domingo, 14 de fevereiro de 2021

Enfermeira Rebeka Fonseca de Rurópolis que caminhou espurando maca na Transamazônica recebe homenagens

A enfermeira de 24 anos contou que atua exclusivamente no setor de isolamento Covid-19 no Hospital Municipal de Rurópolis. Rebeka é natural de Monte Alegre e se formou na Universidade Estadual do Pará (Uepa).

Formada e atuando há pouco mais de um ano, a enfermeira Rebeka Fonseca de 24 anos protagonizou uma das cenas mais impactantes desde o início da pandemia do novo coronavírus. Ela é a enfermeira que aparece empurrando uma paciente na maca pela BR-163. 
O ato de amor e coragem rendeu à Rebeka homenagens especiais.
Crianças que viram a enfermeira empurrando a maca pela rodovia escreveram uma cartinha como forma de homenagear Rebeka e o motorista da ambulância.
“Parabéns pela atitude carinhosa e corajosa que vocês tiveram por uma pessoa que não conheciam. O mundo precisa de mais pessoas assim. Obrigada, que Deus abençoe”, dizia a cartinha assinada por Yasmin e Sabrina.
Cartinha entregue para enfermeira e motorista da ambulância — Foto: Arquivo pessoal
Rebeka estava em uma ambulância, levando uma paciente com Covid-19 para o Hospital Regional do Tapajós, em Itaituba, quando tiveram que interromper a viagem por conta da obstrução da rodovia que estava repleta de carretas aguardando para também fazer a travessia.
Preocupados com o tempo que demorariam no congestionamento e temendo que a reserva de oxigênio acabasse, a enfermeira precisou descer da ambulância para levar a paciente a pé até a balsa. Rebeka empurrou e caminhou com a maca por, cerca de, 2 KM.
A cena acabou sensibilizando os presentes que realizaram uma mobilização para que a ambulância passasse para a equipe concluir a transferência da paciente que mesmo tendo oscilações na saturação de oxigênio, apresentou quadro estável.
A enfermeira de 24 anos contou que atua exclusivamente no setor de isolamento Covid-19 no Hospital Municipal de Rurópolis. Rebeka é natural de Monte Alegre e se formou na Universidade Estadual do Pará (Uepa).
Profissionais de saúde que fizeram o transporte de paciente pela BR-163 — Foto: Arquivo pessoal

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