Jussara Paixão prestou depoimento ao delegado William Richer na manhã deste sábado (25). Jovem apontado como pivô da rivalidade entre as duas também foi ouvido pela polícia.
Durou mais de 2 horas a permanência de Jussara Nadiny Paixão na delegacia de Polícia Civil em Santarém, no oeste do Pará, para prestar depoimento sobre o caso que resultou na morte de sua rival, Líbia Tavares. À polícia, a suspeita contou que acelerou o carro por medo de ser agredida.
O delegado que preside o inquérito do caso, William Richer, contou que Jussara deu sua versão e contou que a confusão teria iniciado em um bar onde ela estava. Líbia e a irmã estavam no mesmo local, e a suspeita e a vítima teriam se desentendido no bar.
Após saírem do bar, as jovens se encontraram na rua. Líbia, a irmã e os amigos que estavam em um veículo acreditavam estarem sendo perseguidos por Jussara, o que segundo a suspeita não era verdade. A jovem contou à polícia que permaneceu dentro do veículo e que só acelerou porque estava com medo de ser agredida pelos ocupantes do outro carro onde Líbia estava.
o advogado de Jussara Paixão, Amil Oliveira contou que a defesa já tem um vídeo que mostra o momento do atropelamento e que as imagens são condizentes com o depoimento da suspeita.
“Muito foi falado, muito foi questionado deturpando o que de fato aconteceu, e isso vai ficar provado com o relatório e com o vídeo. Estamos acompanhando o inquérito de perto”, disse o advogado de Jussara.
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