, como
resultado de um negócio.
O inquérito foi aberto pelo delegado da
Delegacia de Senador José Porfírio, Vinícius Sousa Dias, que aprofundou
as investigações até localizar e apreender um veículo que teria sido
usado no sequestro. Ainda, durante a apuração dos fatos, foram ouvidas
várias testemunhas que auxiliaram na identificação do acusado. Vanilso
trabalhou para o pai de Romualdo, como operador de máquinas pesadas. Com
base nas provas, o delegado representou pela prisão temporária, pelo
prazo de 30 dias, cujo mandado foi concedido pelo juiz da Comarca.
Ainda, de acordo com o delegado, informações repassadas por pessoas da
comunidade foram fundamentais para a elucidação do crime, identificação e
prisão do envolvido. As investigações prosseguem para se localizar
outros envolvidos no ação criminosa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Participe do Blog do Xarope e deixe seus comentários, críticas e sugestões.