As ações foram provenientes de denuncias feitas
pelos conselheiros tutelares do município. Após investigação, o promotor de
justiça entrou com o pedido de ação por ato de improbidade administrativa, bem
como, requerimento para apurar irregularidades na entidade denominada “Casa
de Acolhimento de Novo Progresso”, com afastamento cautelar do secretário e
da coordenadora responsável pela entidade, Lúcia Rosely Sousa Viana.
O secretário deverá também responder à ação penal
pelo crime de usurpação de função pública, pois praticou atos de competência
exclusiva do juízo de Novo Progresso.
Segundo do promotor de justiça, Maurim Vergolino, o secretário vinha desligando e entregando para terceiros, crianças e
adolescentes acolhidos institucionalmente na Casa de Acolhimento de Novo
Progresso, sem autorização e mesmo sem comunicação prévia.
Um dos relatos feito pelos conselheiros tutelares
em junho de 2013 ao MP, foi o desligamento de uma menor de 5 anos da entidade,
sob autorização do secretário municipal. A criança foi entregue a sua
responsável que a mantinha sobre violência e maus tratos, portanto, reincidindo
a criança em situação de risco da qual havia sido retirada.
Outro caso registrado foi a entrega de duas
crianças acolhidas a uma pessoa que não era parente, sem ouvir a Justiça e o
Ministério Público do Estado.
O promotor Maurim Vergolino pediu na ação civil por
improbidade ao Juiz do município de Novo Progresso, a condenação do secretário,
a perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco
anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração
percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber
benefícios ou incentivos fiscais.
Fonte Blog do Xarope via Folha do Progresso
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